tag:blogger.com,1999:blog-38054227805923763462024-03-05T13:16:30.984-08:00Perfume de MorganaDomme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.comBlogger23125truetag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-29839565681752970022021-03-02T17:38:00.004-08:002021-03-02T19:26:55.765-08:00LET IT BLEED!!!<span style="color: #990000; font-family: verdana;"><i><span style="text-align: justify;"> "</span><span style="background-color: white; text-align: justify;">And in my world of temptation</span><br /><span style="background-color: white; text-align: justify;">I will wait for you</span><br /><span style="background-color: white; text-align: justify;">I'll show you all the pleasures</span><br /><span style="background-color: white; text-align: justify;">There's so much we can do</span><br /><span style="background-color: white; text-align: justify;">Don't be afraid my darling</span><br /><span style="background-color: white; text-align: justify;">Let me be your guiding light</span><br /><span style="background-color: white; text-align: justify;">Don't be afraid my darling</span><br /></i></span><div style="text-align: left;"><span jsname="YS01Ge" style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><i>There's no reason for you to hide..."</i></span></div></span></div><div><span jsname="YS01Ge" style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><i><br />(Bloody Pleasures - Blutengel)</i></span></div><div style="color: #202124; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: verdana;"><br /></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O convite para escrever um textinho curto sobre<i> Needle Play</i> foi o estímulo que faltava pra eu escrever esse texto que está há anos guardado na minha gavetinha imaginária...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se tem um substantivo que quase 100% das pessoas que me conhecem, atribuem a mim, é SANGUE. Domme Vampira, Rainha Sangrenta, essas são algumas das alcunhas mais musicais pelas quais sou chamada. E o motivo, é óbvio: A minha paixão por sangue.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nesse post, eu quero trazer você pra um bate papo sobre as dores e as delícias de ter um fetiche tão marginalizado, ao menos, da forma que eu conheço. Visceral, repulsivo. Não quero falar do sangue que escapa da bunda quando uma sessão de <i>impact play</i> se prolonga. O papo aqui é sobre <b>FAZER SANGRAR</b>. Isso é <i>blood play:</i> práticas que têm como objetivo, fazer sangrar <b>DELIBERADAMENTE</b>. </span><span style="font-family: verdana;">Quero falar um pouco sobre as técnicas que envolvem as diversas práticas que compõem esses chamados "jogos de sangue" e os protocolos que podemos utilizar pra torná-los mais "seguros" e prazerosos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mas, antes, permita-me te apresentar o meu mundo, e como foi que eu cheguei até aqui...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><b>Capítulo 1 - O batismo de sangue</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1993, um filme estrelado pela Madonna explodiu em popularidade e escândalo, devido ao seu teor nada convencional. Em se tratando de Madonna, era de se esperar que viesse atrelado à muita polêmica, mas o tema era sensível demais mesmo à sociedade dos Anos 90, conhecida pelo politicamente incorreto: SADOMASOQUISMO.<br /><br /><b><u>Corpo em evidência</u></b> (<i>Body of evidence</i>) fala sobre a relação sadomasoquista entre uma mulher acusada de assassinato e seu advogado. Se ela é inocente ou culpada, você só vai saber se assistir. Porém, essa cena aqui abaixo, é o início da minha história com o <i>blood fetish</i>.<br /><br />Após quebrar uma das lâmpadas do estacionamento, Rebecca (Madonna), faz o advogado (Willem Dafoe) deitar sobre os cacos de vidro. Na visão de uma menina de 18 anos, o que poderia ser, em primeiro momento, repulsivo, se tornou úmido e latejante e culminou no meu primeiro orgasmo sem nenhum toque. Nenhum estímulo, além do visual, me fez escorregar no sofá, ofegante e perplexa, com o que tinha acabado de acontecer. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Naquele momento, imersa numa espécie de transe, nascia a Morgana Vampira. Foi ali, no meu sofá, sozinha e diante da TV, que eu gozei e senti o cheiro e o gosto de um sangue que eu não podia tocar, mas eu sabia que até que as estrelas se alinhassem, e eu pudesse provar de verdade, eu iria permanecer com a sensação de que "tá faltando alguma coisa".</span></div><div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://seaofshoes.com/wp-content/uploads/2018/09/Screen-Shot-2018-09-10-at-9.03.58-PM.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="435" data-original-width="800" height="285" src="https://seaofshoes.com/wp-content/uploads/2018/09/Screen-Shot-2018-09-10-at-9.03.58-PM.jpg" width="406" /></span></a></div><br /></div><div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span>Algum tempo depois eu assisti a uma cena de <i>c</i></span><i>utting</i><span> e quando eu vi o sangue escorrer, todos os meus sentidos se aguçaram de uma maneira que eu nunca tinha sentido. Como os animais da noite, como os filhos de Dracula. Não e à toa que me refiro ao Conde Tepes como "meu pai". Foi ali que eu coloquei a boca sobre cada um daqueles filetes, e me vi chapada de sobriedade. Os sons eram mais nítidos, os cheiros, inconfundíveis. O doce e inebriante aroma de ferro invadindo o ambiente, o gosto metálico na minha boca. Espasmos. Soluços. Gozo e choro, ali, amarrados um ao outro. Desse dia em diante sempre que possível eu bebia sangue. Anos 90, epidemia de HIV/AIDS bombando mundo afora e eu ali, curtindo as minhas vampirices como se não houvesse amanhã (e hoje, como pesquisadora na área de doenças infecciosas, eu vou dar a vocês vários motivos pra NÃO FAZEREM ISSO! Mas, isso é outro capítulo).</span><br /><br /><span>Chegaram os anos 2000 e com eles, <b>Sistinas</b> (https://sistinas.com.br/). A cidade dos vampiros eróticos, cujas ruas desertas e soturnas, sempre abrigaram freiras lascivas e seus amantes, os seres mais sedutores que a mente humana já criou. Vampiros por toda parte, com seus arroubos de um tesão agressivo, doloroso, cheiro de sexo, os cabarés, as esquinas dos encontros furtivos, as torres das catedrais sendo guardadas por mil demônios. Era ali que eu queria estar. Era dali que eu fazia parte. Foi por todas as ruas de Sistinas que eu caminhei noites a fio. Foi a Sodoma dos Vampiros me ajudou muito a construir a sensualidade e o magnetismo de alguém cuja história se mistura em vários tons escarlate. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Num piscar de olhos, estamos aqui, mais de vinte anos depois. Hoje, tenho algumas <i>play partners</i> que me dão a honra de provar seu sangue nas nossas cenas de <i>cutting</i>, <i>needle</i> e <i>spanking</i>. E é sobre esses espetáculos de prazer e dor que eu vou falar daqui pra frente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>C<span style="color: #990000;">apítulo 2 - O que é Blood Play?</span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como eu já disse lá no início, <i>Blood play</i> são práticas que têm o objetivo de fazer sangrar deliberadamente. A sua base é a violação da pele e o surgimento do sangue. Nós sabemos que durante o <i>impact play</i>, dependendo do artefato usado e do tempo de duração, é bastante comum a ruptura da pele e o sangramento. Porém, nessas situações, podemos dizer que o ato de sangrar é uma CONSEQUÊNCIA, e não A CAUSA. <br /><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Algumas técnicas são bem conhecidas no contexto do <i>Blood Play</i>, como o <i>Needle play </i>(jogos com agulhas e objetos perfurantes, como piercings), o <i>Cutting play</i> (jogos com objetos cortantes, como bisturis), o <i>impact play</i> com perfurocortantes (</span><span style="font-family: verdana;"><i>spikes</i> e pequenas lâminas adaptadas nas pontas dos <i>floggers</i> ou mesmo a confecção de um "<i>flogger</i>" de arame farpado e, claro, </span><span style="font-family: verdana;">o meu amado ralador, que tive o prazer de ser uma das pioneiras da técnica (e sempre que posso promovo banhos de sangue dignos de filmes do Tarantino) e <i>Scarification</i> (difere em alguns aspectos técnicos do <i>cutting</i>) e eu vou abordá-los mais adiante. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><b>Capítulo 3 - Segurança</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em primeiríssimo lugar, é preciso ter em mente que práticas que envolvem fluidos corporais, especialmente sangue, são consideradas <i>EDGE PLAY</i>, tanto pelos riscos físicos quanto pelos riscos emocionais. </span><span style="font-family: verdana;">Aqui eu vou abordar os aspectos de minimização de riscos FÍSICOS comuns à todas as práticas de <i>blood play</i>.<br /><br />Antes da gente passar pras "exigências laboratoriais", é preciso fazer uma boa anamnese do bottom. Pessoas da área de saúde costumam ter facilidade com essas questões, por força da profissão, mas não é um bicho de sete cabeças pra quem não é da área. É importante saber o histórico clínico de quem vai sangrar, e abaixo estão alguns pontos chave a serem considerados:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><ul><li><span style="font-family: verdana;">Diabetes - diabéticos podem ter maiores dificuldades de cicatrização e são mais pré-dispostos à infecções</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Anemia ou qualquer outra condição sanguínea crítica - Incapacidade de coagulação, como hemofilia, prejudica o estancamento de uma possível hemorragia. Sendo assim, essas pessoas não estão no grupo daqueles que podem praticar <i>blood play</i></span></li><li><span style="font-family: verdana;">Portadores de Hepatites, HIV ou demais infecções transmitidas pelo contato com fluidos corporais - Por motivos óbvios.</span></li></ul><div><span style="font-family: verdana;">Identificados e eliminados os fatores de risco, é hora dos exames. Eu, particularmente, peço a todas as pessoas que vão praticar <i>blood play</i> comigo, que me apresentem exames de glicemia, hemograma e testes não reativos para IST's. Essa é uma condição imprescindível para que eu possa praticar.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Cortes, furos, feridas de forma geral, podem virar focos de infecção. Portanto, são necessárias algumas medidas para minimizar essa possibilidade, como o uso de equipamentos de proteção.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">As luvas, idealmente estéreis, são indispensáveis. Uma vez calçadas as luvas, o Top vai iniciar a assepsia do local, com algodão ou gaze ESTÉRIL, embebidos em álcool 70º ou degermante hospitalar (clorexidina) . Agulhas e lâminas devem ser ESTÉREIS e DESCARTÁVEIS, demais artefatos, idealmente esterilizados em estufa ou, ao menos, embebidos em álcool.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Após a cena, nova assepsia do local deve ser feita, agora, suplementada pelo uso de água oxigenada. Pomadas cicatrizantes e compressas frias podem ser bons aliados.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Muitos praticantes usam máscaras e óculos de proteção, e eu concordo que esse é o ideal. Porém, no meu caso, eu dispenso esse tipo de equipamento de proteção pois parte do meu fetiche está justamente em "sentir" o sangue.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Locais altamente vascularizados como genitais, e/ou com enervações, como as partes posteriores dos joelhos, anteriores dos cotovelos e virilha, são zonas proibidas, devido ao risco de danos sérios causados por uma prática mal executada. O risco de MORTE é real na prática de <i>cuttin</i>g em regiões de grandes artérias (virilha, pescoço). O rosto também deve ser evitado, especialmente a região próxima aos olhos pelo risco, óbvio, de lesão ocular. Coxas, bumbum, seios (eu prefiro evitar <i>needle</i> nos mamilos devido ao risco de mastite), braços, abdome, são locais permitidos e muito prazerosos!</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://cdn1.submissiveguide.com/wp-content/uploads/2015/04/ceiBIfYSw1g75aXbcG4yx.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="520" height="371" src="http://cdn1.submissiveguide.com/wp-content/uploads/2015/04/ceiBIfYSw1g75aXbcG4yx.jpg" width="371" /></span></a></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: small;">Vermelho: PROIBIDO; Amarelo: MUITA ATENÇÃO; Verde: OBAAAAAA, Tá liberado!!!</span></div></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: small;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"> </span></div><div><span style="font-family: verdana;">Outras medidas de segurança indispensáveis: </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><ul><li><span style="font-family: verdana;">Interação constante com o bottom, para que desconfortos, dores e angustias que não façam parte da cena sejam evitados. Não esqueça que ansiedade e medo podem vir à tona durante essas práticas. Cheque palidez, batimentos cardíacos, suor frio e demais indicadores de desmaio;</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Acomodar o bottom em local confortável e bem iluminado. O Top precisa enxergar bem o que vai fazer;</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Organizar o espaço, especialmente se a cena for pública. Delimite um "espaço de cena" para evitar esbarrões e acidentes;</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Utilizar lona ou plástico para forrar o local. Dependendo da quantidade de sangue, acredite... você vai ter um trabalho ingrato pra limpar;</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Conselho pro TOP: Esteja SEGURO e CONSCIENTE do que você vai fazer. Não faça porque "todo mundo faz", "porque é muito foda fazer sangrar" e bla-blá-blá. Faça porque você tem TESÃO em fazer e SABE o que tá fazendo. Se não souber, procure ajuda de quem sabe.</span></li></ul></div><div><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><b>Capítulo 4 - Deixa de enrolação e fala logo sobre as práticas!!!</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><i><span style="color: #990000;">Needle Play -</span></i></b> Consiste no uso de agulhas hipodérmicas (abaixo da pele), são utilizadas para perfurar a pele do bottom. Essas agulhas podem ser encontradas em diversos calibres diferentes, e quanto menor o calibre (G - "gauge), maior o diâmetro, como você pode ver na tabelinha a seguir:<br /><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_953756-MLB40429031199_012020-O.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="411" data-original-width="278" src="https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_953756-MLB40429031199_012020-O.webp" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;">Eu costumo utilizar as agulhas com calibres entre 20-23G, porém, isso vai depender, obviamente, da resistência do bottom à dor, da integridade de sua pele, e da "arte" que o Top quer desenvolver. Abaixo, três bottoms diferentes, a primeira, iniciante, na qual utilizei agulhas 22G, mais curtas e finas. Na segunda, uma bottom experiente que suporta com tranquilidade agulhas 21G. Na terceira e quarta, uma bottom com a pele mais "grossa" e que, devido à necessidade de ancorar as penas, me permitiu o uso de agulhas 18G.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy12fYASjxwWUARgXLUB9DfdMu8P7b-pETq-D_UOwL8tlDt34GvzBuCuzpywT6IGSB-QIOLdGYa_TmyqP2ihTz3amnHbYNomkASDPVlKz5Xtkv4gho23YOvCOkErGTSUsD3HKteDX8K41x/s1181/3+%25283%2529.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1181" data-original-width="1181" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy12fYASjxwWUARgXLUB9DfdMu8P7b-pETq-D_UOwL8tlDt34GvzBuCuzpywT6IGSB-QIOLdGYa_TmyqP2ihTz3amnHbYNomkASDPVlKz5Xtkv4gho23YOvCOkErGTSUsD3HKteDX8K41x/w366-h366/3+%25283%2529.png" width="366" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: small;">Fotos: Lucas Gibson e Morgana</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Antes de iniciar a prática, cabe ao Top organizar a sua cena para que tudo ocorra da forma mais segura possível. É necessário um recipiente de descarte das agulhas, idealmente uma descarpack (Caixinha amarela de papelão própria para descarte de perfurocortante). Caso não seja possível, a boa e velha garrafa PET cumpre o papel.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br />Deve ser realizada a assepsia da pele do bottom com álcool 70º ou desinfetante hospitalar à base de clorexidina. Em seguida, deve ser observada a posição da perfuração. </span><span style="font-family: verdana;"><i>Needle</i> é praticado na camada mais externa da pele, a epiderme.</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">Por essa razão, o ângulo de penetração da agulha é, NO MÁXIMO, de 15º (seta). Na verdade, quando nós "pinçamos" a pele, a agulha fica praticamente paralela à prega. Lembre-se que, em caso de penetração mais profunda e no ângulo incorreto, o risco de atingir vasos sanguíneos (retângulo) é real e por essa razão existem alguns lugares "proibidos" às perfurações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É importante lembrar que, no caso de agulhas de maior calibre, o bisel deve estar SEMPRE para cima, pra evitar que a tensão da pele exerça pressão sobre a agulha e a expulse, fazendo com que 1) a pele rasgue; 2) a agulha transpasse a pele do bottom e perfure o dedo do Top, aumentando exponencialmente o risco de transmissão de infecções (círculos vermelhos). Para agulhas mais finas a posição do bisel é irrelevante, porém, EU prefiro posicionar para baixo.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdJvy-EpTCq6dBK6I6_WCDff0Lg3RTiMUq-dzSPIOaBR1ppXXsQwQad5HePAK5nw9ToeGaXssXYTDV_7X_Bq24rkYlesm1V7awjGPKrUqLEYWpXQ_9IzpvZUOEOancikWzWyo5P8n-Zysg/s1181/Design+sem+nome+%25283%2529.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1181" data-original-width="1181" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdJvy-EpTCq6dBK6I6_WCDff0Lg3RTiMUq-dzSPIOaBR1ppXXsQwQad5HePAK5nw9ToeGaXssXYTDV_7X_Bq24rkYlesm1V7awjGPKrUqLEYWpXQ_9IzpvZUOEOancikWzWyo5P8n-Zysg/w418-h418/Design+sem+nome+%25283%2529.png" width="418" /></a></div><br /></span></div><div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para remover corretamente a agulha, a pele deve ser novamente pinçada, caso esse método tenha sido utilizado para a perfuração, evitando acidentes provocados pela tensão do tecido. A agulha deve ser retirada em movimentos rápidos e firmes, e em seguida, deve ser feita nova assepsia do local.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma vez que a agulha esteja na pele do bottom, o Top pode provocar diversas sensações. Girar e apertar a agulha pode causar sensações intensas de dor, prazer, medo... Isso vai ficar a cargo dos envolvidos e de que tipo de jogo eles preferem jogar. Perfurar dois locais e uni-los com fita, coloca na roda o espectro BD (Bondage e Disciplina) e pode ser usado em treinamentos aliados ao <i>Fear Play.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="color: #990000;"><i>Cutting play -</i></span></b> <i>Cutting</i> nada mais é que cortar. Podem ser cortes pequenos, grandes, sem forma ou desenhos, mas o mais importante a saber é COMO e ONDE cortar. <br /><br />O instrumento mais adequado para a prática de cutting é o bisturi cirúrgico. Facas afiadas e lâminas do tipo "gilete", podem ser utilizadas. No entanto, estiletes, devido à sua instabilidade devem ser evitados para garantir a regularidade dos cortes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O bisturi possui diversos tipos de laminas, próprias para cada tipo de cabo 3 ou 4, (proporcional ao tamanho das lâminas). É importante saber essas diferenças, pois existem lâminas designadas para grandes incisões, cortes de músculos, de tecidos moles e tudo isso interfere na mobilidade e segurança do corte. Laminas para corte de pele são curvas, entre os números 20-24 (Eu prefiro a 23). Para desenhos mais delicados, recomendo o uso de lâmina 15 em cabo 3.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKRpwhng0gZ1pGvRhqFuObuPNl4o_kx81Dnq_xELQ1wUkLCsta-cdqgnJ26YEwzHNqbhxqj7MJSIvOeHf0Xn7J6s-NIao_LWPsxWOpCY1HZHkBpzZ58L3gGf85Gt5TpgFwgew92LicIYRb/s1181/3.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="1181" data-original-width="1181" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKRpwhng0gZ1pGvRhqFuObuPNl4o_kx81Dnq_xELQ1wUkLCsta-cdqgnJ26YEwzHNqbhxqj7MJSIvOeHf0Xn7J6s-NIao_LWPsxWOpCY1HZHkBpzZ58L3gGf85Gt5TpgFwgew92LicIYRb/s320/3.png" /></span></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A forma padrão de segurar o bisturi é com o dedo indicador sobre a porção dorsal da lâmina. Dessa forma, podemos controlar a pressão sobre a pele que é um tecido mais duro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://wcvm.usask.ca/vsac205/Lab1/lab_1_images/DSCF3098.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="300" height="175" src="https://wcvm.usask.ca/vsac205/Lab1/lab_1_images/DSCF3098.jpg" width="262" /></span></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Pessoas mais experientes no uso desse instrumento podem arriscar fazer alguns desenhos. Basta utilizar lâminas menores, como mostrado acima e segurar o bisturi como um lápis, o que permite a sua manipulação sem usar o pulso. Assim, podemos fazer incisões delicadas sem pressão sobre o tecido.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Alegreya, serif; font-size: 16px; text-align: left;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://veteriankey.com/wp-content/uploads/2016/09/B9780323077620000079_f007-002-9780323077620.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="170" data-original-width="257" src="https://veteriankey.com/wp-content/uploads/2016/09/B9780323077620000079_f007-002-9780323077620.jpg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Como nas perfurações, os cortes são superficiais e atingem apenas as camadas superficiais da pele. Eu classifico o risco de dano, ao fazer <i>cutting</i>, muito MAIOR que na prática de <i>needle</i>, então, todos os cuidados com a segurança devem ser redobrados. Vale reforçar o risco de MORTE REAL no caso de cortar mais profundamente e atingir uma veia de grande porte ou artéria (parte interna da coxa e braços, virilha, pescoço, pulsos).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Áreas muito vascularizadas devem ser evitadas por iniciantes, porque o próprio volume de sangue pode atrapalhar a visualização do corte. O ideal é praticar em áreas com gordura e músculos, e nesse quesito, as nádegas são o padrão ouro. O primeiro corte deve ser o mais superficial e suave possível, para que possamos "sentir" o tecido. Quanto mais superficial, mais fácil a cicatrização, e aqui, é importante lembrar que pessoas com tendências à queloide devem evitar esse tipo de prática. </span><span style="font-family: verdana;">Cortes sobre cortes devem ser evitados. O risco de cortar mais fundo um local que já está lesionado é grande e aumenta a possibilidade de infecções. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifOch9uu2PgQZjNL_00IqAgmT3EZjtnRVcL-eD33yEgrwpeK-Chd9R0G9KddeBheC2POEDV9jVpoD8VV2iR8BQzQKbRvpIufqIk1NgCMwQUD95YA-n34tgrtsH_q87qErMoq0N_n3zqfQc/s1181/3+%25281%2529.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1181" data-original-width="1181" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifOch9uu2PgQZjNL_00IqAgmT3EZjtnRVcL-eD33yEgrwpeK-Chd9R0G9KddeBheC2POEDV9jVpoD8VV2iR8BQzQKbRvpIufqIk1NgCMwQUD95YA-n34tgrtsH_q87qErMoq0N_n3zqfQc/s320/3+%25281%2529.png" /></a></div><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;">Fotos: Lucas Gibson</div></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Durante e pós sessão, é preciso se certificar que o sangramento foi controlado. Aplique gaze estéril (se necessário, faça uma compressa fria) e limpe com álcool ou solução degermante. Como parte de um <i>aftercare</i> bem feito, esse ferimento deve ser periodicamente acompanhado até completa cicatrização.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Duas coisas importantes sobre o <i>aftercare</i> pós <i>cutting</i>: Não é incomum que os bottoms tenham sensação de desmaio. Além de toda a adrenalina da sessão, algumas pessoas são realmente sensíveis à menor perda de sangue, ou mesmo, à simples visão do sangue escorrendo. E, por falar em adrenalina, manter um cobertor por perto é uma boa pedida, já que algumas pessoas podem ter picos de frio intenso devido à descarga desse neurotransmissor. Não descuide da hidratação, e espero ao menos uns 15 minutos pra movimentar a pessoa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma "variação" do <i>cutting</i> é a escarificação (<i>Scarification</i>). Essa técnica, comumente vista em processos de modificação corporal, combina cortes em camadas mais profundas, raspagem da pele, abrasão e queimaduras (<i>branding/burning</i>). Como não sou adepta da prática, prefiro pular as especificações técnicas e deixar pra quem sabe 😉</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><i>Nota mental: não tem nada mais gostoso que elevar o cutting a uma categoria de fear play. Passar o parte cega da lâmina pelo corpo do bottom vendado, pode promover sensações indescritíveis. Ele não vai saber se está sendo cortado, se será cortado, o quanto será cortado. É uma experiência de entrega e confiança total no Top.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="color: #990000;"><i>Impact play</i> com objeto perfurocortantendente -</span></b> <i>Floggers</i> com spikes nas pontas, <i>floggers</i> de arame farpado e o meu queridinho, o RALADORRRRR!!!!!! A imaginação é sem limites quando se trata de utilizar objetos que, no dia a dia, não têm nada a ver com sadomasoquismo, e que se tornam verdadeiras obras de arte quando bem utilizadas.<br /><br />Vou falar rapidamente da "técnica" do ralador, que é algo simples mas que os anos de prática já me deram alguma "manha". Os melhores raladores são aqueles de quatro lados (os que têm ralo fino, grosso, fatiador), porque dão mais estabilidade que os raladores simples (aqueles curvados que só têm o lado fino pra "ralar coco"). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando for bater, atenção à posição das mãos. Segure pela haste e faça movimentos ritmados com o punho, evitando mexer demais os braços. Isso vai cansar e pode fazer com que o bottom seja cortado por acidente, caso o lado do "fatiador" seja aplicado sobre a pele. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se você for um Top como eu que fica inebriado por sangue, pode se preparar pra machucar as suas mãos e nem se dar conta. Com o impacto, o ralador vai literalmente se desmanchando nas mãos e o fato dele se soltar das hastes pode machucar. Então, atenção redobrada!<br /><br />Use uma lona ou plástico pra forrar o chão, cobrir paredes, e todos os lugares que você não quer que fique literalmente lavados de sangue. Por menos que o bottom sangre, a quantidade de sangue num <i>spanking</i> com ralador é absurda (pode comprovar abaixo e essas fotos não foram tiradas nem na metade da play).</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimJkiOqPqlkuYWiu37DBHgX9X0DXyXrL6KzLf220M2roUk9Tx98sC0aK2oXZ60WZ2OASdhYlz4WmGMEQjV0I4jgrD3269rWheWd07OibN6iDr2SYGKXsQ6xraY-h7aU-S6YwbUEerC1-Pq/s1181/3+%25282%2529.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="1181" data-original-width="1181" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimJkiOqPqlkuYWiu37DBHgX9X0DXyXrL6KzLf220M2roUk9Tx98sC0aK2oXZ60WZ2OASdhYlz4WmGMEQjV0I4jgrD3269rWheWd07OibN6iDr2SYGKXsQ6xraY-h7aU-S6YwbUEerC1-Pq/w362-h362/3+%25282%2529.png" width="362" /></span></a></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Fotos: Lucas Gibson</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Minhas <i>play partners</i> relatam pouca dor, apesar do espetáculo visual sugerir dor intensa. Todas me disseram que arde, e que a região fica quente e levemente dolorida nos dias seguintes. Isso faz parte do processo inflamatório e em pouco tempo já está solucionado. Eu recomendo, como já dito anteriormente, a aplicação de compressa fria e uma pomada cicatrizante. No mais, é só diversão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todas as fotos mostradas aqui, estampam momentos de muita felicidade, gozo e diversão. Por trás de cada uma dessas cenas, houve muita negociação, bate papo, explicações técnicas, exames médicos e, sobretudo, CONSENTIMENTO. <i>Blood play</i>, como qualquer outra prática nesse vasto mundo do BDSM, tem como premissa, a consensualidade.<br /><br />Beijos da vampira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXafXJnlXH_8pdd75dkYXTqm6AGXmUfixE-QOsepND67OcoMR8NfZfRHWWwmq9Oub2XkJPmJQKvWUIQwnABCznR-6iqtYJw6qXVUVodhm3yNoGq8oW76EoRgDkxi10RnbP83eyrbbClVU/s472/marca+dagua.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="472" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXafXJnlXH_8pdd75dkYXTqm6AGXmUfixE-QOsepND67OcoMR8NfZfRHWWwmq9Oub2XkJPmJQKvWUIQwnABCznR-6iqtYJw6qXVUVodhm3yNoGq8oW76EoRgDkxi10RnbP83eyrbbClVU/w215-h161/marca+dagua.png" width="215" /></span></a></div><br /></div></span></div></span></div>Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-44423492627733904602020-12-20T19:56:00.005-08:002020-12-20T21:25:11.660-08:00Olha a chuuuva!!! É mentiraaaa!!! (ou, o que você precisa saber sobre chuvas de prata, dourada, vermelha, marrom e romana)<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Lá nos idos de 2015 eu fiz um post sobre Segurança e BDSM (quem quiser ler, é só clicar aqui (<a href="https://perfumedemorgana.blogspot.com/2015/10/seguranca-x-bdsm-seguranca-e-um-dos.html?zx=e18e1c51b0f5f382">https://perfumedemorgana.blogspot.com/2015/10/seguranca-x-bdsm-seguranca-e-um-dos.html?zx=e18e1c51b0f5f382</a>). Nesse post, falando pros iniciantes, abordei de forma bem superficial, os aspectos de segurança nas práticas com excreções. No entanto, como pesquisadora e profissional da área de saúde, creio que o momento crítico em termos de saúde global pelo qual estamos passando, merece um "review" e conscientização com as práticas que envolvem artigos críticos potencialmente transmissores de doenças.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não é simples nem fácil falar sobre fetiches tão polêmicos quanto as chuvas. Pra maioria de nós, as chuvas prateada e dourada certamente denotam humilhação, porém, uma vez expostas em vários filmes e novelas, de certa forma, acabaram sendo "naturalizadas". No entanto, falar sobre chuva marrom (scat) e a chuva romana (puke) é algo que remete imediatamente a asco, nojo e repulsa. Num grau de repulsa um pouco mais "discreto", mas não livre de julgamentos ou, no mínimo, bastante estranhamento, temos a chuva de rubi, relacionada à ingestão de sangue menstrual, muito mais ligada ao fetiche de humilhar do que de ser humilhado, ao contrário das chuvas anteriores, em especial a marrom. Talvez, por todas as questões que permeiam esses fetiches, seja muito raro um bom material sobre esse tipo de prática. É difícil encontrar textos que abordem os aspectos psicológicos, o fetiche imensurável pela humilhação e degradação que levam alguém a se excitar apenas pela expectativa de ser cuspido ou ingerir urina, fezes e vômito. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O objetivo desse post não é falar sobre o que tá por trás do fetiche, e sim, abordar a questão da segurança na execução dessas práticas, uma vez que (espero eu) todos nós concordamos que nosso objetivo no BDSM é satisfação erótica e não adoecer. Então, eu vou tentar esmiuçar aqui cada uma das chuvas e abordar os potenciais riscos relacionados a cada uma delas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><b>CHUVA DE PRATA</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm6Nf67B4AVTONc52rATkYikzjHLkXyIg3tWKJs3TfxS7lnU5HbbIx2bv0CGPR3tFaejym5eD_K6AI04TR2NOtsmGRKLkE3u2jJl5skCRoUFuVYl_hEhVRYnxopBdwKygdO95d4nwCosoj/s763/hgyg.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="763" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm6Nf67B4AVTONc52rATkYikzjHLkXyIg3tWKJs3TfxS7lnU5HbbIx2bv0CGPR3tFaejym5eD_K6AI04TR2NOtsmGRKLkE3u2jJl5skCRoUFuVYl_hEhVRYnxopBdwKygdO95d4nwCosoj/s320/hgyg.png" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">"Chuva de prata que cai sem parar.."</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É bem verdade que a chuva de prata não diz respeito exclusivamente à prática de "<i>spitting</i>" (cuspir). A chuva prateada envolve a ingestão dos produtos do gozo feminino e masculino, ou ainda ao ato de ejacular sobre o corpo do (a) parceiro (a). Se refere também, ao ato de forçar alguém a lamber suor (Curiosidade: o fetiche por suor, fora do contexto de dominação e submissão, chama-se SALIROFILIA, do latim, afinidade por fluidos orgânicos salgados).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Cuspir ou ordenar que alguém lamba seu suor é algo diretamente ligado à dominação e ao fetiche por humilhação, no entanto, a ejaculação no corpo ou na boca, apesar de humilhante para alguns, é associado, por muitas pessoas, à recompensas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Existem pouquíssimos estudos que relacionam o suor à transmissão de doenças. Em 2003, o CDC (Center for Diseases Control - EUA) lançou um guia para controle de infecção na prática odontológica e considerou que todos os fluídos corporais, EXCETO o suor, seriam potenciais transmissores de hepatite B. No entanto, em 2007, um estudo publicado no <span style="text-align: left;">British Journal of Sports Medicine, em 2007, descreveu a presença de DNA do vírus da Hepatite B no suor de atletas olímpicos, sugerindo que sua transmissão poderia ser veiculada pelo suor. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com a saliva, não temos sombra de dúvida: Ela é potencial transmissor de diversas doenças, incluindo a temida COVID-19, transmitida pelo contato com suas gotículas. Portanto, NÃO EXISTE nível seguro pra prática de<i> spitting</i> envolvendo parceiros ocasionais, em épocas de coronavírus. Além da COVID-19, a saliva pode carrear diversos microrganismos, em sua maioria, vírus, porém aqui há que ser feita uma distinção entre as doenças transmitidas pela saliva, daquelas transmitidas pelo beijo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Diversos vírus albergados na boca, garganta e nariz podem ser transmitidos pela dispersão de gotículas de saliva e é aqui que mora o perigo. No momento que uma pessoa infectada cospe no rosto de alguém, essa saliva vai se dispersar pela boca, nariz e eventualmente na mucosa ocular. Isso oferece um alto risco de infecção por outros vírus da família do coronavírus, alguns rinovírus e os vírus da gripe, ou ainda bactérias que podem causar doenças graves, como tuberculose. Já com relação à transmissão pelo contato direto com mucosa oral, durante o beijo, temos uma infinidade de vírus que provocam herpes, hepatites, mononucleose, e a conhecidíssima candidíase, doença fúngica também transmitida pelo sexo oral.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por falar em sexo oral, são diversas as infecções transmitidas pelo contato oral-genital. No entanto, não há relatos de transmissão de doenças pelo contato da pele íntegra com esperma ou líquidos vaginais. Então, a chuva prateada que envolve a ejaculação sobre o corpo do bottom tá mais do que liberada!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-family: verdana;">CHUVA DOURADA</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0pOaFQDhk9DlsKXu3sKkzuMZ-_k_16qsF2fPsGyoBbEE5zJCqS-ZU_6fXNpqdYYw1T-mIgFPLAVmfXtKHSjm68N6bxaxD6Mi2XGv7o_oIi-s3UiflJ8xgKGzFB5AekpB6Dd_ZStBTUCdQ/s638/iStock-477602284-638x414.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="414" data-original-width="638" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0pOaFQDhk9DlsKXu3sKkzuMZ-_k_16qsF2fPsGyoBbEE5zJCqS-ZU_6fXNpqdYYw1T-mIgFPLAVmfXtKHSjm68N6bxaxD6Mi2XGv7o_oIi-s3UiflJ8xgKGzFB5AekpB6Dd_ZStBTUCdQ/s320/iStock-477602284-638x414.jpg" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Creio que, de todas as chuvas, a famosa "Golden shower" popularizada por um certo governante, é a mais comumente difundida em filmes, mesmo os que não são considerados pornô propriamente ditos. Cenas de chuva dourada já foram vistas em "Bruna Surfistinha", na série "Sex and the city" e na série da Netflix de 2019, essa sim, com a temática fetichista, "Amizade Dolorida".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A chuva dourada envolve o ato de urinar sobre alguém como prática de humilhação, ou ainda, a ingestão de urina por alguém com o fetiche em ser degradado. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que a urina só é estéril na bexiga, ou seja, pode ser contaminada por agentes infecciosos presentes no trato urogenital. Isso significa que, caso o Top esteja doente, o risco de transmissão é alto, e não pode ser ignorado. A transmissão de citomegalovírus pela urina já foi relatada em diversos guidelines do CDC, e esse vírus está relacionada com infecções latentes que, assim como os vírus da herpes, não têm cura. O vírus da Zika também é comprovadamente transmitido pela urina.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No entanto, esse risco está diretamente ligado o contato da urina com fissuras e lesões na pele, e principalmente, com mucosas, como os olhos e a boca, que é um participante contumaz do fetiche, uma vez que na maioria dos casos, o bottom ingere a urina. O contato com a pele íntegra não oferece riscos de transmissão de qualquer doença. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Além disso, é importante lembrar que a urina, embora composta primariamente de água, também tem em sua composição excretas altamente tóxicos, derivados de amônia, como ureia. Esses compostos foram filtrados da sua corrente sanguínea, processados nos rins e excretados porque seu corpo precisa se livrar deles. Sendo assim, não existe muito sentido do ponto de vista da saúde, em reabsorver esses excretas, porque isso vai forçar seus rins a processá-los novamente em concentrações ainda maiores. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Portanto, a condição <i>sine qua non</i> para praticar chuva dourada com segurança é a ingestão generosa de ÁGUA! O top precisa ter esse cuidado, de jamais esquecer da sua preparação de cena, que inclui hidratar-se MUITO.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-family: verdana;">CHUVA VERMELHA OU CHUVA DE RUBI</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo8I-3_gzz-CotQNjmPvXD21A6Wn9ZXKdm4EB-u2H4JMVUp3-0czwcCeeKt6ogEgMWtL2p_yWNATloZYNSaUTYsNTvqAInsXLjPftdHMg9952zm9HCx3PHk3eapbvgYHo2NLCz9clxxFdC/s957/raining_blood___live_art__9_by_patriciaabal_dcwqeta-pre.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="957" data-original-width="835" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo8I-3_gzz-CotQNjmPvXD21A6Wn9ZXKdm4EB-u2H4JMVUp3-0czwcCeeKt6ogEgMWtL2p_yWNATloZYNSaUTYsNTvqAInsXLjPftdHMg9952zm9HCx3PHk3eapbvgYHo2NLCz9clxxFdC/s320/raining_blood___live_art__9_by_patriciaabal_dcwqeta-pre.jpg" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A chuva de rubi ou vermelha é a prática que envolve o sexo oral durante a menstruação, e consequentemente, a ingestão do sangue menstrual. Assim como lamber suor pode ser considerada chuva prateada no contexto da humilhação, ou um fetiche dissociado de BDSM que recebe o nome de salirofilia, a chuva de rubi fora do BDSM é chamada de MENOFILIA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com relação aos riscos da prática, é preciso lembrar que o sangue menstrual carreia agentes infecciosos como HIV e vírus da Hepatite B, bem como bactérias causadoras de sífilis (<i>Treponema pallidum</i>). O contato do sangue menstrual com a pele íntegra (por exemplo, se a top quiser fazer o bottom de tapete, estando nua) não oferece risco, no entanto, em caso de lesões na pele ou contato com mucosas, não existem níveis seguros para a prática. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por fim, e não menos importante, não se deve esquecer que a ingestão do sangue DURANTE o sexo oral, oferece os mesmos riscos de contágio de qualquer IST (infecção sexualmente transmissível) transmitida pelo contato oral-genital.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><b>CHUVA ROMANA (PUKE)</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggQRZUTtqVgwOkWJExz3yQ3gzTW6HKdzCz4HkUVzgV9S215aoIEqnbMH7aQZyMHLXKmuKy_rNfAuBQ3BrGM9IvzyEuzYFo6EhNSwQRxh6HPVoGrEcxfyyCprVhFCgRp104RRcLxBQZHyt-/s500/pumpkin-puke-guacamole-1-450x500.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="450" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggQRZUTtqVgwOkWJExz3yQ3gzTW6HKdzCz4HkUVzgV9S215aoIEqnbMH7aQZyMHLXKmuKy_rNfAuBQ3BrGM9IvzyEuzYFo6EhNSwQRxh6HPVoGrEcxfyyCprVhFCgRp104RRcLxBQZHyt-/s320/pumpkin-puke-guacamole-1-450x500.jpg" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: verdana;">Assim como as demais chuvas, o fetiche por vômito no contexto de dominação e submissão, está diretamente ligado ao fetiche por humilhação e degradação erótica. Quando fora do contexto de BDSM, a excitação pode ocorrer apenas pela visão de alguém vomitando, ou mesmo durante a prática de "garganta profunda" durante o sexo oral e é chamada de EMETOFILIA. O nome "chuva romana" vem do hábito dos antigos romanos de vomitar durante as festas para abrir espaço para mais comida, como parte de um ciclo de compulsão e purgação.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não há relatos de transmissão de doenças por meio da ingestão de vômito, porém, não é uma prática isenta de riscos. Episódios repetidos de vômito podem causar desde desidratação e desgaste dos dentes como quadros graves, como a Síndrome de Barret, que provoca uma mudança do epitélio do esôfago que pode evoluir para câncer. Além disso, há que se observar o risco de broncoaspiração do vômito, especialmente se aliado à prática de bondage e shibari, que podem levar o bottom ao sufocamento.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-family: verdana;">CHUVA MARROM (SCAT)</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-family: verdana;"><br /></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiPFSn8XEDXNDQenKlvVuH2uNqSJUqssQFt4Vf-VXkQf3UX2iTw4LfHuTgGO7yDczT94mc7KwlaFBFJOJs1pQcjMGC3idUw8QMo4orI4dxGT_TldGubK7o1nnZdZEDp1CUbsaCgVdKVanR/s780/1109oekxbu_53oho2nqzk_file.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="780" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiPFSn8XEDXNDQenKlvVuH2uNqSJUqssQFt4Vf-VXkQf3UX2iTw4LfHuTgGO7yDczT94mc7KwlaFBFJOJs1pQcjMGC3idUw8QMo4orI4dxGT_TldGubK7o1nnZdZEDp1CUbsaCgVdKVanR/s320/1109oekxbu_53oho2nqzk_file.jpeg" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Aqui vamos nós para a mais polêmica de todas as chuvas. Não é pra menos, porque a nossa reação primitiva à presença de fezes é de repulsa. A coprofilia é uma parafilia em que as pessoas se excitam ao assistir alguém defecar em outra pessoa, defecar em outra pessoa ou ainda receber as fezes sobre seu corpo ou boca. A ingestão de fezes, especificamente, é o que conhecemos como "scat" e também pode ser chamada de coprofagia.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Como falei lá no início desse texto, não pretendo abordar os aspectos psicológicos dos fetiches, embora esteja claro para mim que todos eles, e especialmente a chuva marrom, sejam ligados à humilhação extrema. Antes, meu objetivo aqui é falar das implicações fisiológicas e das consequências na saúde física dos praticantes desse tipo de prática.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Não é segredo pra nenhum de nós que existem incontáveis doenças que podem ser transmitidas por água contaminada pelas fezes. Basta lembrar dos conceitos de higiene aprendidos na escola quando éramos crianças: "Lave bem as mãos antes das refeições e não consuma alimentos crus", além do clássico "frutas e verduras devem ser higienizadas antes de consumidas". Isso tem uma razão bem simples: a transmissão fecal-oral de diversos agentes infecciosos.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Agora, pensa comigo. Se tem risco na água contaminada com as fezes, qual o tamanho do risco ao INGERIR fezes?</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O risco é enorme, meus amigos. A gente pode começar a lista com inúmeras verminoses, algumas bastante graves como esquistossomose, até hepatite A, cólera e diarreias infecciosas provocadas por bactérias como <i>Samonella </i>e vírus como Rotavírus. E acredite, a maioria dessas doenças é assintomática ou tem sintomas muito genéricos que a maioria das pessoas sequer pensaria neles como um quadro infeccioso.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">"Então, Morgana, eu tenho esse fetiche e queria saber se dá pra praticar de forma segura". </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Dá pra minimizar o risco, parceiro! Como? Mais uma vez contando com a preparação de cena do Top, que vai precisar de um tempo pra colocar as coisas em ordem. Em primeiríssimo lugar, VACINA! Isso mesmo, vacina contra hepatite tem que estar em dia!!! Em segundo lugar, cuidar da saúde de forma geral. É recomendado estar vermifugado, e não se esqueça que a maioria desses medicamentos requer um ciclo de 14 dias pra fazer efeito. Então, se você tem esse fetiche, esteja precavido com relação a isso. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Jamais descuide da alimentação. A higiene com seus alimentos vai se refletir na sua saúde e na saúde do seu <i>partner.</i> Entenda que a realização de um fetiche é uma via de mão dupla. Além disso, muitas pessoas que praticam <i>scat</i> tem predileção por odores, consistência e quantidade de fezes, portanto, uma dieta equilibrada é importante pra prática ser ainda mais prazerosa.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Por fim, e não menos importante, eu gostaria de lembrar a todos que, nesses tempos pandêmicos, é FUNDAMENTAL acreditar na ciência. No caso da COVID-19, a ciência diz que o vírus permanece vivo nas amostras fecais, ou seja, pode ser transmitido pelas fezes, como publicado nesse artigo aqui:</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjceawzkjqPKvVkWBPXm-uSg8hM5L5n1jB5A4c3JjkazFC1ygc2GwyI17ZbphGYdFa6Y4xkHY5cQiT5kZajsscd6dKO5ocBPhf5M8nnPwRBvN8ax0u_ZfvQessMqpKcbP63U6YtX7oFTm4N/s665/Captura+de+tela+2020-12-20+202550.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="665" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjceawzkjqPKvVkWBPXm-uSg8hM5L5n1jB5A4c3JjkazFC1ygc2GwyI17ZbphGYdFa6Y4xkHY5cQiT5kZajsscd6dKO5ocBPhf5M8nnPwRBvN8ax0u_ZfvQessMqpKcbP63U6YtX7oFTm4N/s320/Captura+de+tela+2020-12-20+202550.png" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É isso. Não foi fácil escrever esse artigo, mas espero que possa auxiliar a todos a praticarem com mais segurança e consequentemente, ter mais prazer.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Beijos da Domme Má.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span></div>Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-75087631118564534392020-07-17T20:15:00.000-07:002020-07-17T20:15:00.781-07:00Falando em BDSM raiz... A Cerimônia das Rosas<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esse texto está nos meus baús de memórias e projetos já há alguns anos. Mas, como “liturgia” parece ser um dos temas favoritas nas rodas de debate de BDSM, e que nunca sai de moda (talvez pela complexidade que permeia o termo liturgia), eu resolvi, finalmente, me render ao tema <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<span style="color: #990000;">CERIMÔNIA DAS ROSAS</span>”.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando comecei a pesquisar para escrever sobre esse rito, para além das minhas memórias (realizei essa cerimônia em 1996), qual foi a minha “nenhuma” surpresa ao ver que sites e blogs de fora e os daqui, são tão somente a cópia e cola de um mesmo texto. Aqui, pretendo trazer as minhas próprias reflexões sobre a cerimônia, que considero necessárias ao BDSM como um todo, e também uma “descrição” mais ou menos padronizada sobre a ritualística que acompanha esse momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A cerimônia das Rosas é um ritual puramente litúrgico dentro do BDSM. Bastante em desuso atualmente, e eu desconfio que seja um reflexo da modernidade líquida, em que os relacionamentos, dentro e fora do BDSM, não duram mais do que um orgasmo (às vezes, nenhum). Em linhas gerais, corresponde ao “casamento” no BDSM, que difere do casamento baunilha, em um aspecto principal: essa cerimônia é privada, geralmente conta apenas com o (a) Dominador (a) e a (o) submissa (o). Adaptações muito discretas, envolvem a presença de uns poucos (pouquíssimos, não mais que quatro) convidados, que geralmente são membros “importantes” da comunidade BDSM.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Por “importante”, entenda-se: Pessoas de reputação positiva, geralmente experientes (embora essa não seja uma condição <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sine qua non</i> para uma reputação positiva), mestres, mentores... Obviamente que, no fim das contas, quem vai participar de um passo significativo na vida do “casal”, é aquela pessoa por ambos considerada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #990000;">(primeira nota mental dessa Domme que vos fala: “se relacionem com pessoas de reputação positiva, sempre”)</span>.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Se vamos falar sobre cerimônia das rosas, vamos falar, obrigatoriamente, sobre liturgia. E o que é essa tal liturgia, indispensável a uns, dispensável a outros, razão de deboche para muitos, confusão para tantos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">“Abre parênteses”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando a gente abre o dicionário, dá de cara com essa definição: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #990000;">li·tur·gi·a, do grego <i style="mso-bidi-font-style: normal;">leitourgía</i>. Substantivo Feminino: 1 HIST Na Grécia antiga, serviço cívico ou religioso prestado pelos cidadãos mais abastados. 2 REL O conjunto dos elementos e práticas que constituem o culto religioso de qualquer instituição. 3 REL Conjunto de palavras e/ou gestos usados na realização de ofícios e sacramentos; rito. 4 REL Ramo das ciências eclesiásticas cujo objeto de estudo se concentra nas origens, no desenvolvimento e nas regras canônicas do culto católico.</span></b> É preciso lembrar que, se você for procurar em qualquer fonte “gringa” o tema: LITURGIA E BDSM, não vai encontrar. Esse é um conceito tupiniquim, criado e patenteado por aqui, e que atualmente tem sido uma das maiores fontes de dissenso no BDSM.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt12pmNC-lb1VjUx3DStrHtOpG1bMnHkH2bQqIbFKpPJeuuZKGBPptgYBrER6ClbO0iiPeIDva2xS1HVWBnJfPIECh3TqfEM7RReFZy2ib90aiMAlnhtAR8Z9kHQfIWp-Ocll4Y8C6_6hG/s1600/liturgia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="606" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt12pmNC-lb1VjUx3DStrHtOpG1bMnHkH2bQqIbFKpPJeuuZKGBPptgYBrER6ClbO0iiPeIDva2xS1HVWBnJfPIECh3TqfEM7RReFZy2ib90aiMAlnhtAR8Z9kHQfIWp-Ocll4Y8C6_6hG/s320/liturgia.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que nós chamamos de liturgia é tão somente o conjunto de ritos e protocolos de comportamento inerentes à cena BDSM. Querer nivelar por alto os praticantes de BDSM que seguem de forma mais “rígida” esses códigos, e desmerecer àqueles que não os incorporaram nas suas relações, é tão esdrúxulo quanto dizer que uma pessoa que se denomina “fetichista” tenha menos importância do que aqueles que se identificam como BDSMers. No entanto, a liturgia, a meu ver, ultrapassa esse conjunto de ritos. Para aqueles que entendem o seu conceito, e não querem apenas resumi-la ao hábito de se referir a um TOP como “caro nobre” ou a um bottom como “menino/menina” <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #990000;">(segunda nota mental: essas formas de tratamento, na maioria das vezes são bastante caricatas. Especialmente se considerarmos alguns TOPS que não têm um pingo de confiabilidade, e de bottoms já “barbados” o suficiente pra ostentar a alcunha de “menino”)</span></b>, a liturgia é algo meio etéreo. Ela simplesmente “É”, e qualquer pessoa de bom senso consegue “sentir” a presença dessa “entidade”, e imediatamente a difere desse conjunto de bobagens que costuma ter o seu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Terminada a minha dissertação muitíssimo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">an passant</i> sobre liturgia, e, se chegamos aqui ao consenso que ela engloba um conjunto de ritos, vamos voltar ao tema dessa postagem. A cerimônia das rosas, para mim, representa mais do que um ritual. Eu a vejo como uma passagem significativa para outro nível, um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">upgrade</i> na relação. Fortemente desaconselhada àquelas pessoas que preferem relacionamentos fugazes, efêmeros, a cerimônia carrega em si a característica de celebração de algo duradouro, estável, mais permanente do que o “que seja infinito enquanto dure”. É algo carregado de simbolismos, e cada um dos seus elementos pode ser interpretado como fragmentos de tudo que tem sido construído até aqui e do que se pretende continuar a construir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A cerimônia geralmente dura uma noite e a manhã do dia seguinte, que é o momento da renovação dos votos proferidos na noite anterior. Daqui pra frente, usarei os termos “Dominadora” e “submisso”, pra dar um toque pessoal ao relato. A minha cerimônia das rosas teve um “celebrante”, portanto, a descreverei dessa forma, porém, a presença dessa pessoa e dos poucos convidados, como eu disse lá no terceiro parágrafo, é facultativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="color: #990000;">Elementos</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="color: #990000;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A dominadora, segurando uma rosa vermelha em floração, quase totalmente aberta. A cor vermelha simboliza a paixão, o domínio, a proteção e floração incompleta significa que o dominante está maduro o suficiente para cuidar do submisso, porém, esse processo é contínuo e, daqui pra frente, a dois.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://http2.mlstatic.com/quadro-decorativo-rosa-vermelha-flor-tela-sala-exclusivo-D_NQ_NP_672444-MLB32461355048_102019-F.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="561" data-original-width="800" height="224" src="https://http2.mlstatic.com/quadro-decorativo-rosa-vermelha-flor-tela-sala-exclusivo-D_NQ_NP_672444-MLB32461355048_102019-F.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O submisso, de coleira e com seu botão de rosa branca. A cor branca simboliza a submissão, a entrega, a cessão de poder, o desejo de ser conduzido por aquela a quem aceitou como dominante. O botão, ainda fechado ou em mínima floração, simboliza, assim como para a dominadora, um processo contínuo de entrega e amadurecimento.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.pinimg.com/236x/df/3b/e9/df3be9d57e0bb01cd16766263873f7d5--beautiful-beautiful-beautiful-flowers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="353" data-original-width="236" height="320" src="https://i.pinimg.com/236x/df/3b/e9/df3be9d57e0bb01cd16766263873f7d5--beautiful-beautiful-beautiful-flowers.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Eles se posicionam de frente um para o outro e a Dominadora tira a coleira do submisso, passando-a pela chama das velas, que podem estar na mão do celebrante ou sobre uma superfície, no caso da cerimônia privada. A devolução da coleira para o pescoço do submisso indica o compromisso da Dominadora de proteção.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://img0.etsystatic.com/032/0/7001714/il_fullxfull.547472046_96h3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="532" data-original-width="800" height="212" src="https://img0.etsystatic.com/032/0/7001714/il_fullxfull.547472046_96h3.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nesse momento, o submisso pica o dedo e deixa cair duas gotas de sangue sobre a sua rosa branca (originalmente essa picada era feita com um espinho da rosa, no entanto, por questões de segurança, evitem a transmissão de doenças graves, como a esporotricose: usem uma agulha estéril para esse procedimento). A dominadora também pica o seu dedo e deixa as gotas do seu sangue caírem por cima do sangue do submisso, reforçando que ela aceita a responsabilidade de protegê-lo “a qualquer custo”. Eles pressionam os dedos um contra o outro, como um “pacto de sangue”.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://image.freepik.com/fotos-gratis/gota-de-sangue-no-dedo-no-fundo-branco_53089-54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="626" height="203" src="https://image.freepik.com/fotos-gratis/gota-de-sangue-no-dedo-no-fundo-branco_53089-54.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nesse momento, o cerimonialista, ou pra quem prefere uma pegada mais baunilha, os “padrinhos” (testemunhas), pegam um pedaço de corrente de metal, passam pela chama e envolvem os punhos do casal (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #990000;">terceira nota mental: ESPEREM ESFRIAR</span></b>). O significado da corrente nessa cerimônia vai além do óbvio, que é representar a união do casal. Ela representa todos os elos que foram ligados, um a um, durante o processo de amadurecimento e construção que os trouxe até aqui. A chama é o símbolo de uma união indelével, forjada no fogo. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.wvxu.org/sites/wvxu/files/201701/hands-in-chains.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="800" height="212" src="https://www.wvxu.org/sites/wvxu/files/201701/hands-in-chains.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As rosas são trocadas (como se trocam as alianças) e o que se segue é a remoção da corrente, que é guardada e entregue ao casal. As rosas são depositadas em um vaso único e também guardadas e o casal se retira para o quarto, masmorra, etc. Esse é o segundo momento bem diferente de um “casamento”. Aqui, não tem festa nem confraternização com os amigos. O casal vai pro seu quarto, e o que acontece “em Vegas, fica em Vegas”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Pela manhã, as rosas são despetaladas e guardadas juntas... E o casal mantem essas pétalas até quando a relação durar... A mistura dessas pétalas indica que, daqui em diante, são duas vidas imiscuídas, que somam uma à outra. Por fim, a corrente, que foi entregue no momento da cerimônia, geralmente é passada para a pessoa que o casal achar que é “digna” do presente. Essa pessoa poderá usar na sua própria cerimônia, se assim desejar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Espero que esse texto seja útil pra desmistificar essas falhas de interpretação relativas à uma cerimônia puramente litúrgica e que, nesses blogs de cópia e cola, é descrita como “até que a morte os separe”, “o casal vai levar pro tumulo”, “à meia noite levarei sua alma” e demais delírios que envolvem o dito BDSM litúrgico. É um rito lindo, uma cerimônia especial, mas, em momento algum, as pessoas envolvidas nela passam ao estado do quinto elemento e deixam de ser PESSOAS. Pessoas que falham, que desistem, que são imperfeitas. Essa também é a magia do BDSM. Beleza e caos.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://cdn.shopify.com/s/files/1/0089/1319/0978/articles/ceremony_of_roses_300x300.jpg?v=1559703026" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="230" data-original-width="300" src="https://cdn.shopify.com/s/files/1/0089/1319/0978/articles/ceremony_of_roses_300x300.jpg?v=1559703026" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<br />Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-62541700564806805812019-09-15T15:51:00.001-07:002019-09-15T16:14:59.549-07:00Sobre SPACE, DROP e outros bichos<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Depois de um longo e tenebroso inverno, resolvi voltar a escrever. Como
não poderia deixar de ser, escolhi esse assunto que é muito comentado nos
grupos e fóruns de BDSM, porém, muitas vezes com informações errôneas e
desencontradas, que mais atrapalham que ajudam.</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Frequentemente ouvimos falar em <b>Subspace</b>, <b>Subdrop</b> e <b>Sub-burnout</b>,
sendo esse último o estado emocional menos comentado. No entanto, não são
apenas os bottoms que sofrem essas alterações neuroquímicas, portanto, usarei
daqui pra frente apenas os termos "SPACE", "DROP" e
"BURNOUT", que se aplicam à Tops e Bottoms.</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Eu costumo fazer uma analogia bem didática pra exemplificar o balanço
entre space e drop, usando uma patologia bem conhecida da maioria das pessoas:
o diabetes. Diabetes é um descontrole da quantidade de glicose no sangue,
regulada basicamente por dois hormônios: insulina e glucagon. Quando a gente
ingere muito açúcar, a insulina é "despejada" na corrente sanguínea
pra diminuir a absorção de glicose, e o contrário, quando temos uma baixa
oferta de glicose circulante, o glucagon quebra moléculas de carboidratos
armazenados e libera mais glicose no sangue.</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Você deve estar se perguntando o que diabetes tem a ver com BDSM. A
questão é que, uma vez que o space, que é a parte "boa", a onda, o
transe, é regulado por neurotransmissores e hormônios, é como se fosse um monte
de "glicose" jogada na corrente sanguínea, então, seu corpo vai
entender que, havendo excessos, ele deve disparar algum mecanismo que balanceie
e equilibre isso. E aí vem o drop...</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">De forma a deixar esse bate papo mais didático e menos complicado, vou
tentar descrever esses estados emocionais/psicológicos/neuroquímicos em
tópicos.</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #c00000; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">SPACE</span></b><span style="color: #c00000; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">A
primeira coisa que se deve dizer sobre space é que "NÃO É ERRADO NÃO
ENTRAR EM SPACE". Vejo inúmeras pessoas se cobrando por nunca terem
entrado em space, como se a play ou sessão não tivesse sido prazerosa o
suficiente , ou como se entrar em space fosse muito mais uma questão de status
social (eu sou um BDSMer melhor que os outros). Como no caso de uso de
quaisquer substâncias que alterem a consciência e percepção, como álcool,
drogas ou medicamentos, existem pessoas mais suscetíveis e outras mais
resistentes, mas o fato de ser mais resistente não significa que você não
esteja sofrendo esses efeitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">E o que
significa, de forma prática, o space? Esse estado nada mais é do que a
liberação de endorfina e aumento dos níveis de adrenalina no sangue. A
endorfina é um neuro-hormônio liberado em reposta à dor (endo=dentro,
orfina=morfina) e ao controle da depressão, stress e ansiedade. Então, da mesma
forma que você libera endorfina quando faz atividade física, quando quebra um
braço ou rala os joelhos, esse hormônio é liberado quando você sofre um
spanking, por exemplo. Quando nosso corpo libera endorfinas, ele libera outros
hormônios que são responsáveis pelo aumento nos níveis de adrenalina (sugiro
ler o outro post aqui, chamado <b>as bases bioquímicas do amor</b>). A
adrenalina é o hormônio do medo, da fuga, que relaxa alguns músculos e contrai
outros, aumenta a pressão arterial e prepara o corpo pra reações extremas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Quando
toda essa tempestade neuro-hormonal é disparada em resposta à dor, o que
acontece é que se iniciam processos que vão culminar na expansão ou perda de
consciência, transe e a sensação de estar fora do corpo. Algumas pessoas
parecem estar embriagadas, drogadas ou ainda, têm "ataques de riso".
Essas diferenças refletem as particularidades de como cada um reage à esses
estímulos. Outras pessoas podem reagir ao space com comportamentos eufóricos,
alegres, porém, conscientes. Porém, uma fase comum à todas as pessoas que
entram em space é o "spin", descrito por alguns terapeutas sexuais
como o estágio em que fazemos qualquer coisa, literalmente, pra manter a
sensação de prazer e quebrar a inibição durante o sexo. O spin também pode ser
definido como a sensação de orgasmo permanente, da qual fazemos de tudo pra não
sair...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Submissos
não masoquistas tendem a entrar em um outro tipo de space, relacionado com a
necessidade de servir. É o momento que a submissão tá no auge, que o prazer é
todo direcionado para o Top, e que a noção de alegria se resume ao serviço, à
entrega, à condição de estar sendo moldado pelo prazer de quem comanda a
cena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Independente
da condição, se bottom ou Top, se submisso ou masoquista, o ápice do space é o
momento em que tudo desaparece e ali permanecem apenas Top e bottom. Os
sentidos são brutalmente apurados ou apenas desvanecem, gerando uma sensação de
torpor. É por essa razão que o space é uma faca de dois gumes: apesar da imensa
onda de prazer, o pensamento racional, a tomada de decisões e, especialmente, o
reconhecimento de limites ficam prejudicados. É nesse momento que o Top
deve diminuir o ritmo e gradualmente parar a cena, trazer o bottom devagarinho
de volta a realidade e iniciar o aftercare.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Mas como
o Top reconhece o space? A linguagem corporal geralmente dá a dica de que o
space chegou. Produção excessiva de saliva ou boca seca, tremores, sudorese
intensa ou queda brusca de temperatura, emissão de sons guturais ou dificuldade
de articular as palavras. Algumas pessoas podem entrar em estados tão profundos
de inconsciência que ficam incapazes de responder à perguntas simples, como
"qual seu nome?" ou " está claro ou escuro?". A palavra de
ordem nesse momento é "PARE", porque essa pessoa não tem mais limites
físicos e é incapaz de pronunciar a palavra de segurança, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Você deve
estar se perguntando como é que isso se aplica ao Top. Explico: o Top também
sente dor, também faz esforço. Imagina bater em alguém por horas, a tensão da
cena que faz com que os músculos se contraiam, a tempestade de adrenalina (não
se esqueça que seu corpo não entende o ato de bater e apanhar como
"naturais", apenas como ação e reação à um perigo iminente). Dessa forma,
embora seja muito menos comum, Tops também podem entrar em space. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br />
Na verdade, o estereótipo do Top como alguém completamente forte e inatingível
é bastante tóxico dentro do BDSM. Segue o mesmo princípio de "homem não
chora". Tops são humanos, sentem cansaço, fadiga, tristeza e têm dias
ruins. Não é porque estamos cuidado de outra pessoa que não precisamos de
cuidados também. Nesses casos, é bom que tenhamos alguém com quem conversar, ou
que utilizemos dos mesmos artifícios do aftercare com o bottom: Um chocolate
(retarda a queda de endorfina), um livro, filmes, um bom banho... Coisas que
dão prazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Reforço,
com esses últimos parágrafos, a importância de nos relacionarmos com pessoas
não apenas experientes, pois toda experiência parte da inexperiência, mas com
pessoas que se preocupam em conhecer seu corpo, em primeiro lugar, antes de
praticar BDSM. Além disso, e sobretudo, com a responsabilidade que é conduzir e
ser conduzido, de forma a saber em que momento deve-se abrir mão do prazer em
nome da segurança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_5xGWwT4Gda95SOEBMDMUYYk3ZdlXAtsHHm_icj7H91CFWfIA46JZ2mk7UFANdSB7qxxeCvXae3u0S_-J4UhUdSh24qzXR8yCo8ZqtnBRAP551d1GOH50Fl4KKZx4DDWQ7keZylUiiKyG/s1600/tumblr_o20v7rupqV1qb7e14o1_400.gif"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt; text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="mso-ignore: vglayout;"></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p><br /></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 7.5pt;">Molécula de miosina carregando a endorfina para a porção parietal do
cérebro que gera felicidade</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br />
<br />
<span style="color: #c00000;">Subtópico: A importância do AfterCare<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Basicamente,
como o próprio nome diz, aftercare são os cuidados "após". Tudo o que
ocorre após uma sessão ou uma play aberta, que traga alguém de volta a
realidade. O aftercare restabelece os papéis normais de Tops e bottoms após a
prática, e, ao contrário do que muita gente acha, e por essa razão, recusa-se a
praticar o aftercare, esse não é momento de botar no colo, dormir de conchinha
e dar beijinho (a menos que seja prazeroso pra ambos, é claro!). Após o
spanking, por exemplo, ou práticas mais invasivas como blood play, o after é
composto primariamente de primeiros socorros "físicos". É o momento
de realizar a limpeza dos cortes e lesões, oferecer pomadas ou analgésicos
(verificar com o bottom antes da play quais os medicamentos ele pode usar),
oferecer água e um doce, de preferência chocolate, caso o bottom não seja
diabético (nesse caso, chocolate dietético para manter os níveis de endorfina
se normalizando lentamente), contato físico, de preferência em alguma área que
não tenha sido afetada pela cena, que pode ser um abraço ou simplesmente,
sentar-se ao lado do bottom para observar suas reações e demonstrar seu
interesse em que tudo corra bem com ele dali pra frente. Eu costumo dizer que
muita coisa no BDSM é teoria, mas o aftercare é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">OBRIGATÓRIO</b>. É o desfecho da prática, é o reforço dos laços
afetivos e de confiança. E mesmo com praticantes ocasionais, com os quais não
se tem uma relação, isso não pode ser negligenciado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9H59n-47ClUUx0xXcpuuquKP_Fk6XTCkllAve7jWcqCgLYAZLGcBqbpPZDGVcu9A1F8CkyOmPMP5ZvifVLW9nRuq3DOW_qGxlMNc1Z9liJaKZp8cI9x-jgvasapiKt0CfdgJiYYhk6d7/s1600/gallery_5966_487_47981.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="473" data-original-width="500" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV9H59n-47ClUUx0xXcpuuquKP_Fk6XTCkllAve7jWcqCgLYAZLGcBqbpPZDGVcu9A1F8CkyOmPMP5ZvifVLW9nRuq3DOW_qGxlMNc1Z9liJaKZp8cI9x-jgvasapiKt0CfdgJiYYhk6d7/s320/gallery_5966_487_47981.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt; text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_3"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="mso-ignore: vglayout;"></span><!--[endif]--></span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><br />
<b><span style="color: #c00000;">DROP</span></b><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">De forma
bem objetiva, o drop é um estado de exaustão neuroquímica que se segue após a
prática. Como eu disse lá no tópico do space, quando praticamos BDSM, sofremos
uma tempestade de endorfinas e adrenalina, e é natural que terminada a prática,
o corpo vá retornando aos níveis normais dessas substâncias. No entanto, devido
à intensidade da cena, é comum a sensação angustiante provocada pela falta
desses estímulos, que pode ser leve, moderada e acentuada, dependendo da
pessoa, e pode culminar em estados depressivos provocados pelos baixos níveis
de endorfina e dopamina, por exemplo. Existem alguns sinais clássicos de drop,
que serão descritos abaixo e, por experiência própria, uma das formas de
minimizar essa sensação é desligar-se lentamente da cena. Ao fim da prática, em
vez de simplesmente desamarrar uma pessoa que está presa, ou simplesmente parar
de bater, é importante que seja diminuído gradativamente o ritmo do spanking, ou
no caso de bondage por exemplo, que sejam tiradas as vendas, depois a
mordaça, depois as algemas ou cordas, e em meio a toda essas ações, que haja
conversa, elogios, que o Top agradeça ao bottom por ele ter confiado, por ter
proporcionado um bom jogo, etc. Atitudes como essas ajudam a minimizar a
sensação de abandono que pode acompanhar o drop.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">NOTA PARA
OS TOPS: JAMAIS deixem de agradecer aos bottoms, nem de demonstrar como eles
foram importantes e proporcionaram prazer!!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br />
Como identificar o drop?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">O drop
pode incluir sinais físicos prolongados e emocionais, e de maneira geral, esses
são os mais comuns:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br />
<b>SINAIS FÍSICOS</b><o:p></o:p></span></div>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Boca
seca, sede excessiva, como se estivesse de ressaca;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Dores
pelo corpo (provocadas não apenas pelo impacto ou pela contenção, mas pela
contração muscular em momentos de tensão);<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Câimbras;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Cansaço
extremo, mais do que o normal;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Tonturas<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Sudorese
intensa, que pode ser suor frio ou não;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Tremores;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Sensação
de "choque elétrico"<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br />
<b>SINAIS EMOCIONAIS</b><o:p></o:p></span></div>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Irritabilidade;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Tristeza;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Dificuldade
de concentração;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Dificuldade
para dormir ou excesso de sono;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Dificuldade
para comer ou excesso de apetite;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Ansiedade
persistente e sem controle;]<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Sensação
de abandono e solidão;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Culpa;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Medo;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Negação;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Dependência
emocional<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">OBS: O
drop pode se manifestar de 24 a 72h após a prática, portanto, é necessário o
acompanhamento nesse período. É bom desconfiar também de estados de euforia
constante, pois podem ser indicativos de mecanismos de negação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #c00000; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Rolou o drop. E agora, como lidar com isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Os sintomas
físicos do drop são infinitamente mais simples de serem sanados, desde que
feito um aftercare correto. É importante acompanhar a evolução das dores, e,
caso os medicamentos utilizados não estejam sendo suficientes, é necessário
procurar ajuda médica, para verificar possíveis lesões não intencionais que não
tenham sido identificadas. O cuidado com as marcas também é necessário, visto
que a permanência delas pode induzir o bottom ao estado de culpa ou vergonha,
porém, por outro lado, existem pessoas que gostam de observar suas marcas e
isso traz a elas conforto e prazer. Quanto aos sintomas emocionais, obviamente,
tudo que acontece dentro das nossas cabecinhas toma proporções muitas vezes
desastrosas, que podem nos levar a um estado de depressão e vazio incontroláveis.
Muitas vezes a sensação mais comum é a do abandono, provocada pela falta de
estímulo e intensidade da prática ocorrida, o que é puramente fisiológico mas
toma proporções irracionais. Nesse momento, o diálogo é fundamental, mas se
fazer presente de alguma forma, é essencial. No caso de impossibilidade de
encontros presenciais, é necessário que o Top telefone, envie mensagens, e
nessas demonstre a todo tempo que o bottom foi incrível, que seja elevada sua
autoestima para evitar sentimentos de culpa e de incapacidade. A carência e
dependência nesse momento são muito, muito usuais, então paciência e carinho,
são os antídotos. Não seja ríspido e não se ofenda com uma pessoa que
"acha" que você está distante, porque pra ela isso não é simplesmente
"achar". Ela tem certeza disso, mesmo que não seja verdade! Como eu
digo, BDSM não é pra quem quer, e sim, pra quem aguenta. Se você acha que não
tem condições e/ou disponibilidade para dar esse suporte emocional, não
pratique! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #c00000; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Conselho aos Tops: A cena vai muito mais além daquilo que você mostra
numa festa ou em fotos. O que tá por trás e se segue após tudo isso é o que faz
de você uma pessoa responsável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-uTxd96v8ZvlUWqJ9t0IRETnT_JchgZlM5qp08tk4mVkvXJhsxOqvTRxX0WendgBoE6tdOFM5gu8Lc5x9x2uvlM9mddOQ9_drR25UA6mbkAUcgKLy2GOEYcNC6jrGtnt_kHy2iNbQ0QHC/s1600/sub-drop-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="500" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-uTxd96v8ZvlUWqJ9t0IRETnT_JchgZlM5qp08tk4mVkvXJhsxOqvTRxX0WendgBoE6tdOFM5gu8Lc5x9x2uvlM9mddOQ9_drR25UA6mbkAUcgKLy2GOEYcNC6jrGtnt_kHy2iNbQ0QHC/s320/sub-drop-2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt; text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_2"
o:spid="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQlJ-gbkWAzVTMoEslFMhs8Jpi5IY0fsbBbT87wKdmzue4nkr6K3GAOJ3dxVbaQRlIzzce8C5JRXba5MGlSqMKq0XWhIdHnclWFJDvAXr-WgcMFOo5ZS8mIDiSjj639W8Sz2WcwreaOqck/s320/sub-drop-2.jpg"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="mso-ignore: vglayout;"></span><!--[endif]--></span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">É
importante lembrar que o drop ocorre muito mais frequentemente em
relacionamentos estabelecidos, seja um casal ou um play partner com quem você
tenha laços. Isso acontece porque em plays casuais, os elementos afetividade e
intimidade, que acontecem nos relacionamentos já estabelecidos, não têm o mesmo
peso, pois são justamente essa intimidade e confiança que podem ser
questionadas durante o drop. Não importa o quanto você confie em alguém, que
isso não impede que sentimentos como descrença (é possível que eu seja tão sujo
e pervertido a ponto de gostar disso?") venham à tona, e isso culmine no
drop. Além disso, limites estabelecidos em relacionamentos de
"compromisso", podem ser frequentemente testados e expandidos, o que
não ocorre (ou não deveria ocorrer) numa play casual, que não tem tempo nem
histórico emocional suficiente para criar um ambiente pra realização de
"edge plays". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Quando o
drop se prolonga por longos períodos, e apesar de todos os cuidados pra que
isso não ocorra terem sido tomados, quando a sensação de tristeza e depressão
vêm acompanhadas até de impulsos suicidas motivados pela sensação de incapacidade,
de ineficiência e de insatisfação, pode estar configurada uma síndrome
psicológica desencadeada pelo stress contínuo, o burnout. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #c00000; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">BURNOUT</span></b><span style="color: #c00000; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Essa
nomenclatura não é algo inerente ao BDSM, mas à uma síndrome psicológica que se
caracteriza pela apatia provocada pelo acúmulo de stress, atualmente muito
ligada ao trabalho. De acordo com <span style="background: white;">Freudenberger,
psicólogo clínico que na década de 70 deu nome à síndrome, um indivíduo
com <i>burnout</i> se comporta como estando frustrado ou com fadiga
desencadeada pelo investimento em determinada causa, modo de vida ou
relacionamento que não correspondeu às expectativas. As pessoas nessa condição,
frequentemente deixam de investir nas relações afetivas, em virtude da exaustão
causada pelo stress decorrente de se sentirem o tempo todo sob a pressão de
agradar e da consequente sensação de que não são bons o suficiente, de serem os
melhores partners, de estarem o tempo todo impecáveis para fotos e práticas
abertas, entre outros fatores. O burnout é, ainda, mais comum em
relacionamentos longos que misturam a vida baunilha, e em relações TPE, por
exemplo. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Esse estado psicológico se caracteriza pela falta de desejo de se
submeter ou de dominar, e geralmente a letargia e apatia são gritantes. O
esgotamento geralmente ocorre quando os recursos de criatividade foram
extenuados, em que não existe mais excitação com o fetiche nem interesse em
demonstrar e/ou falar disso com alguém. Nessa situação, deixa de investir nas
relações afetivas e, aparentemente, torna-se incapaz de se envolver
emocionalmente com o mesmo. A exaustão emocional dos que sofrem desse quadro é
diretamente ligada a um quadro de intensa tensão emocional que leva ao
esgotamento e apatia, e que pode se agravar até a despersonalização e
desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativas, como suicídio. Obviamente
essa síndrome é um conjunto de fatores, e as práticas BDSM podem não ser o
determinante, mas certamente são agravantes. De qualquer forma, por se tratar
de um quadro permanente por longos períodos, requer assistência psicológica
e/ou psiquiátrica, em virtude dos graves desdobramentos desse quadro. No
entanto, reforço que, assim como durante todo o processo que envolve o BDSM,
desde uma play avulsa até um relacionamento longo de dinâmica 24/7, a
consensualidade, a responsabilidade física e, sobretudo, emocional, devem ser
os pilares sobre os quais sejam construídas todas essas relações.</span><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBwfhB4gJhTdCNPFyzi-BLpOwJvQxeYFh2Muj_gYD_ifu2dZEK76EYI94N0TctDQUuiHobr5aIdXlPFHjpFHcjM_ZZdQOqz-reefm6vJsGV7iOflq3owdXIQYhBKCTqYKIZAwX6zZC74Os/s1600/apathy-i-dont-care.jpg"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt; text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="Imagem_x0020_1"
o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBwfhB4gJhTdCNPFyzi-BLpOwJvQxeYFh2Muj_gYD_ifu2dZEK76EYI94N0TctDQUuiHobr5aIdXlPFHjpFHcjM_ZZdQOqz-reefm6vJsGV7iOflq3owdXIQYhBKCTqYKIZAwX6zZC74Os/s320/apathy-i-dont-care.jpg"
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o:title="apathy-i-dont-care"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="mso-ignore: vglayout;"></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqn7h0Ws_lyIcu9p1XWEJtF3GVBonJXtJX1UYz-fH9LDoPgzglbVv3UPHmnPUefDJYfBQHwze5_fOq1wpaYHXKo849gnhUhnjkXkEMBBjRLm8dJZl4rkUnRQjI2vI7SuHOkTE6UCqXhaV/s1600/apathy-i-dont-care.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1080" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqn7h0Ws_lyIcu9p1XWEJtF3GVBonJXtJX1UYz-fH9LDoPgzglbVv3UPHmnPUefDJYfBQHwze5_fOq1wpaYHXKo849gnhUhnjkXkEMBBjRLm8dJZl4rkUnRQjI2vI7SuHOkTE6UCqXhaV/s320/apathy-i-dont-care.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Até breve</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "tahoma" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-22931153535088980112016-04-12T10:22:00.001-07:002016-04-12T10:27:06.579-07:00As bases bioquímicas do amor<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Falar de amor em um blog de BDSM pode parecer meio estranho, mas quem de nós não está sujeito a esse "acidente de percurso"? De fato, não há que se separar completamente amor e BDSM quando se trata de bioquímica... o frio na barriga provocado pela visão do amor da sua vida tem a mesma origem do frio na barriga durante aquela sessão tão esperada. Pensando nisso, escrevi esse texto (gostaria de ressaltar que foi com propriedade de profissional da área de saúde que coloquei cada palavra nele), pra tentar esmiuçar da melhor forma possível, o papel - primordial - dos neurotransmissores nas nossas emoções e sensações.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">“Rolou uma química entre a gente!” Quantas vezes
vocês já ouviram ou disseram essa frase? “Tô viciada em fulano!” Essa também é
uma expressão recorrente e ambas são verdadeiras. Amor é pura química, e a
paixão envolve diversos componentes que também são desencadeados pelo vício.
Mas não se choquem, vamos explicar passo a passo como isso acontece!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Coração acelerado, pupilas dilatadas, suor nas
mãos, e aquela sensação de frio na barriga... Poderia ser um momento de
estresse profundo, de perigo, mas não... é a melhor sensação do mundo. Você
está apaixonado! Mas como isso acontece? Diversos neurocientistas estudam anos
a fio a bioquímica da paixão. Sabemos que diversos hormônios e
neurotransmissores estão envolvidos nessa história toda, mas como? Pode parecer
meio triste dizer isso, mas aquela pessoa que desperta seus melhores
pensamentos e sensações está conectada a você apenas através de mediadores
químicos, mas não se desespere... Não é por esse motivo que você vai deixar de
ter os olhos brilhando. Então, vamos lá!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Hormônios e neurotransmissores: Quem são esses
“bichos”?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">I – Vamos falar da paixão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Testosterona</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">A testosterona possui a fórmula molecular </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;" title="Carbono"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">C</span></a><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">19</span></sub><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrog%C3%A9nio" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;" title="Hidrogénio"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">H</span></a><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">28</span></sub><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%A9nio" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;" title="Oxigénio"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O</span></a><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">2</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">.Nos
homens, é produzido pelos testículos e na mulher pelos ovários e supra renais,
a partir da androstenodiona. Homens produzem cerca de 20 a 30 vezes mais
testosterona que mulheres, e isso confere a eles o status de “predador sexual”,
porque a testosterona é o principal responsável pela libido sexual. O ápice da
produção de testosterona nos homens é entre 25 e 30 anos, e nas mulheres, um
pouco mais cedo. É por essa razão, que se pudéssemos estimar o desejo sexual
dos casais, poderíamos arbitrar que os casais que mais transam são os compostos
por um homem de 27 e uma mulher de 20, por exemplo. Mas óbvio que isso não
significa qualidade... Mulheres por volta dos 40 anos tem um declínio da
produção desse hormônio, acentuada ainda mais pela menopausa, mas são mais
experientes, seguras de si, decididas e bem resolvidas com seu corpo, e isso
proporciona relações sexuais muito mais intensas e satisfatórias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Cabe lembrar que a testosterona é um hormônio
regulado por alguns outros, como adrenalina, serotonina e endorfina. Adrenalina
é um hormônio ligado ao stress, que regula negativamente a produção de
testosterona. O contrário ocorre com a serotonina e endorfinas, que regulam
positivamente. Sendo assim, pra manter sua libido em alta, não se estresse e
procure realizar atividades que dão prazer, como dança, malhação e até um bom
pedaço de chocolate!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<o:p><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> </span></o:p><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;">Dopamina</b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">A dopamina é um composto orgânico oxigenado e
nitrogenado, cuja fórmula molecular é C</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">8</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">H</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">11</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">NO</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">2</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">. É ela que
inunda o nosso corpo no momento do beijo, que nos faz sentir o frio na barriga,
e está intimamente ligada ao estímulo mental. Sabe aquele jantar que você tá
planejando há uma semana? E na hora que o cara (ou a mina) chega, você sorri
com os olhos? Pois é... é seu corpo inundado de dopamina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Entretanto, a dopamina não está distribuída
igualmente nos seres humanos em todas as fases da vida. Se fosse assim,
estaríamos num estado de felicidade letárgica eterna. Crianças tendem a ter
maiores quantidades de dopamina porque o fígado delas, novinho e sem nenhuma
lesão provocada por álcool e medicamentos que nos acompanham ao longo da vida,
produzem mais tirosina, o que aumenta os índices de dopamina no sangue. Isso
explica a felicidade pueril, a satisfação com pequenas coisas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Adolescentes são as criaturas mais chatas da face
da terra. Sabe por quê? Porque na puberdade os índices de dopamina caem
drasticamente e isso se reflete na irritabilidade, depressão, desinteresse por
atividades cotidianas e a agressividade típica do adolescente. Cabe ressaltar
que a falta de dopamina causa um dos maiores problemas de saúde pública
mundial: A depressão. Depressão não é frescura nem falta do que fazer. É um
distúrbio bioquímico que merece ser olhado com muita atenção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Noradrenalina<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">A
noradrenalina (ou norepirefrina) é um composto orgânico cuja fórmula molecular
é C</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">8</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">H</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">11</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">NO</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">3</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">. Assim como a sua companheira, adrenalina, esse
hormônio é vasodilatador, aumenta o fluxo sanguíneo e batimentos cardíacos,
provoca insônia (sabe aquelas noites e noites em claro pensando no seu amor?
Culpa da noradrenalina) e exacerba os sentidos, bem como aumenta a atenção.
Tudo que está relacionado com a outra pessoa chama muito mais a sua
atenção.Você sente o cheiro dela mesmo quando ela tá distante, sente o toque
dela, ouve a voz... São memórias táteis, olfativas, auditivas, todas elas
permeadas pela secreção de noradrenalina no seu organismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Segundo
a antropóloga Helen Fischer, em seu livro <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #252525;">Why We Love: The Nature
and Chemistry of Romantic Love</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #252525;">, </span>a sensação de bem estar do início da paixão é
resultado da combinação entre noradenalina e dopamina, levando à estados de
intensa hiperatividade, umidade nas mãos, aceleração dos batimentos cardíacos e
sensação de felicidade. Porém, a autora ressalta que essa mistura só acontece
em condições apropriadas, que discutiremos mais tarde. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Toda
essa explosão de sensações intensas com o tempo vai se dissipando. Isso
acontece porque o organismo, assim como ocorre com qualquer vício, vai
adquirindo resistência aos efeitos dessas substancias, e aí acontece aquele
baque: “acabou a paixão?” Alguns pesquisadores mostram em estudos
comportamentais que esses efeitos duram no máximo três anos, e a partir daí o
organismo começa a produzir outros hormônios, que são responsáveis por manter
os laços afetivos e estabelecer o amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="line-height: 15pt;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">II- Falando de amor</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Serotononina</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">A serotonina é um composto de C</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">10</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">H</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">12</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">N</span><sub style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">2</span></sub><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">O, diretamente ligada ao prazer, a saciedade e
felicidade de um modo geral. Diferentemente da dopamina, que nos enche de
energia, a serotonina nos acalma. Quando Cazuza falava da “sorte de um amor
tranquilo”era de muita serotonina que ele falava...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; line-height: 15pt;">Enquanto
os apaixonados têm baixos índices de serotonina no corpo e isso se reflete em
maiores ou menores graus de obsessão pelo outro, a serotonina nos fornece a
sensação de tranquilidade de segurança, relacionados ao bem estar emocional. Baixos
índices ou o mau aproveitamento da serotonina no corpo humano acarretam em
sérios problemas de depressão, ejaculação precoce nos homens e acentua os
sintomas da tensão pré-menstrual nas mulheres.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Este
hormônio tem seu desempenho melhorado e/ou sua secreção aumentada pó atividades
físicas, incluindo sexo, claro! Outras atividades como se expor ao sol e
ingerir alimentos que contenham vitamina B6 também podem otimizar a atividade
da serotonina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Ocitocina</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Por fim, vamos falar do hormônio do amor
propriamente dito. A ocitocina, que tem fórmula molecular C<sub>43</sub>H<sub>66</sub>Al<sub>16</sub>N<sub>12</sub>O<sub>12</sub>S<sub>2.
</sub></span>é responsável pela consolidação de laços
afetivos, relações de afeto, confiança, generosidade e gratidão. Muito se fala
da ocitocina em parturientes, porque é esse hormônio que estimula a produção de
leite e as contrações durante o parto. É ele o responsável pelo amor
incondicional que existe entre mãe e filho, que justifica a serenidade de mãe
quando pega seu bebê no colo. Afora o momento do parto, a produção de ocitocina
depende de estímulos mentais e tem curta duração, em média de 5 segundos. A
substância permanece no organismo por um período também curto, não mais que dez
minutos, porém, seus efeitos podem durar um dia inteiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O contato físico é um gatilho para a produção de
ocitocina. Casais que se abraçam logo no início do dia podem ter a sensação de
bem estar perdurada ao longo do mesmo. Ela também é produzida no momento do ato
sexual, aumentando a ereção nos homens e lubrificando a vagina e facilitando o
orgasmo em mulheres. É claramente descrito na literatura que a ocitocina estimula
a produção de testosterona e sobre seus efeitos, já falamos anteriormente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Com o
declínio da produção de dopamina e noradrenalina com o passar do tempo, a
paixão acaba e o corpo começa a produzir ocitocina para fortalecer os laços
afetivos. É essa a fase do amor, do companheirismo e da união.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Assim
como ocorre com os demais hormônios, existem mecanismos externos de estímulo da
produção de ocitocina. O contato físico é o mais comum deles, especialmente o
abraço. É por essa razão que nos sentimos tão confortáveis quando somos
abraçados, mesmo em situações de estresse e tristeza. A ocitocina “trabalha”
juntamente com outros dois hormônios que auxiliam na consolidação de uma
relação: a vasopressina, que é o hormônio ligado à fidelidade, demonstrado em estudos
comportamentais como importante em relacionamentos monogâmicos e a endorfina,
considerada um analgésico natural que produz a sensação de calma e segurança.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhmwuRDPSVqytOxZo4QWm6LgaD0MJdN4WVhNjhZrY5IxEkOHijCzUmGmhG3NwFAq4F9WTvX-SkLXYktzMjySriWo-6J7bxnnf5baJFjLs-ZJn0lLWq7wcbXarr0TCeyDKvOdvlmf5QIOGB/s1600/q.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhmwuRDPSVqytOxZo4QWm6LgaD0MJdN4WVhNjhZrY5IxEkOHijCzUmGmhG3NwFAq4F9WTvX-SkLXYktzMjySriWo-6J7bxnnf5baJFjLs-ZJn0lLWq7wcbXarr0TCeyDKvOdvlmf5QIOGB/s320/q.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh44zLD09b9lKdTYJWAnTrcSuSR498URCdLS2TH1_IvCMI41r43sIreU5MqAnFIt2JLC9wg0FfdX834k5E2NlsM8Kezgsw-ItRRcff1geaDil3qRWkVWj6D00x2sgVtzZXuB6xOP63l8zYY/s1600/d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh44zLD09b9lKdTYJWAnTrcSuSR498URCdLS2TH1_IvCMI41r43sIreU5MqAnFIt2JLC9wg0FfdX834k5E2NlsM8Kezgsw-ItRRcff1geaDil3qRWkVWj6D00x2sgVtzZXuB6xOP63l8zYY/s320/d.jpg" width="229" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-43036959935794688582015-11-06T15:21:00.004-08:002015-11-06T15:21:50.097-08:00As Bases do BDSM<div style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
Tenho visto com alguma frequencia uma certa confusão sobre o que é BDSM e o que
não é, o que está inserido no contexto de uma relação D/s ou SM, e creio que
uma boa forma de tentar elucidar algumas questões é definir, ou melhor, descrever,
as bases do BDSM. Muitos praticantes sequer conhecem-nas, ou ainda, têm a
fundamentação teórica mas não aplicam em suas práticas. Muitos o fazem
conscientemente, o que em minha visão, é perigoso. Uma relação de dominação ou
sadomasoquista, ao contrário de um relacionamento baunilha (excetuando-se os
casos de agressão física e emocional), requer um “norte” para que não se torne
completamente desastrosa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Devemos
considerar ainda a diversidade de comportamentos humanos, e à peculiaridade de
cada um em perceber e seguir alguns conceitos. Não existe uma verdade absoluta
no universo, e no BDSM não seria diferente, então, o que é fetiche pra mim pode
ser abominável a você, o que é consensual pra mim, pode lhe paracer absurdo.
Nenhuma interpretação é certa ou errada. É muito comum, por exemplo,
praticantes tentarem explicar aos baunilha que tudo o que vivem é SSC (são,
seguro e consensual), mas, no entanto, se este mesmo praticante for adepto de
práticas mais pesadas, como branding, por exemplo, deve considerar que não há
segurança, e sim, presunção do risco. O que temos, de fato em comum a todas as
bases é o conceito de consensualidade, que difere o BDSM de violência pura e
simples.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Contudo,
o conceito de consensualidade pode, ainda, ter diversas interpretações, devido
à sua subjetividade. Portanto, faz-se necessário definir os princípios que
norteiem os praticantes e suas relações interpessoais. Esses príncípios são
conhecidos como BASES DO BDSM, a saber:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
<b>SSC (Sane, safe and consensual)<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A
base mais conhecida do BDSM, criada por David Stein na década de 80, na
tentativa de dissociar a imagem dos BDSMers de comportamentos violentos,
criminosos, doentios e abusivos, preconizados pela sociedade. É fundamentada
nos pilares de sanidade, segurança e consensualidade). Partindo destes
princípios, cada prática deve ser sã (realizada por indivíduos sadios
mentalmente, que tenham bom senso e sensiblidade para aperceber-se do que está
acontecendo), segura (com a prevenção e minimizaão dos riscos) e consensual
(envolvendo a consensualidade dos envolvidos, por livre e espontânea vontade).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
<b>SSS (Sane, safe and sensual)<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Significa
são, seguro e sensual, abolindo o conceito de consensualidade do BDSM. A ideia
de “sensualidade” diz respeito ao prazer mútuo, responsabilidade, cuidado e
intimimidade entre os envolvidos nas práticas. O objetivo desta base é dar ao
TOP mais liberdade, em contrapartida, aumentando sua responsabilidade sobre o
bottom, significando uma sessão onde são observadas rigorosamente a integridade
física e emocional do bottom, com mais autonomia do TOP.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">CCC (committed, compassionate and consensual)<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta
é uma base recente, e geralmente relativa em relacionamentos TPE (total power
exchange, ou troca total de poder), atribuindo ao TOP a completa
responsabilidade das práticas. Define-se por compromissado o estabelecimento do acordo prévio que não
pode ser ignorado, cm o estabelecimento de limites instransponiveis e a
proibição do uso de safewords. Compassivo é tudo o que é relativo á saúde física e mental do bottom e estão sujeitos à
“compaixão”, por assim dizer, do TOP. E por fim, a consensualidade,
estabelecida previamente e que compreende apenas a alteração, exclusão ou
inclusão dos limites extremos no acordo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
<b>RACK (risk aware consensual kink)<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Como
dito anteriormente, o conceito de segurança dentro do BDSM é bastante difuso e
até mesmo inexistente em algumas práticas. Com o passar dos anos, e a partir da
observação de que, mais importante que preconizar uma segurança que não pode
ser garantida, é tentar minimizar os riscos que são potenciais causadores de
dano, surgiu a base RACK, que significa Perversão (K) Consensual (C) e com
Consciência dos Riscos (RA). <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Entende-se
por consciência de Riscos (RA) a informação e percepção de todos os envolvidos
sobre as práticas a serem executadas. Consensualidade (C), como já visto, diz
respeito ao acordo das partes e a perversão (K) como prática erótico-sexual
alternativa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">No
RACK não se faz necessário o uso de safewords, uma vez que todos estão
conscientes dos riscos. Esta base é a segunda mais conhecida do BDSM e abrange
práticas mais “hard”, de denotem maior perigo durante seu desenvolvimento.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">RISSCK </span></b><b><span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">(</span></b><b><span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Risks Informed, Safe, Sane and Consensual Kink)</span></b><b><span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A
base RISSCK surgiu como uma interseção entre as bases SSC e RACK, agrupando em
única base, os conceitos de risco conhecido e sanidade. Compreende o uso não
obrigatório de safewords, e contempla práticas mais arriscadas que fogem ao
conceito SSC. Assim, a tradução literal desta base é Perversão (K) Sã (S),
Segura (S), Consensual (C) e com Riscos Informados (RI). É uma base pautada na
avaliação minuciosa dos riscos, esmiuçando as técnicas e a competência daqueles
que as praticam.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">PRICK (Personal Responsability, Risks Informed and
Consensual Kink)<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta
base é uma extensão da RACK, e diz respeito a responsabilidade individual de
cada participante. Traduzida por significa Perversão (K) Consensual (C) com
Riscos Informados (RI) e Responsabilidade Pessoal (PR), se contrapõe ao CCC, no
momento em que transfere para o bottom toda a responsabilidade pela prática q
está sendo submetido. Uma vez que os riscos são informados e consentidos,
entende-se que o TOP é apenas o condutor, estando isento das responsabilidades.
<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta
base tem o viés teórico-técnico do RISSCK E abragge uma gama de técnicas, das
mais simples às mais elaboradas e perigosas, como o RACK.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
<b>PCRM (Prática Consensual com Riscos
Minimizados)<o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #141823; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta
base repele o conceito de segurança, considerando que nenhuma prática é isenta
de risco porém, estes podem ser minimizados. Não é suficiente a informação e o
consentimento do risco, mas faz-se necessária uma intervenção de forma a
minimizá-los. Se contrapõe so RISSCK e ao SSC / SSS, por admitir que ninguém é
absolutamente qualificado para uma análise precisa de riscos ou ainda para
classificar alguém como são ou adequado mentalmente para realisar determinada
prática ou estabelecer uma relação D/s ou SM. Elimina ainda, o termo “kink”,
por considerar a “perversão”um termo pejorativo.<o:p></o:p></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-4577302799209840332015-10-25T16:35:00.003-07:002015-10-25T16:36:03.823-07:00Segurança x BDSM<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segurança é um dos pilares mais sólidos do BDSM. Está presente em todas as bases, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">direta (como no SSC e no SSS) e indiretamente (como no RACK, PRICK, PCRM, RISSCK – </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">assumir o risco também envolve segurança).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vemos um crescente número de simpatizantes e praticantes do BDSM, em parte pelo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“boom” de trilogias eróticas com elementos de dominação e submissão, pessoas em </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">busca de novos prazeres, de apimentar sua vida sexual ou ainda, aqueles que estão aos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">poucos aceitando, entendendo e vivenciando seus fetiches. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora o texto a seguir seja direcionado aos iniciantes, creio que pode contribuir com </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">todos os praticantes, pois em termos de segurança, os mais suscetíveis a erros são os </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">extremos: os inexperientes, por falta de conhecimento, e os experientes, por </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">negligenciar o dano. É o famoso “faço isso há anos e nunca deu errado”. Mas um dia, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">pode dar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">TOPS e bottoms têm a obrigação de zelar por sua segurança. Embora o TOP seja o </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“designer” e condutor da sessão, é obrigação do bottom relatar quaisquer patologias e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dificuldades ANTES da sessão. O TOP precisa saber se suas práticas serão limitadas por </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">problemas cardíacos, alergias, doenças respiratórias, diabetes, problema de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">coagulação, cicatrização e circulatórios, por motivos óbvios. Um bottom que tenha </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">problemas de coagulação, cicatrização e diabetes, por exemplo, não pode ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">submetido a sessões de cutting. Tromboses e flebites, ou até mesmo varizes mais </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">complicadas impedem que o bottom seja mantido imobilizado e na mesma posição </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">por muito tempo. Alergias podem ser cruciais numa cena de wax play (velas), e os </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">problemas cardíacos, diretamente ligados a stress e aumento da pressão arterial, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">podem ter uma crise desencadeada por uma sessão de spanking, por exemplo. Até em </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">uma sessão que exista a ingestão de alimentos, pois diversas pessoas são alérgicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pretendo aqui, fazer um passeio pelas práticas, das mais simples às mais complexas, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">traçando um paralelo com algumas “dicas” de segurança, fundamentais pra uma </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">sessão perfeita e sem prejuízo à saúde do bottom. O bem estar do bottom reflete </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">diretamente na qualidade da relação, e no desenvolvimento dela. Não se pode </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">negligenciar cuidados antes, durante e após a sessão, e o objetivo deste artigo é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">simplificar e demonstrar que vc não precisa ser um profissional da área de saúde, nem </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">um arquiteto ou engenheiro pra fazer as coisas darem certo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A primeira regra de segurança em uma sessão é o estabelecimento da “safeword”, a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">palavra de segurança. A safe deve ser verbal, com o uso de uma palavra que não </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">remeta a NADA do que está envolvido numa sessão. Não adianta o bottom no </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">momento de um spanking, por exemplo, dizer “Chega”, “Pare”. Isso pode ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">facilmente e interpretado pelo TOP como um estímulo, como parte do jogo, e levá-lo a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">aumentar a intensidade dos golpes. Vejo o uso de palavras corriqueiras, nomes de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">objetos ou alimentos utilizados como safeword, como “feijão”, “abajur”, “casa”, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“morango”. Estas palavras tiram o TOP imediatamente da atmosfera da sessão e o </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">trazem pra realidade de que deve parar imediatamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro tipo de safeword é a gestual. Esta é utilizada quando o bottom está impedido de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">falar, durante o uso de mordaças ou outros dispositivos de supressão da voz. Deve-se </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">combinar previamente um movimento, ou gesto, que demonstre ao TOP a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">necessidade de interromper aquela prática. Há ainda casos em que o bottom está </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">amordaçado e restrito, e nesses casos, há que se contar apenas com a experiência do </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">TOP e com a interação do casal. Não é aconselhado privação de sentidos associada a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">bondage a quem não tem experiência, ou que ainda não conhece profundamente a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">sua peça. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O segundo ponto que deve ser abordado com relação à segurança, diz respeito a um </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">conceito quase óbvio: a higiene. Especialmente direcionado aos praticantes mais </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">extremos, como os adeptos de blood play (prática que envolve cortes, suturas e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">perfurações), a higiene não pode NUNCA ser negligenciada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A limpeza e assepsia da pele que será submetida a essa prática é fundamental pra </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">minimizar o risco de infecções. Limpeza prévia da pele com álcool 70%, e desinfecção </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">do material a ser utilizado, de preferência com solução de hipoclorito de sódio 10-15% </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">por quinze minutos, além da utilização de lâminas e agulhas estéreis. Em tempos de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">HIV e hepatite, além de diversas doenças transmitidas pelo contato com sangue </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">contaminado, cuidado nunca é demais. Uso de luvas descartáveis pelo TOP também é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">um ponto que merece ser lembrado. E a vigilância constante dos exames de sangue do </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">seu bottom!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A inserção de catéteres uretrais, além de exigir destreza do TOP, exige um cuidado </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ainda mais apurado da região genital. E na hora do fisting, seja anal ou vaginal, não se </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">deve esquecer que as mãos devem estar limpas, e para TOPS de bottoms femininas, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">lembrar sempre que a mão que penetra o ânus não deve penetrar a vagina, por ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">potencial carreador de microrganismos infecciosos que podem causar doenças capazes </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">de levar sua menina à esterilidade. E por fim, a limpeza dos brinquedos sexuais deve </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ser cuidadosa. Existem microrganismos resistentes que podem permanecer viáveis por </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dias, e no caso de compartilhamento de brinquedos, o risco de uma DST não deve ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">descartado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lembrar que todo material descartável como agulhas, cateteres e outros devem ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">descartados se forma segura e de acordo com os padrões de higiene recomendados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">JAMAIS JOGUE AGULHAS OU CATETERES DIRETAMENTE NO LIXO. Use as caixas que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">podem ser encontradas nos distribuidores de produtos médico-hospitalares e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">descarte-as apropriadamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Atenção para o uso de plugs e demais objetos inseridos no ânus. Por conta do vácuo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">que se cria nessa região, estes dispositivos devem ter sempre a base mais larga para </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">evitar que sejam “sugados” para a região interna, podendo causar obstrução retal e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">maiores complicações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Práticas que envolvam excreções, como scat (fezes) e chuva dourada (urina), merecem </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">atenção sob o aspecto biológico da questão. Os praticantes devem ter em mente que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">as fezes são potenciais carreadores de parasitas intestinais, que podem ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">transmitidos pela ingestão, provocando parasitoses que podem promover quadros </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">intestinais ou até mesmo cerebrais. A urina, por sua vez, é constituída de compostos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">extremamente tóxicos, como uréia e amônia, que ao contrário do que já vi em muitos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">lugares, não são “diluídos” com a ingestão de maiores quantidades de água pelo TOP.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para os praticantes de bondage, a atenção deve estar voltada para a circulação. Não se </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">esqueça que o bottom vai se contorcer, e as cordas, se não atadas corretamente vão </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">comprimir a circulação. Deve-se ter um cuidado redobrado com as articulações. Evitar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">colocar pressão sobre cotovelos, ombros, tornozelos, e em caso de posições que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">amarram os braços pra trás, especialmente se o bottom estiver deitado, observar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">atentamente o ritmo respiratório. Essas posições costumam comprimir os pulmões e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dificultar a respiração, podendo levar a um quadro de asfixia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se por alguma razão houver a necessidade de interrupção imediata da imobilização, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tenha sempre a mão uma tesoura, SEM PONTA (Daquelas utilizadas para o corte de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ataduras e gesso). Uso de facas, canivetes e outros instrumentos perfurocortantes no </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">momento em que seu bottom está se debatendo por falta de ar ou com as </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">extremidades roxas por falta de circulação, pode ocasionar um desastre sem </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">precedentes. Vale lembrar que a corda deve ter uma folga na amarração onde o top </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">seja capaz de colocar um dedo ou dois com facilidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nota para os bottoms: relate IMEDIATAMENTE ao seu TOP se vc sentir qualquer </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">formigamento ou dormência, para que ele possa interromper a imobilização.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A asfixia erótica ou autoerótica é uma das práticas mais perigosas no BDSM. A pressão </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">sobre a traquéia e artérias próximas pode levar a morte ou provocar danos graves. O </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">grande problema está no limite tênue entre prazer e baixa oxigenação cerebral, e no </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">curto tempo em que esse limite pode ser rompido. Isso vale mais uma vez para as </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">posições que envolvem imobilização de bruços. Ainda sobre asfixia, muito cuidado ao </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">inserir objetos na boca do bottom, que podem ser engolidos e dificultar ou impedir a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">respiração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um outro ponto importante sobre imobilização, é que o TOP não deve, JAMAIS, deixar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">seu bottom sozinho. Uma pessoa amarrada está vulnerável e não poderá socorrer a si </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">própria em caso de prejuízo circulatório ou respiratório. Assim como o bottom, o TOP </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">deve se precaver de quando esta fazendo uma cena de total imobilização do bottom </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ou mesmo suspensão deste, deve ter um failsafe. Alguém de confiança que ligue de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tempos em tempos para saber se tudo está bem. Pois se acontecer algo com o TOP o </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">bottom não poderá fazer nada estando totalmente imobilizado ou até suspenso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Clamps (ou grampos), são acessórios que podem provocar muito prazer, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">especialmente nos bottoms masoquistas, por provocarem dor intensa e aguda. Porém, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">não devem ser usados por um longo período de tempo por conta da interrupção da </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">circulação nos locais em que são aplicados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nota sobre os bottoms masoquistas: Por terem maior resistência e muito prazer com a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dor, geralmente têm seus limiares muito altos, e cabe ao TOP determinar o fim de uma </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">prática, no momento em que é percebido qualquer risco imediato ou futuro para sua </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">segurança e saúde.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nada mais usual no BDSM que o spanking, certo? Aquela sensação maravilhosa de dar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">e receber tapas, açoites, castigos… O que é importante saber é onde aplicar esses </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">golpes. Existem zonas “verdes”(permitido), “amarelas”(permitido com atenção) e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“vermelhas” (proibido) de spanking por todo o nosso corpo. A parte inferior das </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">costas, onde se localizam os rins, é uma zona vermelha. Um golpe mais forte nessa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">região pode provocar rompimento de estruturas renais que podem causar falência do </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">órgão, levando, ao longo do tempo, o bottom à morte. A coluna vertebral, por seu </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">grande risco de lesões que podem levar à paralisia, também é uma zona vermelha. A </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">região do pescoço, pelos mesmo motivos relatados no tópico sobre asfixia, e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">articulações dos braços e pernas, pela presença de estruturas venosas profundas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">nesses locais, são zonas de impacto proibido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lembrem-se que em uma prática com um chicote longo devemos proteger as áreas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">vermelhas do corpo do bottom para evitar lesões, pois as chicotadas neste caso </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">escapam do controle do TOP, por mais destreza que ele possua. Proteja a área dos rins </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">e mantenha o rosto do bottom em uma posição que uma chicotada errada não a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">acerte. O mesmo vale para as outras áreas vermelhas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As zonas amarelas, compreendem aquelas que a força deve ser moderada. Seios, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">região superior dos pés e mãos, e porção superior do tórax, merecem atenção, porém, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">não são zonas proibidas. “E em que lugar tá liberado? Onde é que finalmente acontece </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a mágica do spanking?” Nas nádegas (nada mais gostoso que bater na bunda, certo?), </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">coxas e panturrilhas, locais com mais massa muscular e pouco vascularizados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bom, acredito ter abordado as questões principais de segurança relativas às práticas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mais usuais dentro do BDSM. Ressalto, mais uma vez, a importância do relato do </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">bottom sobre quaisquer doenças e condições que mereçam atenção especial. Negar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">essas informações, além de prejudiciais à sua vida, podem causar sérias implicações, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">até mesmo criminais ao seu TOP. Uma relação é constituída de troca e de confiança, e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">não seria diferente aqui.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Espero ter contribuído para sanar algumas dúvidas. Saudações a todos e boas práticas!</span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-54296368371799458402015-10-25T16:32:00.002-07:002015-10-25T16:32:15.947-07:00Quando o TOP tem que abrir mão<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A primeira resposta que pode nos vir à cabeça é: “nunca”. Afinal, TOPs são aqueles que</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dominam, que são mais fortes, que comandam, que mandam, que decidem… Porém, se você </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">fizer uma breve pausa pra analisar o contexto de uma relação dentro do BDSM, seja D/s ou </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">SM, vai perceber uma verdade um tanto quanto incômoda, especialmente se você for TOP. É o </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">bottom quem manda, nós apenas conduzimos a relação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ora, Morgana, você deve estar equivocada… Um dominador jamais seria “comandado” pela </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">vontade de um submisso. Pra você que pensa assim, caro colega, tenho uma outra notícia </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ruim. Quando do início de uma relação, os limites são negociados, certo? Mas todos estes </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">limites são teoria. Seu bottom disse que suportaria um spanking com cane, que isso não seria </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">limite pra ele. Pois bem, isso é um prazer pra você e que bom que vai curtir o seu prazer. Mas </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">na prática, a coisa muda, e muito, de figura.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando digo que os limites são teoria, estou querendo dizer que todos nós, somos indivíduos </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">únicos, capazes de reagir de maneiras únicas a uma determinada situação. Se eu resolvo me </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">divertir com um bastinado, por exemplo, a força que emprego pra bater no submisso é uma,a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">força que vc usa, é outra. Da mesma forma, eu posso usar a mesma força e a mesma técnica </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">no submisso X e no submisso Y, e cada um deles vai reagir a isso de uma forma diferente. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Então, não adianta dizer “eu faço isso há 21 anos e meus submissos sempre suportaram”. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ainda tenho que considerar a vinda do submisso Z que não vai suportar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por isso a importância de estar consciente de que limites são teóricos… os bottoms que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">pertencem a TOPs que são mestres na arte de dominação psicológica estão bem claramente </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">suscetíveis a excessos. Não é por acaso que vemos um sem-número de submissas surtadas, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">querendo se matar, depressivas, por conta de dominantes que fazem isso há “trocentos anos” </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">e nunca tiveram problema… Na verdade, jamais consideraram que a sensibilidade e a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">resiliência de cada indivíduo é única, e que uma palavra que pra você pode ser corriqueira, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">usual, pode destruir a auto-estima de outra pessoa, mesmo que tenha sido funcional com </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">tantas outras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Então, quando é que o TOP deve abrir mão? Na minha modesta e mais honesta possível </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">opinião, quando ele consegue identificar que seu bottom é mais importante pra ele do que </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">aquela prática. Como sádica, tive que ser lapidada por anos até entender isso. E ser lapidada </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">significou perder bottoms que me fizeram felizes, que me satisfizeram em todos os outros </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">aspectos, mas que não eram masoquistas. Foram anos deixando que a minha “incompletude” </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">determinasse o final das minhas relações, até aprender que uma relação D/s é uma relação </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">interpessoal, e como qualquer outra, é importante ceder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso não faz de nenhum TOP menos TOP. Não faz de um dominante um “fraco que não </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">consegue subjugar seu submisso”. Pelo contrário. Isso fortalece as relações. Cria um laço de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">afetividade e respeito, e principalmente, de SEGURANÇA. Qual bottom nunca teve medo de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">uma determinada prática, e muitas vezes suportou o que era insuportável e não lhe dava </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">prazer algum porque estava dentro da famosa listinha de limites pré-estabelecidos?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não podemos nos esquecer nunca que o ser humano é dinâmico. O que um submisso suporta </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">normalmente todos os dias, pode ser um martírio em um dia que as coisas não vão bem. Cabe </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ao seu dominante ler e reler a sua peça. Sentir. Olhar nos olhos e mergulhar. Mas não é só </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">isso. Cabe também ao bottom saber que seu TOP não é alguém acima de todas as coisas, que </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">também erra, que pode estar também num dia ruim e incapaz de perceber essas nuances. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O TOP tem que abrir mão quando entende que o prazer não é unilateral. Que são dois (ou </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mais, risos), em busca de um prazer que se retroalimenta, o de doar-se e o de receber com </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">gratidão. E receber a doação do outro, com tudo o que vem atrelado à ela, é mágico… E faz </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">com que este outro, seja merecedor de que você abra mão sim, de algo que te agrada, que te </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">satisfaz, pra ter do teu lado uma pessoa mais completa, cheia de emoções e com toda vontade </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">do mundo de dividir isso com você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em suma, o TOP tem que abrir mão quando ele entende que seu bottom é o seu objeto de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">prazer apenas em termos “ritualísticos”. Na prática, seu bottom é uma PESSOA. Que deve ser </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">amada, respeitada, considerada e observada como tal. É muito bonitinho, usual e porque não </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">dizer “normal”, usar termos como “peça”, “brinquedo”, “bichinho”, mas isso não muda o fato </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">de quem está do outro lado do chicote é um ser humano, tão suscetível às intempéries da vida </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">quanto você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seja firme, seja seguro, seja confiante no seu poder de ser o porto seguro desta pessoa. Assim, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">se porventura te passar pela cabeça, caro TOP, que você está acima de tudo isso, que não </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">precisa abrir mão de nada, aceite um conselho, de uma nobre colega que já perdeu muito. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">MATE o ego. E seja feliz.</span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-76501843284034896482015-10-25T16:24:00.006-07:002015-10-25T16:24:51.248-07:00A construção do submisso na visão do dominador<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando decidimos criar o Castelo BDSM, a minha primeira ideia de artigo foi “a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">construção do submisso pela visão do dominador”. Ideia prontamente aceita e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">compartilhada pelos TOPs e bottoms do grupo, com a promessa de que Letty e Tha </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">escreveriam sobre o despertar do TOP pela visão submissa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Meses se passaram, outros artigos vieram, e este, tão importante, tão sentimental, tão </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">porta aberta não saía… Até q as meninas resolveram dar uma chacoalhada e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">escreveram o delas, o que deixou esta dominadora que vos fala em maus lençóis </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não me restou outra saída a não ser deixar o chicote de lado e sentar à frente do </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">computador pra expor a minha visão, a minha experiência sobre a construção de um </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">submisso. Sobre tudo o que faz dele importante pra mim como pessoa e essencial pra </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mim como dominante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nestes vinte e um anos como dominadora, já tive submissos dos mais diversos. Dos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mais masoquistas aos mais soft, passando por aqueles q nunca foram, mas que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tentaram. Pra se satisfazer ou pra me satisfazer. E em todos eles, com mais ou menos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tempo, eu vi o mesmo olhar, os mesmos gestos. Ouvi os mesmos gemidos, os mesmos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">sussurros. Vi algumas lágrimas caírem, vi outros chorando de soluçar, como uma </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">criança, agarrados às minhas pernas com a cabeça encostada nos meus joelhos. Vi </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">homens se tornarem meninos, vi meninos se tornarem meninas, vi gente marrenta e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">abusada pedir perdão encolhido, em posição fetal, assim como vi pessoas pacíficas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">levantarem os nariz pra mim, e dizer “não vou fazer” (mas, no fim das contas, fizeram).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tenho em mim que a submissão, assim como a dominação, nasce com a gente. Em </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">detrimento daquele papo de “submisso de alma”, que um dia foi uma expressão séria, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mas de tanto mau uso acabou virando piada, é algo que está dentro de cada um, e nos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">cabe desenvolver ou sublimar. Mas no momento em que decidimos desenvolver isso, é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">um gatilho disparado que nunca mais deixará de ecoar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ver desabrochar um submisso é das coisas mais lindas da vida. Não é nada, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">absolutamente nada fácil, numa sociedade machista e patriarcal, um homem ceder o </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">controle a uma mulher. Baixar a cabeça, os olhos, dobrar-se a ela. É muito mais que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dizer “sim, senhora”. É dar-se, inteiro e despido, de roupas e pudores, àquela q vai </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">comandar uma cena, uma sessão, ou a vida dele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Homens naturalmente submissos talvez entrem na atmosfera de submissão com mais </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">facilidade. Mas ainda assim, existe uma certa resistência, porque ao contrário do que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">acontece numa relação baunilha, não é apenas obedecer, ou ter suas vontades </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ignoradas pela parceira. Numa relação D/s existe a obediência, óbvio, mas o que leva a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ela é algo muito maior. É a entrega, a confiança, a devoção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ver o submisso de joelhos, dobrado com um olhar meu, desperta sensações diversas, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">intensas, marcantes… É o meu poder sobre ele, fui eu quem fiz aquilo acontecer. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Retribuo. Deixo que percebam o quanto sou grata por isso. Olho nos olhos, para que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">vejam que o que eu quero foi o que eles vieram buscar. E no fim das contas é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">exatamente isso. Uns vêm pela dor, outros pela degradação, alguns pela dependência. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas todos, absolutamente todos, vêm a mim pelos seus prazeres. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em muitos olhos eu vi amor, paixão, tesão… Em outros, vi angústia, desespero e raiva. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E todos, sem exceção, fizeram os meus brilharem. É engraçado como alguns </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">comportamentos sofrem metamorfoses depois da porta fechada. Se colocar de joelhos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">incomoda, mesmo aos mais submissos. Alguns o fazem instintivamente, outros </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">precisam de um estímulo maior. Mas quando percebem o quão importante é esse ato, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a coisa começa a fluir com mais facilidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pra alguns dos submissos que já tive, servir foi, por muito tempo, uma coisa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">angustiante e tortuosa. E aos poucos, com carinho, atenção, firmeza, mostrando passo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a passo desse ritual, a importância desses pequenos gestos, eu vi nascer o submisso. O </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">homem que outrora relutava em dobrar-se, naquele momento já deitava aos meus pés </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">e dizia “faça o que quiser, minha senhora”. Mas chegar a esse ponto é uma tarefa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">árdua, pq vem imbuída de muita, muita confiança. É abrir mão do que se é, do que se </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">acredita, do que se quer ou não quer fazer, em prol de alguém que vai conduzir o seu </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">corpo, suas emoções dali por diante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O momento mais sublime pra um dominante é ver o seu submisso abrir mão do que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">não quer. Deixar de fazer ou receber algo que gosta é infinitamente mais fácil que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">suportar (e aqui defino suportar como ter prazer, gostar, gozar com) algo que não </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">gosta. Todo início de relação D/s ou SM é permeado por uma negociação acerca dos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">limites, principalmente do bottom, mas também do TOP. É preciso que o dominante </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">informe ao submisso o que não pratica, pra não gerar expectativas vãs. E quando os </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">meus submissos me expuseram, ao longo de todo esse tempo, os seus limites, sempre </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ouviram de mim a seguinte afirmativa: “Uma coisa é eu não fazer porque você não </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">quer. Agora, se eu vou levar você a querer isso, é outra, bem diferente.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim, os submissos são manipuláveis. Especialmente quando se dispoem a fazer as </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">nossas vontades… é tudo uma questão de saber moldar, de saber tocar no ponto </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">certo, de saber explorar cada fraqueza. Quando o dominante consegue perceber essas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">nuances (não que seja fácil), tem em suas mãos o brinquedo preferido. O que vai </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">aceitar, com reverência, todas as suas vontades. O que vai ter prazer, muitas vezes, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">apenas em agradar, mesmo sem ser agradado. O que vai tornar o dominante o centro </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">do seu universo, e viver pra ele, e por ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muitas vezes, é questão de saber recuar. Quantas, incontáveis vezes eu abri mão de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">uma coisa que queria muito pra poder colher os frutos desta confiança, revertido em </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">entrega total e irrestrita lá na frente… Quantas vezes precisei colocar no colo e dizer </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“tô aqui com você”, pra me tornar absolutamente necessária tempos depois. E </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">quantas vezes me diverti, quando fingia que não percebia o submisso querendo jogar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">comigo, dizendo não quando na verdade queria dizer “sim, eu imploro”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São meus brinquedos prediletos, confesso. Adoro ouvir aquele “minha senhora”, vindo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">de dentro, das entranhas. Quero-os inteiros pra mim. Quero o corpo pra brincar, mas </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">quero muito mais que isso. Quero tudo, quero a respiração deles no ritmo da minha. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quero que se reconheçam como parte de mim, e que isso seja, pra eles, a coisa mais </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">importante do mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por mais que eu escreva páginas e mais páginas, acho que jamais conseguirei explicar a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">beleza (e muitas vezes a dor) do nascimento de um submisso. Tenho milhares, milhões </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">de lembranças pra exemplificar o que seria esse “desabrochar”. Mas vou terminar aqui </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">com a mais recente, e uma das mais bonitas, que foi ouvir, do meu atual submisso, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">depois de me assistir numa prática que é limite pra ele, as seguintes palavras “a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">senhora pode tudo o que quiser, porque eu confio em você, e te amo”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se foi fácil pra ele dizer isso, tenho certeza de que não. Mas mais difícil ainda foi ele </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">SENTIR isso. Sentir que estava acontecendo exatamente o que eu disse que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">aconteceria, e ouvir a minha voz ecoando dentro dele: “eu vou levar você a querer </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">isso”. E nesse momento, embora ele já fosse meu há muito tempo, eu pude olhar nos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">olhos dele e dizer, com toda certeza “nasceu o meu submisso.”</span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-8809281128471098442015-10-25T16:21:00.000-07:002015-10-25T16:22:27.159-07:00As responsabilidades do TOP com a sua posse<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dominadores são amados. São adorados, idolatrados... Tornam-se referência, tornam-</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">se dependência. Somos nós quem muitas vezes norteamos uma vida inteira, em todos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">os aspectos, daqueles que nos pertencem.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São exigidos do dominador pulso firme, segurança, determinação, liderança... Somos </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">cobrados porque temos que ser os mais incisivos, os mais altivos, os mais arrogantes, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">muitas vezes. Somos detentores do poder, fazemos o que queremos, ainda que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">consensualmente, mas pouco nos é cobrado responsabilidade. Até existe uma certa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">vigilância com as responsabilidades das práticas. Tudo tem q ser consentido, e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">observados os riscos e toda a história que conhecemos. Mas hoje, eu quero falar das </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">responsabilidades emocionais com os bottoms. É sobre essas responsabilidades, que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">quando negligenciadas causam as maiores feridas, que eu vou falar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tenho algumas frases bem clichê sobre submissos, por exemplo. Costumo dizer que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">submissos são jóias raras que precisam ser lapidadas, e guardadas em local seguro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Digo, aliás, repito muitas vezes, que a minha percepção sobre os submissos é a de que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">são as pessoas mais fortes da face da Terra. É preciso ser muito forte pra se submeter </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a alguém. Se desprender, ter confiança. É preciso ser muito forte pra se entregar </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">voluntariamente a alguém que terá RESPONSABILIDADES sobre sua integridade física, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">e EMOCIONAL.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ditas as minhas impressões sobre os dois protagonistas desta história, quero expor a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">minha visão pessoal do que é ter responsabilidade. O dominante ensina, adestra, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">transforma... ele faz nascer ou desabrochar o submisso. É pelas mãos dele que a dor é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">infligida. Mas, e o contraponto disso? O que ele faz com tudo aquilo que transformou? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A mão que machuca é a mesma que deve acariciar. Não se pode negar ao submisso a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">certeza de que ele é amado, de que ele é importante, de que ele é único, mesmo numa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">relação não exclusivista. Não se pode negar ao submisso o conforto do afago, o abraço </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">pra deixar que as lágrimas escorram ou pra consolar por todas as que foram </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">derramadas. Não se pode negar ao submisso a paixão de ver o seu dominante por </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">inteiro, com o corpo pegando fogo de desejo que ele, submisso, despertou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Responsabilidade emocional com a sua posse é dar CERTEZAS a ela. O jogo psicológico </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">muitas vezes nos leva a promover ao bottom uma enxurrada de insegurança, e vocês, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">bottoms que estão me lendo agora, conformem-se com isso (risos). Nós sempre </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">deixaremos vocês na corda bamba, andar ao nosso lado é como estar vendado o </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tempo inteiro... Vocês podem até saber que estamos planejando algo, porque </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">geralmente nada conosco é simples como parece, mas vocês nunca saberão o que é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">até serem tocados. Isso é o jogo de dominação, de poder, e nenhum dominante abre </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mão dele. Porém, existe o momento em que o jogo termina, e nesse momento, a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">nossa responsabilidade é dar a vocês a certeza de que são parte de nós. E ser parte de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">nós implica em não ser descartado, abandonado, jogado fora como um objeto que não </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tem mais serventia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Responsabilidade emocional é dar à sua posse, AMOR. Aí vocês podem parar e se </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">perguntar: “E a dominação, onde fica? O TOP que demonstra amor não demonstra </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">fraqueza?” E eu vos respondo: Não. O TOP que demonstra amor é aquele que vivencia </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a sua relação por inteiro. Que não se esconde atrás de uma máscara de hostilidade pra </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">promover o respeito pelo medo. O dominante que demonstra amor à sua posse é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">aquele que não está mais preocupado em provar nada pra ninguém, ele quer apenas, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quero deixar muito claro aqui que não estou falando de amor romântico, aquela coisa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">de colocar o bottom numa cama coberta de pétalas de rosas (embora seja uma </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">imagem extremamente excitante) e ouvir canções de amor. Estou falando de entrega. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não é só uma prerrogativa do submisso entregar-se, o dominante também deve fazê-</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">lo. Se permitir, e usufruir de uma relação de reciprocidade que certamente vai ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">retroalimentada por confiança, generosidade e intimidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Responsabilidade emocional é CAMINHAR JUNTO. Ensinar ao bottom como se </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">comportar, dentro e fora das quatro paredes. Isso não significa, necessariamente </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">imiscuir-se em aspectos de sua vida “baunilha”, mas tudo, absolutamente tudo que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">diga respeito a uma relação D/s, códigos e condutas dentro do BDSM, devem ser </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">explicados CLARAMENTE ao seu bottom. Ora, não há injustiça maior que punir alguém </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">por um erro que não sabia estar cometendo. Se você TOP, quer cobrar, dê ao seu </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">bottom subsídios para ser cobrado. O que fazer dentro de uma cena, de uma sessão, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">são orientações que o TOP deve estabelecer junto ao seu bottom para evitar um </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">desgaste desnecessário. Converse. Não há nada mais bonito em nenhum tipo de </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">relação que falar e ouvir. Explicar, doutrinar. Construir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No meu ponto de vista, essa caminhada é sempre permeada de muitos desacertos, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">porque somos individuais, nossas leituras nem sempre são as mesmas do parceiro. E </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dentro do BDSM, em virtude da tempestade de sensações que vem junto com essa </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">relação, muitas vezes é difícil fazer o bottom perceber os nossos anseios. Temos a </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">prerrogativa de ordenar, de forçar, sim, temos. Mas torno a dizer que dominar é muito </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mais que isso. Dominar é se fazer necessário, é conseguir o que ninguém consegue, é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">dobrar o que ninguém dobra. Um bottom que conhece o seu TOP, porque construiu </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">essa relação, porque caminhou junto nessa estrada, é um bottom que se entrega </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">porque confia, porque conhece. O bottom errou? CONSERTE. Por mais desagradável </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">que possa parecer dizer isso, nobres TOPs, o bottom que erra por desconhecimento é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">responsabilidade sua! Punir é válido, mas dentro da atmosfera do fetiche. Fora dela, é </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">árdua a tarefa de ensinar e isso não se resolve com meia dúzia de chicotadas. É preciso </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">caminhar junto o tempo todo, até, muitas vezes, quando acaba. Aquela pessoa que </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">você fez, que você moldou, que você transformou, é responsabilidade sua também. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Caminhe mais um pouco, e mais um tanto, até que ela possa caminhar sozinha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De fato, existem muitos, infinitos aspectos da responsabilidade emocional do TOP com </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">o bottom, e não foi pretensão minha escrever sobre todas elas. Tampouco fazer desse </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">artigo um guia de “como ser um TOP responsável”. Aqui estão as minhas vivências, </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">minhas lembranças, as doces e as mais amargas porque TOP também erra. Essa, talvez </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">seja a maior responsabilidade de todas, a de se mostrar verdadeiro e falho, e admitir, e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">recomeçar.</span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-72778323441650268502014-12-02T12:43:00.000-08:002014-12-02T12:43:14.804-08:00Sobre as tempestades...<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existem pessoas na vida que são capazes de fazer chover dentro do outro. São capazes de tumultuar as coisas, de causar caos, de revolver tudo com a sua energia, pura e simples. Eu me reconheço nessas pessoas. Somos tempestades, cheias de fúria, de ímpeto. Mas também existem pessoas que mesmo sendo tempestades, deixam aquele cheiro de renovação, de terra molhada, de que se você olhar um pouquinho mais adiante vai ver o arco-íris... Rafael é dessas pessoas.</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na minha paixão e sede por palavras, tenho o hábito de pedir aos meus submissos que escrevam pra mim as suas impressões sobre nossas encontros. Faço isso por um desejo óbvio e egocêntrico de me ver adorada ali, nas suas lembranças, mas muito mais por considerar que a construção de uma relação, especialmente uma relação D/s se faz de entrelinhas... Nem sempre conseguimos ser claros o suficientes com a outra pessoa, nos desnudarmos de idéias pré-concebidas, medos, angústias. E acredito nas palavras como esse agente libertador.</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando pedi a ele que escrevesse sobre o dia em que nos conhecemos, eu sabia que viria um texto carregado de sensibilidade. De paixão, de carinho, de respeito e de devoção. Viria um texto que me mostraria muito mais sagrada que profana, um texto que despertaria em mim todo o carinho que tenho por ele, e os demais sentimentos que vêm atrelados a isso. Mas quando eu li as palavras dele, uma por uma, por dezenas de vezes, percebi que ali estava muito, infinitamente mais do que eu talvez pudesse supor.</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ali estava ele, inteiro, jogado aos meus pés. Ali estava eu, inteira, de pernas abertas e não menos sagrada. Ali estávamos nós dois, exercendo de uma maneira linda, o direito de sermos indissociáveis. TOP e bottom se tornando um só, respirando no mesmo tempo, a cadência perfeita de dois ritmos tão diversos e tão sincrônicos. Os dois lados mais opostos e complementares da mesma moeda, aqueles versos todos que dão origem à uma poesia.</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Transcrevo abaixo, a íntegra do que ele me escreveu. E, parafraseando a ele mesmo, essas palavras, muito mais que qualquer texto, vão ficar pra sempre guardadas no meu coração.</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Te beijo, meu menino</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tua dona. Domme Morgana</span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>"Era o começo de uma madrugada de 16 de Novembro... Mas muito diferente de todas as outras.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Única.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Uma madrugada que começava na tarde anterior. Com a preparação pra sair de casa e os tiros na rua que me atrasaram e quase impediram a noite.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ou talvez essa madrugada tenha começado um mês antes, numa noite qualquer, adicionando uma pessoa interessante no Fetlife, que jamais quem adicionou, poderia imaginar ser quase uma alma-gêmea.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O atraso me fez parar na estrada, sem ônibus, sem nada. Mas peguei um táxi, o desejo de encontrá-la, era demais. E ela, sempre paciente e compreensiva, coisas apaixonantes, me aguardava do outro lado do telefone.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Finalmente cheguei do outro lado da cidade. Logo a avistei junto a um grupinho de amigos. Ao vivo, era deslumbrante, até melhor do que imaginava, pelas fotos, e já a imaginava incrível. Mas, como dizer. Não foi um "uau", como acontece em filme, apenas. Mas sim um "uau" pela naturalidade. Eu a via pela primeira vez. E mesmo virtualmente, a conhecia a pouco. Mas era ela. Era naturalmente, ela. A Domme. A mulher.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Mas é como se a conhecesse há muito, muito tempo. E eu senti reciprocidade, quando nos olhamos, e foi um olhar de alívio, de felicidade mútua, mas também, de naturalidade.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Quando me dei por mim, seu rosto já estava colado ao meu, e já estávamos nos beijando. Perdi totalmente a conta de tudo que acontecia à minha volta, a partir daí, e só fui recuperar isso horas depois. Foi um beijo incrível! Não poderia imaginar que beijasse tão bem. Colava perfeitamente comigo. Era um beijo perfeito, sem erros. Um beijo determinado, dominante, gostoso, foda. Pra minha sorte, esse beijo se repetiu inúmeras vezes durante a noite, com uma intensidade cada vez maior!</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Vi umas pessoas à nossa volta. Fomos apresentados e logo subimos, onde tiveram mais apresentações. Não conseguia prestar atenção na festa, meus olhos estavam nela. E a vi dando um presente a uma amiga que a deixou com um sorriso de ponta a ponta, feliz, emocionada. Não tinha dúvidas, mas certeza de que além do nosso pequeno mundo, aquela Senhora era uma pessoa incrível.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Logo voltamos pro segundo andar. A partir desse momento, não consigo lembrar posso a passo, talvez, pela explosão de sensações, sensoriais, psico-somáticas...</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Lembro de nós dois num quartinho escuro, conhecendo aos poucos, uma prévia de nossos corpos, se beijando.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Lembro de mim ajoelhado aos pés dela, conhecendo suas meias, conhecendo seu cheiro, conhecendo seus pés.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ah, seus lindos pés. Seus pés que pareciam maiores nas fotos, e eram tão lindos e pequeninos, apaixonantes.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Lembro das amigas brincando, com pena. E ela, a tal "Domme Má", sentada literalmente em minhas costas, me fazendo de banco, sem pensar duas vezes, coisa que também fez no lado de fora, e eu me senti, de fato, um banco, dando descanso àquele corpo, àquele amor.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Lembro de nós subindo e descendo pelas escadas.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E também, lembro de como era prazeroso ficar atrás dela, com ela apoiando ou forçando seu belo corpo contra o meu, no lado de fora da festa, fumando.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Lembro daquele olhar. Ao mesmo tempo, um olhar dominador, de cima pra baixo, e um olhar lindo, apaixonado.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Então recordo de nós voltando ao quartinho. Absolutamente escuro, mas o tato e o cheiro agia no lugar dos olhos. Eu sentia ela me agarrar, me puxar pro seu corpo. Sentia o seu desejo, o seu fogo. Como também sentia seus sabores. Às vezes, a pegava. Apenas pra sentir ela abaixando minha mão e invertendo o jogo, me subjugando completamente.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Tudo Gostoso.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E ela se esfregava em mim, colocava meu rosto em seus seios, sussurrava no meu ouvido, me ouriçava. Até ficar em pé, à frente da porta. E a barulheira do lado de fora não parava de crescer. Foi o primeiro momento que lembrei que estava numa festa, cheia de gente. Mas logo esqueci disso. Ela me chamou. Me ordenou. E quando me dei por si, estava a tocando. E estava muito úmida. Tive a mais absoluta certeza do quanto ela estava gostando. E isso é ótimo. Saber que agradava uma pessoa tão incrível. Pus os dedos, senti a textura, senti umedecer ainda mais. Provei com a língua. Beijei com a boca. E se não fôssemos interrompidos pelo 'mundão' lá fora, que reclamava que saíssemos da sala, certamente iríamos além. Mas saímos.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Muita conversa, seus amigos. Seu corpo no meu. Seu cheiro. Seus LINDOS cabelos no meu rosto.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Noutro momento, estávamos dentro da festa novamente. Ela tirou meu blusão, amarrou meus braços. Foi buscar algo. Percebi um monte de gente me olhando, com olhares de tédio. Sim! A noite foi tão boa, que levei mais de 3 horas pra perceber que aquela festa estava uma porcaria. Mas a minha noite estava maravilhosa.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ela volta, me venda, me põe no chão. Promete pra mim que vai respeitar meu limite. E eu confio, e embora não goste da dor, aceito. Pois já confiava nela, agora, Minha Senhora, e Meu Amor.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Minha Senhora então jogou a primeira gota em minhas costas. Doía. Eu mexia as pernas pra ignorar a dor. E a segunda, e a terceira gota. Senti um traçado, uma linha, em minhas costas. Num determinado momento, doeu muito. E senti que estava em bons cuidados: ela percebeu. E foi até o meu rosto. Me puxou pelos cabelos. Perguntou se estava tudo bem.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Eu queria continuar. Senti um segundo traçado nas costas. A partir daí, queria ignorar a dor. Prestava atenção na música. Preso no chão com o rosto no piso, dançava com as pernas, ouvindo a música. Por um momento, eu era apenas duas coisas:</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Música.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E dor.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E...</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Terminou.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O 'M' que estava em minhas costas eu só fui ver depois. Mas não precisei ver as fotos pra saber quão bem eu estava sendo cuidado. Dava até pra perceber um certo olhar de inveja nos festeiros-blasé que me olhavam entediados.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ganhei um belo abraço. Voltamos pra fora. Cigarro, carinho, corpo dela no meu, paz. Tirei seus sapatos, dois saltinhos lindos, e duas armadilhas pra belos pés. Conversamos, rimos. A vi dando atenção pra seus amigos; muito importante.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Subimos. Eu já imaginava quando ela tirou os calçados pra me fazer uma surpresa que sabia o quanto queria; ter a honra de lamber a sujeira dos seus pés. E foi o que aconteceu. Fomos pro segundo andar, agora já quase vazio, eu me ajoelhei na frente dela, depois deitei, com seu lindo e sujo pezinho no meu rosto. Tenho uma avalanche de prazeres, impossíveis de transcrever. E vamos fazendo. Sentia que ela gostava. Minha Senhora tem prazer em dominar, em ser a dominante, e em sentir que eu estava tendo prazer.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A festa acaba, às 3 da manhã????????</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Mas nossa festa continua. Ela me ordena levantar. Me abraça, sinto o aconchego. E então, me beija.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Me beija, mesmo sem ter lavado minha boca com cloro. Beija a mesma boca que estava nos seus pés sujos. Como isso me surpreendeu! De todas as formas. De tanta intensidade, de tanto prazer, meu corpo tremeu, e eu tive três orgasmos enquanto abraçava seu corpo quente. Essa memória, ficará além de qualquer texto, enquanto eu existir, para sempre no meu coração.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Mas a festa acabou, e tivemos de descer.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O resto, foram as memórias que se repetiam, enquanto conversávamos, até amanhecer e chegar o nosso táxi, que arbitrariamente terminou com uma das melhores noites da minha vida.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O cansaço? Só percebi na minha cama.</i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 16px; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Te amo, Minha Senhora, Meu Amor."</i></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-77487685784310879112014-11-19T19:57:00.001-08:002019-09-15T16:16:52.297-07:00Retratos de submissão: Lobo da Morgana<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Cada momento que vivemos na vida é único e deve ser vivido.
Somente aqueles que se aventuram a descobrir o que tem por detrás da porta
podem dizer, com orgulho ou derrota "eu vivi". Odeio o "e
se". Eu me jogo, eu vou lá pagar pra ver. Algumas vezes dá errado, e essa
cicatriz é só mais um aprendizado. Mas quando dá certo, é a melhor sensação do
mundo... Fui invadida, literalmente invadida por um furacão, tão furacão quanto
eu, tão meu espelho, tão MEU, nesse momento de transição, de despedida, de
abrir mão do controle e deixar a vida fluir, que por muito pouco não sou pega
completamente de chicote na mão sem saber o que fazer. O nome desse furacão?
Rafael.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Rafael, meu menino. Aquele que eu ponho no colo, que no meu abraço
se diz protegido e seguro. Rafael, com os olhos mais doces do mundo, que
baixos, dizem "Minha Senhora e meu amor". Rafael, o homem que mexe
com a minha libido, que me excita e me faz tremer os doces espasmos do gozo em
suas mãos, na sua boca... Rafael, meu submisso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Minha história com Lobo começou como tantas outras. A única
diferença é que não foi um encontro,e sim um reencontro. Um reencontro de duas
almas antigas, que há muito caminhavam por aí... É assim que nos sentimos com
relação um ao outro, é assim que nós os sentimos, simplesmente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Se disser que esperávamos por toda essa avalanche de emoções, de
sentimentos e de sensações, seria mentira. Não esperávamos, apenas fomos
vivendo. As descobertas, ou lembranças de outro tempo, talvez, nos invadiram
meteoricamente, inesperadas e cheias de luz.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Horas e mais horas de palavras soltas, de frases explícitas, nunca
serão suficientes pra descrever cada sensação envolvida até aqui. Cada
respiração ofegante, cada sorriso, cada desejo aberto pro outro, de forma quase
pueril, e ainda assim, cheio de paixão, de luxúria e devassidão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Um dos relatos mais lindos que já li, enquanto Domme, saiu dos
dedos dele, do coração dele. Apesar de muito antes disso ele já haver me
surpreendido com a intensidade ponderada dele (sim, porque ele é um paradoxo),
foi no dia em que eu li essas palavras que eu tive a mais absoluta certeza do
quanto eu o queria pra mim. Foi nesse dia em que eu o enxerguei completamente
por dentro, tão entregue, tão pequenino diante de mim, ali, aos meus pés. Nesse
dia, eu o coloquei pra sempre no meu colo. No meu corpo. No meu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">"</span><span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero
tudo</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero sentir o poder da Domme no olhar</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero ouvir o estalar do chicote enquanto estou vendado</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero sentir o gosto dos seus pés e lamber cada gota do seu suor</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero sentir o seu beijo ardente chupando a minha língua...</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero tudo</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero saber que não sou nada perto de ti e que a sua vida, o seu
prazer, o seu conforto é tudo que importa</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero tudo... Do mais simples ao mais sórdido... Quero limpar os
seus pés, quero te ver dormindo satisfeita, quero te chupar (desculpa se fui
longe), quero ser a sua cama, senti-la dormindo tranquila em cima de mim. Quero
sentir a sua essência. Quero ser uma estrela no teu universo.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Se eu choro? Dependendo do que acontecer, igual uma criança</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Mas enfim... Quero beijar suas nádegas e passar uma hora inteira
adorando e lambendo o seu ânus, sem parar. Em outras palavras, quero todas as
sensações e prazeres, físicas e mentais que esse caminho possa nos oferecer.
Quero tudo.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Então também quero chorar e te vendo sentindo prazer e ficando
inebriada...</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero tudo, ser levado ao limite, levar trocentos tapas na
bunda, ficar com elas roxas a ponto de chorar e te ver tendo prazer</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero depois, com a bunda roxa, sentir seus dedos me
penetrando... quero tudo. Tudinho.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero sentir sendo invadido pelos seus dedos, sadicamente me
penetrando, sem dó, me vendo gritar de prazer enquanto me força de cara pra
parede, sem piedade...</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero ficar tão extremamente excitado que vou gozar sozinho, ou
só com o seu pé empurrando, pisando no meu pau..</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Quero te ver como uma Deusa, em cima de mim, sentada no meu
rosto, com o mesmo olhar poderoso, mas gemendo de prazer</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Enquanto minhas costas ainda ardem das chicotadas.</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #990000; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Bom, se me cabe querer, é tudo isso
que eu quero."</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Meu anjo, meu menino. Te cabe querer tudo de mim, todos os dias,
cada dia mais. Te cabe desfrutar da tua dona, da mulher que te olha do alto e
encontra teus olhos, que são os mais doces do mundo. Te cabe viver
isso. Nos cabe sermos felizes, enquanto tiver que ser.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Te piso, te chicoteio, te acaricio e te beijo com a mesma
intensidade. Com desejo. Com paixão. Com todo o furacão Morgana.<o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<u1:p></u1:p>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 15.3333320617676px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtpjf-FLRlT8M4mozNvSMvk4wv0yp-S8-39DcYGCM8w94DYOS3qd2j9aO2eLMflqKKYDIhRNrvX9aS65fxwSYLp6zTCvnVVjh6Ns-xAh-24ynNUKJcC9GQ4zbOc-h-UrQeliA-9TXdkrUN/s1600/20141116_033056%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtpjf-FLRlT8M4mozNvSMvk4wv0yp-S8-39DcYGCM8w94DYOS3qd2j9aO2eLMflqKKYDIhRNrvX9aS65fxwSYLp6zTCvnVVjh6Ns-xAh-24ynNUKJcC9GQ4zbOc-h-UrQeliA-9TXdkrUN/s1600/20141116_033056%5B1%5D.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 15.3333320617676px;"><br /></span></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-40266470131977597762014-10-26T19:18:00.003-07:002014-10-26T19:18:51.733-07:00Despedidas e recomeços<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se existe um momento desagradável na vida é o momento de se despedir de alguém. Despedidas nunca são boas, por que levam com elas as histórias, os sabores, as lembranças, os sorrisos... Não existe nada que possa amenizar a dor de uma despedida, porque elas nunca são voluntárias. E a gente não tá preparado nunca pra abrir mão de nada nem de ninguém.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nem sempre o que motiva uma despedida é trágico. Muitas vezes, elas simplesmente precisam acontecer. Fazem parte dos muitos ciclos da vida, que se fecham pra que novos ciclos possam começar, pra que a gente tenha coragem de dar um passo a frente, sair da nossa zona de conforto, se jogar de cabeça em algo que parece improvável, perceber novas cores, ouvir novas músicas, deixar os braços abertos pra receber um abraço novo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Faz tempo q estou me preparando pra uma despedida... Despedida de alguém que foi responsável por uma mudança de 180 graus na minha vida. Alguém que me trouxe de volta, alguém que permeou meus pensamentos e minhas vontades por mais de um ano. Mas a vida, ah, a vida, andou se encarregando de promover essa despedida, e por mais força que eu tenha no chicote, a força dela é muito maior. Não tem o que eu possa fazer contra essa força chamada vontade. Quando ela não existe mais, todo o resto, por mais colorido que já tenha sido um dia, perde a cor. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu poderia parafrasear milhares de autores que já falaram das dores de uma despedida, mas eu prefiro, agora, citar a Pitty, quando ela diz "Você está saindo da minha vida e parece que vai demorar". Isso parece uma sentença amarga, como uma morte lenta, uma tristeza que nunca vai embora, mas lá na frente ela diz "que essa abstinência uma hora vai passar." E passa. Sempre passa, e se eu me conheço bem, nesses 38 anos que convivo comigo, eu não curto essa dor por muito tempo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Viver pra mim, tem sabor de descoberta. Não tenho medo de me jogar e me ralar toda, nunca tive. E a arte de dominar, pessoas e emoções, eu conheço muito bem. Não me escravizo, não me puno. Eu vivo. E tudo o que eu vivi valeu a pena, mas ainda há muito, muito pra ser vivido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E não é que nessa de viver a gente acaba descobrindo que logo ali, no fim do túnel, a luz brilha mais forte do que aqui dentro? É uma escolha, o preto-e-branco, o amargo, o vazio, ou as cores,intensas e fortes, a doçura e a sensação de plenitude. Como eu nunca sou morna, eu escolho o meu sangue em ebulição. Escolho jogar esse jogo perigoso e excitante, mais uma vez. Brincar de roleta-russa. Escolho a carne trêmula, o frio na barriga, a visão do homem que eu quero, de joelhos, entregue, exausto e MEU.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entre todas as escolhas que eu poderia fazer agora, eu escolho ser a Domme. Eu escolho, definitivamente, ser Morgana. Essa mesma Morgana que, por anos adormecida, acordou com uma sede que nunca foi saciada. A Domme sádica e doce, cruel e piedosa. A mulher que é forte o suficiente pra machucar mas sensível a ponto de por no colo. A dominadora que empunha o chicote e a palmatória com a mesma maestria que cura qualquer dor. Aquela que é capaz de provocar sofrimento e, ao mesmo tempo, levar ao êxtase com os lábios mais doces e as mãos mais hábeis, excitando, provocando e se derramando em prazer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa é a Domme. Essa é a mulher. Essa sou eu, com o perfume mais enebriante de todos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Perfume de Morgana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Wss27HmVwDM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-90892688594942247572014-10-16T16:15:00.002-07:002017-05-03T21:12:38.418-07:00FEMDOM - Dominação feminina<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando fui convidada pra escrever sobre dominação feminina,
pensei que seria simples colocar no papel a minha experiência de vinte e um anos
como domme. Entretanto, quanto mais eu pensava sobre as minhas vivências,
quanto mais revivia lembranças, mais eu encontrava dificuldades em dar o “start”
neste texto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">FEMDOM (do inglês “female domination”) é a vertente do BDSM
em que o dominante (TOP) é a mulher, podendo ter homens ou mulheres como
bottoms. Para falar sobre dominação e supremacia feminina, devo fazer uma breve
introdução histórica sobre o papel da mulher na sociedade, machista e
patricarcal, em que vivemos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Já faz parte do senso comum que a mulher deve ser ensinada
desde bem cedo, a servir e obeceder. De algumas décadas pra cá, após o advento
do movimento feminista e a famosa queima dos soutiens, a mulher tem brigado
contra esses estereótipos e conquistado o direito de ser vista não mais como um
objeto de desejo masculino, mas como um semelhante, dono das suas escolhas, com
direitos sobre seu corpo e com a prerrogativa em dizer “não”. Mas embora
tenhamos uma mudança importante de panorama, em tese, na prática essas
peculiaridades da relação homem-mulher ainda são fortemente arraigadas a
valores coloniais. O mercado de trabalho ainda paga menos às mulheres que
ocupam os mesmos cargos que os homens, as mulheres ainda são julgadas pela sua
forma de se vestir, por estarem sentadas em um bar rodeada de amigos homens,
como se isso fosse um sinal verde pro sexo. Não sou poucas as vezes que ainda
ouvimos a respeito das vítimas de estupro “mas vc viu o tamanho da saia que ela
estava usando?”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Na contramão desses conceitos, existem mulheres que mesmo sem
qualquer relação com o BDSM, são dominantes. São aquelas que sabem impor seus
pontos de vista, que conduzem as relações, que são irresistivelmente sedutoras
sem serem promíscuas ou vulgares, simplesmente porque não precisam usar o sexo
como arma. São mulheres seguras de si, do seu valor, do seu poder, sem as
neuroses de baixa auto estima. São, mulheres, pura e simplesmente, que não têm
medo da fogueira, que não escondem a sua natureza forte e sensível, firme e
doce.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em termos de BDSM, temos diversos tipos de dominantes
femininas. A nomenclatura FEMDOM é extensa e existe em diversos sites sobre
o assunto. Segue abaixo um resumo básico:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Deusa</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" />
</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;">É uma Dominadora que gosta de adoração. A TOP se torna, nesse contexto, o objeto de
veneração, física, psicológica e até espiritual, por parte do bottom.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dominadora</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" /></span></span><span style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 12pt;">O termo está associado à TOP feminina não-sádica. Refere-se</span><span style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms", sans-serif; font-size: 12pt;"> diretamente a relações D/s (dominação e submissão). O termo está associado a jogos de controle. A Dominadora gosta
de controlar aspectos físicos e emocionais e sociais da vida do dominado.<br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
<b></b></span><b><span style="text-align: start;">Dominatrix ou Pró-Domme</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" />
</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;">É uma Dominadora profissional. Normalmente uma taxa é cobrada por sessão, mas em alguns casos os valores são
estipulados por período. Há muitas controvérsias sobre a dominação profissional estar ou não ligada à prostituição, visto que muitas garotas de programa são pagas para desempenhar o papel de dominadora por seus clientes, porém, em tese a dominação profissional envolve erotismo,e não sexo propriamente dito.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<b></b></span><b><span style="text-align: start;">Domme</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" />
</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;">É uma Dominadora que gosta de práticas sádicas e que mescla o uso de jogos psicológicos e o ato de infligir dor e sofrimento. Está associado
diretamente ao sadomasoquismo.</span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" />
</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /><b style="background-color: transparent;"><span style="text-align: start;">Mistress</span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;">Possui profundo conhecimento prático e teórico sobre o BDSM.
É uma estudiosa dos fetiches, mesmo os que não estão entre suas preferências. O
título mestra não se aplica somente às conhecedoras da teoria, mas àquelas que
desejam passar seu conhecimento adiante.</span><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><span style="text-align: start;"><b>Mommy</b></span><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;"></span></span></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"><span style="text-align: start;">É a TOP que nutre cuidado parental pelo seu bottom. Suas práticas estão diretamente ligadas ao infantilismo (little) , não tendo envolvimento ou fetiches associados à incesto e pedofilia.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<b></b></span><b><span style="text-align: start;">Rainha</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" />
</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;">É uma Dominadora que gosta de adoração dos pés e aos seus
pés. Sua essência está ligada diretamente à podolatria. Práticas como
trampling, crushing e footjob estão associadas a esse título.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
<b></b></span><b><span style="text-align: start;">Sádica</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br style="text-align: start;" />
</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: start;">TOP que sente prazer na dor do BOTTOM. Esse tipo de TOP não envolve jogos de poder em suas sessões, apenas se atém ao ato de infligir dor (de forma segura e sadia), o que as diferencia das Dommes, cujas práticas sadomasoquistas se aliam ao controle.<br /><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As bases psicológicas da
dominação feminina estão relacionadas fundamentalmente a dois cenários: a
natureza da mulher, no caso daquelas que “nascem” dominantes, e a história
pessoa de cada uma. Existem mulheres, como mencionadas acima, que mesmo sem
qualquer relação com o BDSM tem a essência dominante e isso pode ser
direcionado, ao longo dos anos, do desenvolvimento de gostos e fetiches, a uma
relação D/s. Contudo, existe um outro grupo, que sofre uma mudança de
comportamento, em virtude de relacionamentos “baunilha”, e acaba por descobrir
uma maior satisfação em ser o parceiro dominante. Nesse caso, teço algumas
considerações sobre o que tenho visto no cenário BDSM ultimamente, sobre
mulheres que foram levadas, não por opção, mas por sofrimento, a se assumirem
como dominantes como forma de se sentirem mais protegidas, de não sofrerem
abusos ou agressões.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tenho observado com certa
tristeza um aumento de mulheres dominantes que querem se vingar dos homens que
as magoaram ou humilharam, e estas, são péssimas dominantes porque são
incapazes com compreender que uma relação D/s envolve afeto, cuidado, atenção…
Essas mulheres querem humilhar e agredir sistematicamente aos homens, não
obtendo qualquer prazer na entrega do submisso, antes, seu prazer está
diretamente ligado à ação de reviver o que foi feito com elas e despejar no
outro suas frustrações. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Existem ainda as dominantes que
exploram financeiramente os submissos, mesmo que não vivam uma relação de “money
slavery”. Estão inseridas nesta categoria, mulheres de carater duvidoso e
oportunistas, que nada sabem sobre BDSM e o que constitui uma relação D/s. Geralmente
se dizem dominadoras, e convencem aos bottoms iniciantes que este comportamente
é perfeitamente normal e aceitável, quando está muito longe disso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Excetuando esses casos que na
verdade não são FEMDOM, falo sobre a minha experiência como Domme. Dominar pra
mim, é um ato de receber nas mãos a essência de uma jóia rara. Ao contrário do
que leio e vejo por aí, os submissos não são fracos, vermes inúteis e tampouco
lixo. É preciso ser um homem muito forte pra abrir mão do que preconiza uma
sociedade inteira e se entregar, de livre e espontânea vontade, nas mãos de uma
mulher que vai subjugá-lo. É preciso muita empatia para ser um bom dominador,
enxergar a entrega pelos olhos do submisso e entender que dar-se inteiramente a
alguém envolve abrir mão de muita coisa. Ser um dominador de verdade significa
ter a consciência de que você é responsável pela integridade física e emocional
de outra pessoa, porque é extremamente fácil empunhar um chicote e bater, mas
não é tão simples receber os açoites e agradecer por eles.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O meu olhar sobre a dominação
feminina é um olhar de parcimônia. Eu nunca deixo de ter em mente que eu sou
uma mulher, e portanto, biologicamente mais frágil que um homem. Todo o poder
que eu exerço sobre ele é a custa de um trabalho de reconhecimento, de
sensibilidade e de interação. Não funciona pra mim, conhecer um submisso hoje e
ir pra uma sessão com ele amanhã… Eu preciso conhecer aquele que estará nas
minhas mãos, que vai ser açoitado, humilhado, imergido em dor, angústia e
sofrimento, porque sou eu quem vou dar a ele a redenção sobre tudo isso. Vejo com
muita desconfiança a frágil construção das relações D/s em tempos de redes
sociais. Comecei a dominar num tempo em que as pessoas se comunicavam por
cartas, que os encontros eram olho no olho, em grupos muito seletos de pessoas
que sabiam exatamente o que estavam indo buscar. Hoje, o BDSM se resumiu,
infelizmente, a um sexo fácil, liberal e com algumas palmadas, mas
definitivamente, isso não é dominar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quando vou para uma sessão com
um submisso, analiso cuidadosamente o ambiente e preparo a cena, pra tornar
aquilo a atmosfera de sedução e poder na qual eu sou a dominante. Apago a luz,
acendo as velas, o incenso e coloco música. Nunca deixo o submisso ver os
acessórios que serão utilizados na sessão porque a ansiedade e a incerteza fazem
parte do jogo psicológico. Todos os limites do submisso já estão registrados em
mim, de forma que, na hora em que a porta se fecha, sou eu quem mando e não há
nada mais a ser discutido. Domino com maestria, por levar o meu bottom ao
estado de total entrega e dependência do qual eu, e apenas eu consigo tirá-lo
depois. Domino com sensualidade, explorando o corpo do submisso, para
proporcionar prazer que se retroalimenta em uma entrega ainda maior.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Estados psicológicos como o
subdrop e subspace são realidades e devem ser considerados. É importante que o
dominante, seja homem ou mulher, saiba reconhecê-los e esteja preparado pra
atuar nesses momentos. Um aftercare bem feito é indispensável. No meu momento
pós sessão, acolho os meninos no meu colo, beijo, acaricio sem qualquer
conotação sexual. É o momento do abraço, de deixar rolar as lágrimas ou de
ficar no silêncio absoluto, e como isso varia muito de pessoa a pessoa, reforça
ainda mais a minha ideia sobre conhecer a peça que está sob o seu comando.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Relações de dominação feminina
não tem o sexo como componente principal. Geralmente, acontecem brincadeiras sexuais
entre TOP e bottom q não culminam necessariamente com a penetração, pois o ato
de penetrar, que subliminarmente, está envolvido com a supremacia masculina, e
uma relação FEMDOM insipiente pode ficar desgastada sob esse aspecto. É preciso
ter domínio total e irrestrito da peça para que a mulher não se coloque, mesmo
que momentaneamente, num estado de fragilidade frente ao seu submisso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Finalizo este texto (enorme),
dizendo que sou dominante por natureza, escolha e vocação. Subjugar um homem e
colocá-lo aos meus pés é um dos meus maiores prazeres. O cheiro, o gosto, a
respiração ofegante, o desejo que arrepia os pêlos e seca a boca, são nuances
puramente poéticas, pra mim. As lágrimas submissas, são o meu lago preferido, e
a imagem do submisso, ajoelhado aos meus pés e agarrado as minhas pernas,o
quadro mais belo que eu aprendi a pintar.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-66633490736196831492014-10-06T18:55:00.005-07:002014-10-06T18:57:52.570-07:00Da dor ao prazer<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta a
dor<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="textexposedshow"><span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">Alimente-se dela</span></span><span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><br />
<span class="textexposedshow">Deixe-a dominar-te até </span><br />
<span class="textexposedshow">O limite do insuportável<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta a dor<br />
E se entregue a mim<br />
Como se eu fosse o seu senhor<br />
Perca a noção das horas<br />
Dos dogmas e de pertencimento<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta a
dor<br />
Flagele-se diante do espelho<br />
Enquanto observo atentamente os teus gestos,<br />
Brinque com o que os ditos decentes<br />
Temem admitir<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta o
que advém da dor<br />
Entre em êxtase<br />
Com esse prazer intenso,<br />
Que a séculos é dito como sujo, torpe...<br />
Saborei-o como um bom vinho.<br />
Deixe se corromper<br />
Afinal, és simplesmente<br />
O que queres ser.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta a
dor<br />
E divida as nuances deste sentimento.<br />
Exercite sua cumplicidade.<br />
Estenda as mãos a mim,<br />
Mostre sua devoção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta as
dores do amor<br />
Não convencional,<br />
Da paixão execrada pelos folhetins,<br />
Do amor vivido<br />
Nos porões da existência</span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta a
dor<br />
E que a marca do seu suplício<br />
Seja o teu troféu.<br />
Se entregue,<br />
Já que és assim<br />
E nem imaginávamos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sinta a
dor...</span><span style="font-family: Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt;">
<span style="color: #141823; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvgMVO-V0q29rtM0XH8X_SJx_DkSu3Gojmpm_-Ggb3iTOtG5uFgbprF8UjChqaoJ9-GocTUbqCW55S81Lpdz7GM4YeZ0x8d0yg6050PCsAaqdorqkreU7__gO_4wKMtVX2BKzocZi4mkLq/s1600/1979502_1379954748954657_6384917772920130551_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvgMVO-V0q29rtM0XH8X_SJx_DkSu3Gojmpm_-Ggb3iTOtG5uFgbprF8UjChqaoJ9-GocTUbqCW55S81Lpdz7GM4YeZ0x8d0yg6050PCsAaqdorqkreU7__gO_4wKMtVX2BKzocZi4mkLq/s1600/1979502_1379954748954657_6384917772920130551_n.jpg" height="193" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-33443197370640996482014-07-06T19:48:00.000-07:002014-07-06T19:48:37.913-07:00Dominadores, vocês estão preparados?<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify;">"Dominadores,
vocês estão preparados?</span><br />
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para os eczemas e hematomas que suas mãos e
brinquedos podem trazer?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para lidar com um corte acidentalmente aberto
na carne com um de seus brinquedos, seja pela sua má pontaria ou por um
movimento da submissa? Mesmo se as cicatrizes nunca saírem?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para o caso de quebrar um osso acidentalmente?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para o caso de queimar a carne acidentalmente?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para um descolamento de retina ou romper um
órgão vital?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para o caso de sua submissa falecer em sessão?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para o caso de sua submissa surtar?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para o caso de sua submissa enlouquecer de
forma comprometedora?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para uma submissa suicida? Uma submissa
suicida que obtenha êxito?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está preparado para por de volta todas as peças?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você irá agir calmamente quando um destes acidentes acontecer?
Racionalmente? Rapidamente?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Quanto treino em primeiros socorros você tem?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você entra em pânico com a imagem de sua submissa sangrando?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você irá observar sua submissa queimando ou irá cobrir o corpo
dela com o seu para extinguir as chamas?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você tem certeza que se lembra dos números de emergência?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você poderá lidar com você mesmo quando você acidentalmente
machucar ambos? Machucar profundamente? E se ambos ficarem marcados para
sempre?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você realmente acredita que acidentes não acontecem com você?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ou você se prepara para eles? Porque sabe que eles irão acontecer,
não importa o quão arduamente você tente fazer uma cena segura, não importa o
quanto de experiência você tem, não importa quantas vezes você já fez isso
antes? Sua guarda está sempre alta? Você está sempre no seu jogo?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você percebe que tudo isso é perigoso pra cacete?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Uma fração de segundo, um centímetro a mais com o chicote e você
pode abrir alguém, desfigurar pro resto da vida.</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dois centímetros a mais com um paddle e temos uma fratura de
cóccix. Meses de dor intensa e reabilitação para a submissa. Alguma vez você já
ficou tão entretido em uma cena em que você pode perder por apenas 2
centímetros?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Um golpe sobre o ombro com um flogger pesado pode tirar uma
clavícula em um instante. Quão perfeita é sua pontaria?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Acerte o mesmo flogger muito para baixo e sua submissa estará
urinando sangue por causa de um rim danificado. Quão bom é você? Você pode
manter a sua concentração quando a submissa tem um orgasmo? Será que o seu
entusiasmo pode alterar a sua pontaria?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você observou onde estavam as entradas de ventilação na última vez
em que brincou com fogo? Por que não? Você sabe o que uma rajada rápida de
vento pode fazer com uma chama, não sabe? Ou você gosta do cheiro de carne
queimada?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que acontece se você perfurar demais e o sangue jorrar no ar a 2
metros de distância? Você está pronto para isso?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você está pronto para lidar com o pânico de sua submissa quando
perfurar uma artéria ao invés de um músculo ou a pele?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que você vai fazer quando a submissa começar a berrar no meio de
uma cena? Chorando tanto que ela não consiga sequer falar? E se isso se
prolongar por mais de uma hora, o que você vai fazer?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E se você cortar a bunda dela com uma cane ou arrancar metade de
um mamilo com um grampo, você vai usar band-aid ou vai levá-la a um hospital? E
o que você vai dizer se tiver dar as caras num hospital com uma submissa? Isso
sequer já passou pela sua cabeça?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E se a submissa tiver um colapso total? Você vai levá-la ao
hospital por causa disso? Ou vai esperar por ela na varanda? Por dias? Você
está pronto pra fazer o que for preciso pra afastar de uma submissa deprimida a
ideia de tirar a própria vida? Você estará lá para explicar as coisas para a
família dela se você não conseguir dissuadi-la?</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você já pensou em qualquer uma destas coisas? Você está realmente
preparado para ser um Dominador?"</span><o:p></o:p></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Rusty farmer, 18/01/2006</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Texto original publicado em: </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">https://fetlife.com/users/32006/posts/46377</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd84njOFF8zdg2nNVtSGGGwbtJWlc5QGKyOmoHyQQzSLFn0IgxDoC0whMvMFMkwgMja8feJmEDP1AMmMUIycYCq25ZLfTZX0R_W0kHsoXe6pVB64YjthbF_fpgzyywBasIlqsI7VvXWRAV/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd84njOFF8zdg2nNVtSGGGwbtJWlc5QGKyOmoHyQQzSLFn0IgxDoC0whMvMFMkwgMja8feJmEDP1AMmMUIycYCq25ZLfTZX0R_W0kHsoXe6pVB64YjthbF_fpgzyywBasIlqsI7VvXWRAV/s1600/download.jpg" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbz_GkdxWX3wf26hiDmOsgh5j3Katl8uCkNEHxnIGkE6y_Pbgb0ZoG2lkdAkWHiy53J5SMBi3doIXObsCnkqdCyrZFVnaA_30drU1nwtcMVrub6ud43DYsaPTLMdrAOok1Qp72MPO9qf1g/s1600/l2pK3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbz_GkdxWX3wf26hiDmOsgh5j3Katl8uCkNEHxnIGkE6y_Pbgb0ZoG2lkdAkWHiy53J5SMBi3doIXObsCnkqdCyrZFVnaA_30drU1nwtcMVrub6ud43DYsaPTLMdrAOok1Qp72MPO9qf1g/s1600/l2pK3.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-7075707180651031492014-06-11T23:54:00.001-07:002014-06-12T00:00:53.383-07:00Pedacinhos de Morgana<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Renda, lingerie, meia 7/8... Elementos pedidos por vc, meu menino, e prontamente atendidos pelo meu desejo de te fazer meu. Lembro-me das tuas mãos, descendo lentamente as alças da camisola pra lamber os meus seios com ardor, tocando as minhas pernas, e teu toque, sobre a seda das meias fazendo meu sangue entrar em ebulição. Essas mesmas mãos massageando as minhas costas com óleo perfumado, e até o tapinha que me deu na bunda, com toda rebeldia que vc tem, me arrancam sorrisos fora de hora.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As tuas lembranças só não são mais gostosas q tua presença. E de novo vc vai me ver, assim, pronta pra ser tua dona.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Te beijo com carinho</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tua domme</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi06e6PmOFXrJ3Q3QOmvVDLeTCdIhrHi8zuwLLK15A8M_RXWBvv3Od7l-wjz7zNMist4hftWLuzt-BAvg-m9wNyGbuH5FWjCw5fH4q-HrS7tfujeG3u5v5t36_in2W0ZVLwVQdVhD7ChZap/s1600/il_340x270.427353565_sfw5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi06e6PmOFXrJ3Q3QOmvVDLeTCdIhrHi8zuwLLK15A8M_RXWBvv3Od7l-wjz7zNMist4hftWLuzt-BAvg-m9wNyGbuH5FWjCw5fH4q-HrS7tfujeG3u5v5t36_in2W0ZVLwVQdVhD7ChZap/s1600/il_340x270.427353565_sfw5.jpg" height="254" width="320" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUpBMc2JPzkaKH2kEglDxkZAujayBBtHgJg4YzPKT-L_NhyY0yOPyKKzcfocCs3hZjL4LO-oxClAc4pUgSJdkwkBtorBV_9sAhqy3LJv2_l1PmkyZQ7hOC1D4BtnNCQYjmZRj14a3I4CgR/s1600/DSC_0139.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUpBMc2JPzkaKH2kEglDxkZAujayBBtHgJg4YzPKT-L_NhyY0yOPyKKzcfocCs3hZjL4LO-oxClAc4pUgSJdkwkBtorBV_9sAhqy3LJv2_l1PmkyZQ7hOC1D4BtnNCQYjmZRj14a3I4CgR/s1600/DSC_0139.jpg" height="180" width="320" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5f0XuO8GKik_zrtJ1yCNpP3ScaxCe9EB6NS7FLvNKDAqO_OwPhzcWPd03fmdIDoZ6pQmLnr8i2ir2Vu16bdEkKknZbc9l3owiV2D9LpTH9YDVra6MyCzAJAqOHUc6VsQgxvWXJ-nrfUXc/s1600/IMG_20140609_011531.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5f0XuO8GKik_zrtJ1yCNpP3ScaxCe9EB6NS7FLvNKDAqO_OwPhzcWPd03fmdIDoZ6pQmLnr8i2ir2Vu16bdEkKknZbc9l3owiV2D9LpTH9YDVra6MyCzAJAqOHUc6VsQgxvWXJ-nrfUXc/s1600/IMG_20140609_011531.JPG" height="320" width="180" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAxGZbgsb09af3H8TST0wpLah1CZFCJSC4WpviTtY1GbYn0YBxW_jMG9ax-801dZ2z2XZLoBi4FaSZKZQiqJKXPg90lujrOp-IuE-OcyyJfJ046YpQ7E7vtrTp0iB6ZVxEHy116THZgfsM/s1600/IMG_20140609_011554.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAxGZbgsb09af3H8TST0wpLah1CZFCJSC4WpviTtY1GbYn0YBxW_jMG9ax-801dZ2z2XZLoBi4FaSZKZQiqJKXPg90lujrOp-IuE-OcyyJfJ046YpQ7E7vtrTp0iB6ZVxEHy116THZgfsM/s1600/IMG_20140609_011554.JPG" height="320" width="180" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioJNuqweQUvp7u_cGvw870rA2fJZ7Ayn4hv0liPnLUEtgRizE3HmL6AzYHeBJj4I_SpZgkcUp3CE2xnjulCbVmPQuhVtW621Xp8OGkOknd-tWUGVpPgxzgabQaAkIbucnmnQ5cQ2CxMC3a/s1600/IMG_20140609_024325_Antonio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioJNuqweQUvp7u_cGvw870rA2fJZ7Ayn4hv0liPnLUEtgRizE3HmL6AzYHeBJj4I_SpZgkcUp3CE2xnjulCbVmPQuhVtW621Xp8OGkOknd-tWUGVpPgxzgabQaAkIbucnmnQ5cQ2CxMC3a/s1600/IMG_20140609_024325_Antonio.jpg" height="320" width="291" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjppYWQe8IcrGL1vCCt93PK83yRwNJ9N_-Byz7qf6vGgEFJzhg1cemia13FVXVm_Io9AXx-TM9PcEIZ7xBUtgbjr_2CJE0b2xRQ0dN2ajBZFAJ1PI95VWp-3F_k80J4oWkVV9nXjh3h5oB7/s1600/IMG_20140609_024538.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjppYWQe8IcrGL1vCCt93PK83yRwNJ9N_-Byz7qf6vGgEFJzhg1cemia13FVXVm_Io9AXx-TM9PcEIZ7xBUtgbjr_2CJE0b2xRQ0dN2ajBZFAJ1PI95VWp-3F_k80J4oWkVV9nXjh3h5oB7/s1600/IMG_20140609_024538.JPG" height="240" width="320" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh6oliM6Xeb_Y9gFFLUk13ngHKSVTwoteXtJAXmfI0jo2PL7N5AUKtACHgB3bLUIzaNagT99l-mljWCgrP_RuHNdlGSIOAdA7Rljf9bG6L2We5hErz7DgaPgN7Rc_SQ8WEBa5SU-_bpKhZ/s1600/IMG_20140609_025512_Sophia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh6oliM6Xeb_Y9gFFLUk13ngHKSVTwoteXtJAXmfI0jo2PL7N5AUKtACHgB3bLUIzaNagT99l-mljWCgrP_RuHNdlGSIOAdA7Rljf9bG6L2We5hErz7DgaPgN7Rc_SQ8WEBa5SU-_bpKhZ/s1600/IMG_20140609_025512_Sophia.jpg" height="320" width="320" /></a></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKQvTy1GGp3pPHvvupvXcnyJxMVwLKmQwVhx3z9_YtudaLGJClzqJCJZifciaxsmEc9hK59ptRMQfdmTMVOwjWIUBekj1f4_e8KCMEBMSX8plAxImCE3yY0Yhm0HhTxoBjlhx6BopgAyDP/s1600/IMG_20140609_030735.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKQvTy1GGp3pPHvvupvXcnyJxMVwLKmQwVhx3z9_YtudaLGJClzqJCJZifciaxsmEc9hK59ptRMQfdmTMVOwjWIUBekj1f4_e8KCMEBMSX8plAxImCE3yY0Yhm0HhTxoBjlhx6BopgAyDP/s1600/IMG_20140609_030735.JPG" height="400" width="116" /></a></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-89260921954880081102014-05-18T08:32:00.002-07:002014-05-18T08:34:52.044-07:00D. da Morgana<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois de oito longos meses de vontade, de tesão, de palavras incansáveis, ontem, finalmente, eu e D. nos encontramos. Passei a tarde conversando com ele, tentando não mais adiar esse encontro, já que com a gente, tudo acontece. Quando finalmente acertamos tudo, perguntei se ele estava com medo, ele me disse q sim, mas q era de excitação, além de um frio na barriga enorme. Curiosamente, no momento em que eu tive certeza de q iria vê-lo, todas as minhas ansiedades se aquietaram e fui invadida por uma calma inexplicável, talvez, o sangue frio dos predadores...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Cheguei ao local combinado e ele já estava lá. Me recebeu do jeitinho q eu havia mandado, de blusa social, calça jeans desabotoada e descalço. Coloquei minha mochila de lado e quando o abracei, fui presenteada com o cheiro dele, que tá até agora no meu corpo. Ele beijou meus cabelos e me disse: "Hum..q cheiro bom". Depois, segurou meu rosto e me deu um beijo na boca, suave, gostoso, mas ao mesmo tempo carregado de toda essa vontade q nos consumia. Retribuí, agarrando os cabelos dele, e mordendo seus lábios, sem vontade nenhuma de sair dali, embora eu soubesse que coisas muito mais gostosas estavam por vir...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tirei a venda e a algema da bolsa, coloquei nos olhos dele e subimos a escada. Nessa sala, mandei q ele se sentasse no chão e o algemei ao pé da cama, depois de desabotoar lentamente a sua camisa, e lamber seu peito. Ele tentava me beijar, oferecia os lábios e eu recuava, então ele disse "por favor, me beija". Não fui capaz de resistir à esse apelo, mais por egoísmo do q por bondade, já que seus beijos estavam me incendiando por dentro. O beijei mais uma vez, dei dois tapinhas no rosto dele e disse: "Agora você vai ficar aí."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Desci pra arrumar a sala em que passaríamos a noite. Naquele momento, olhando tudo ao meu redor, vestida com renda preta, senti medo. Na verdade, fui invadida pelo medo que me assombra desde que comecei a conversar com ele. Medo de pesar a mão, de machuca-lo, e assim, permitir que a realidade estrague toda a nossa fantasia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acendi as velas, e as dispus pelo chão. Acendi o incenso, tirei da bolsa os meus brinquedos e joguei no chão: cordas, chicote, mordaça, venda, algemas e prendedores de mamilo. Subi as escadas pra buscá-lo, e pude ver o quanto ele estava excitado, algemado à cama, de cabeça baixa. Abri as algemas, sentei na cama e ele, de pé, foi envolvido pelas minhas pernas. Disse que aproveitasse enquanto suas mãos estavam livres e ele segurou meus ombros, e foi descendo lentamente a alça da minha camisola de renda. Segurou meus seios, lambendo e chupando, com força, passando a língua quente pelos meus mamilos, acariciando e se esquecendo, deliciosamente, da sua condição de submisso. Naquele momento, não éramos domme e sub, e sim, homem e mulher. E foi nesse momento que ele me deu o primeiro presente da noite: Segurou as minhas mãos e disse, de um jeito firme e doce:"Eu confio em você".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao chegarmos à outra sala, ordenei q ele se ajoelhasse, e ele, lindamente, me ofereceu os pulsos juntinhos pra que u pudesse amarrar. Passei por eles uma algema de plástico e prendi, com força. Me coloquei atrás dele e passei metros e metros de cordas pelo seu corpo, prendendo as mãos e os pés... ele, indefeso no chão, gemia, resmungava, tentava falar, mas a mordaça colocada à sua boca não permitia. Eu sussurrei ao ouvido dele: "Sua palavra de segurança é casa". Ele assentiu com a cabeça e eu peguei a calcinha, passei pelo rosto dele perguntando se ele sabia o que era. Antes q ele me respondesse, abri sua boca e enfiei a calcinha pra abafar mais ainda suas vãs tentativas de protestar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele ficou ali, deitado no chão, se debatendo e resmungando, choramingando e gemendo e eu, de pé, contemplava o meu menino, sentindo o tesão escorrer pelas minhas pernas. Peguei o chicote e passei por suas costas, num prelúdio do que vinha pela frente, e perguntei a ele se tinha valido a pena ser tão rebelde. Ele me disse q sim, e eu tive a castigá-lo por mais essa rebeldia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O som do chicote estalando no ar trazia à tona lembranças de um tempo em q eu nunca o largava. Fazia anos que eu não dominava, e na verdade, pareceu q não havia se passado um dia sequer. A voz sempre baixa, o sarcasmo, as provocações e meu companheiro inseparável, o sadismo, estavam ali, sorrindo a cada gemido de dor, a cada vez q ele se encolhia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A visão dele nu, excitado, me despertava vontades diversas... Se por um lado era inadmissível um escravo de pau duro na presença da sua senhora, por outro, era extremamente prazeroso saber que era eu quem provocava aquilo. Eu o tocava, firme e vagarosamente, saboreando seus gemidos de prazer, seus suspiros, com as luvas de renda que tanto o haviam atraído. Perguntei a ele quantas vezes ele já havia fantasiado aquilo, disse q me desse um bom número, e ele me falou "Dez". Essa foi a quantidade de tapas na bunda q ele levou, com meus cinco dedos espalmados marcados nela. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele ria, brat até o osso, dos tapas q levava. O amarrei de quatro e expus, vulnerável, aquela bunda q era só minha...Sussurrei ao ouvido dele: "Você tá aqui, D., pra ser a minha putinha." E desci o chicote, com força, enquanto ele contava os açoites e me agradecia, gemendo e gritando, com a calcinha na boca. Preguei-lhe uma peça: Perguntei quantas vezes ele já tinha comido a namorada pensando nisso, e ele, imaginando se tratar de novos castigos disse "doze". Então, segurei seu pau, duro e quente, latejante, e toquei, doze vezes, dizendo " que pena q foram só doze".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele dizia coisas incompreensíveis e então tirei sua mordaça... Ele disse "foram muitas, incontáveis, não tem como medir". Soltei-o da cama e mandei que se ajoelhasse. Abri as pernas e segurei, firme, o seu cabelo, puxando a cabeça dele pra dentro de mim. Ele abriu a boca e chupou, devagarinho, saboreando meu gosto, mexendo a língua pra lá e pra cá, enquanto era a minha vez de gemer. Dei-lhe um beijo na boca, chupando a língua dele pra sentir o meu próprio gosto, agridoce, temperado de excitação e expectativa pelo que vinha pela frente. Mas a brincadeira tinha acabado e agora era a hora dele me dar o que eu mais queria. Sua angústia, desespero e dor, banhada nas suas doces lágrimas submissas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Coloquei-o de pé, prendi a algema num ganchinho na parede e uni, pé esquerdo e mão direita num <i>asymetric bondage</i>. Coloquei os prendedores nos mamilos, e ele gemeu alto, dessa vez, de dor. Choramingava sistematicamente, gritava, e eu ouvia o q dava pra ouvir, o q não era abafado pela mordaça... Sussurrava humilhações e provocações ao seu ouvido, deixava a cera quente das celas derretidas queimarem suas costas, e a cada gota que pingava, mais alto ele gritava. Esperei, em vão, pela <i>safeword</i> que ele não falou... Quando percebi seus sinais, tirei a mordaça e ele me disse "por favor, não aguento mais".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tirei os prendedores dos mamilos, a venda, soltei a algema q suspendia a mão, e desatei, calmamente os nós q prendiam a outra mão à perna. Ele ainda choramingava, e quando se colocou diante de mim, soltou o choro. Me deu, naquele momento, o q eu mais queria: suas lágrimas. Vê-lo assim, tão entregue e vulnerável, foi o meu momento de redenção como domme. Estava ali, resumidos, os oito meses de palavras infinitas, sedução mútua e desejos impublicáveis. Estava ali, o meu menino, que me chamava de "Minha Senhora". Estava ali, o homem que eu tanto havia desejado subjugar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O <i>aftercare</i> com ele durou o resto da noite. Abracei, deitei ele no meu colo, acariciei o corpo dele com as mãos, com a boca, enlacei minhas pernas na dele, e deixei que ele pensasse, em silêncio, sobre tudo o q acabara de acontecer. Conversamos, ele expôs suas frustrações, e me disse, erradamente, que havia me frustrado em alguns aspectos. Talvez eu não tenha dito as palavras certas naquele momento, mas a hora q ele ler isso aqui vai entender, o quão perfeito ele foi. Me deu tudo o que eu quis. Talvez eu é que o tenha frustrado, avançando demais nos limites dele. Acabei por correr na estrada em que devemos andar, contrariando o que eu sempre disse.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deitados, ele me dizia o quanto meu cheiro era bom. Mexendo no meu cabelo, dormimos. Um instante depois, ele disse: "Acordei com esse Poison no meu nariz. Enebriante o cheiro da Minha Senhora". Passamos o resto da noite ouvindo música, falando bobagens e rindo. Quando eu disse q tinha aberto exceção da minha "aposentadoria" pra ele e somente ele, me respondeu: "Eu também não quero ser dominado por mais ninguém. Não vou encontrar ninguém como você."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">D., meu menino. Ainda há muito o q ser vivido por nós dois. A escolha, sempre foi e sempre será tua. Eu só estou aqui pra te conduzir. Levei comigo a vontade de anos e anos guardada e trouxe de volta a tua presença, o teu cheiro, o teu gosto. E não importa como isso vai se manter, ou se não vai. O que importa é que a tua voz, dizendo "Minha Senhora" e a visão de você ajoelhado, formam um dos quadros mais bonitos que eu já pintei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-47457725592186800912014-04-08T23:21:00.000-07:002014-04-09T21:43:45.761-07:00Crônica falada<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sete meses. Sete longos meses me separam da primeira vez que falei com D., na noite do último dia 05 de setembro. Faltava exatamente uma semana pro meu aniversário, eu estava eufórica, cheia de comemorações combinadas com amigos, me sentindo feliz, sentindo a vida correr nas minhas veias, sentindo meu sangue ferver... Resolvi, despretensiosamente, ir conversar com Doms, Dommes, Submissos e apreciadores do BDSM quando o conheci. Nossa conversa inicial se transformou em bate papo diário, cada dia mais gostoso, mais interessante, mais vivo! Eu, ainda debaixo da sombra de anos sem dominar alguém, se por um lado não conseguia resistir à oferta dele, de se entregar inteiro e submisso pra mim, por outro morria de medo (sim, dominadores também têm medo) de voltar pra esse mundo do qual eu nunca havia conseguido sair completamente, medo de não saber dosar a mão e machucá-lo (esse eu sinto até hoje), cheia de reservas, de regras e de resistência...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por muito tempo eu mantive como regra número 1 a negação de qualquer contato físico com ele. Um dia, numa dessas nossas conversas, ele me disse que me sentia muito tensa com relação ao sexo, e me tranquilizando, disse que isso não precisava acontecer. Acho que naquele momento, mesmo sabendo que eu é quem era o dominante, precisava ouvir isso. Precisava me sentir segura pq eu sabia no que eu me transformava na hora do sexo, e certamente, isso seria uma porta bem aberta pra eu perder completamente o controle. Precisava saber que nada, em momento algum, me faria deixar de ser a dominadora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até que um dia ele me fez um pedido: "Quero que me faça gozar.Por favor". Obviamente eu sabia q isso não ia acontecer sem que eu tocasse nele. Mas a vontade de submetê-lo a mim, de deixá-lo entregue, vulnerável e exposto, passava por esse momento, e eu quis, quis mais do que tudo, enlouquecer o meu menino de todas as maneiras que eu conhecia, e de tantas outras que tenho certeza de que vamos descobrir juntos. Hoje, quando releio nossas conversas fico encantada com a forma como isso avançou, e ainda essa semana ele me disse que isso ainda o assusta, embora a nossa percepção um do outro seja a de domme e submisso de anos, mas que era isso que também lhe dava a segurança pra ser dominado por mim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">D., meu submisso, conhecer o terreno em que se pisa é tão importante quanto dar o primeiro passo. E como é excitante pra mim, meu bem, saber exatamente o que você quer, o que você aguenta, porque eu sei que é daí que vou poder te conduzir adiante... Romper seus limites, te levar a lugares que você nunca sonhou estar... Eu quero você, escravo meu, nu, jogado aos meus pés, indefeso, esperando de mim todas as ordens, imóvel, assustado, com os olhos marejados de lágrimas, com um milhão de dúvidas. Quero que tire não somente as suas roupas, mas que se dispa dos seus medos, dos seus anseios e pudores, que jogue no chão tudo aquilo que te faz resistir e se entregue a mim sem reservas, porque é assim, exatamente assim que eu quero você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aceite, meu amor, as humilhações que te imponho, agradecendo por estar ali, debaixo do meu chicote, dos meus beijos, das minhas mãos que vão te infligir dor, mas que vão te levar ao êxtase, porque é quando eu te piso, que eu mais te quero... É nesses momentos em que você tem medo, e fica com o corpo arrepiado, que eu mais te desejo. Desejo ver sua pele branca marcada, amarrada com cordas vermelhas, seu corpo suado, pingando de medo, tesão e angústia, dominado por mim. Quero manter os teus olhos nos meus, até você enxergar que foi pra isso que você veio, pra ser submetido, humilhado e castigado, e quanto mais submisso estiver, quanto menor estiver diante de mim, maior vai ser o seu prazer...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quero sentir você, no quarto cheirando a uma mistura de luxúria, 212 sexy e Poison. Quero nossos cheiros e nossos gostos misturados, sentir tua saliva quente na minha boca, nos meus seios, nas minhas pernas e entre elas, nos meus pés... Quero ver cada músculo do teu corpo se contraindo quando a cera das velas cair sobre o teu peito, tua barriga, e quando o gelo deixar de ser frio pra se tornar quente nas tuas costas, e depois arder ainda mais quando eu passar a minha língua sobre ela, lambendo teu corpo com tesão, com desejo, com aquela vontade desesperada de criar amarras invisíveis que vão te manter preso a mim mesmo depois que você for embora...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nossos beijos serão tímidos no início, pra você perceber aos poucos a intensidade de tudo o que eu quero de você. Vou te deixar de quatro, literalmente, feito meu cachorrinho, passar o cinto pelo teu pescoço, prendendo e te trazendo até mim, até a minha boca que vai chupar a sua língua como num prelúdio de tudo que eu tenho preparado pra você. Amarrar seus pés com braçadeiras de plástico na cadeira, e, enquanto você estiver sentado, vou contemplar seu rosto, com os olhos vendados e a boca amordaçada, aflito pra gritar, pra dizer que dói não poder sentir o meu toque. Tuas mãos amarradas serão soltas pra você me mostrar o quanto você quer gozar. E você vai se tocar, linda e vagarosamente pro meu prazer, pra sua domme se tornar expectadora do espetáculo que é te ver acariciando seu próprio corpo, duro, quente e latejante, até que eu não aguente mais de vontade de tocar você, e quando esse momento chegar, eu vou te deitar na cama e te amarrar os pés e as mãos em x, de barriga pra cima, o mais exposto e vulnerável possível. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paraíso. Essa é a visão que eu tenho de você, deitado na cama, suado, se debatendo, com os mamilos duros se oferecendo pra eu morder, passar a língua e sugar, com força, cada um deles. Passar as unhas no teu peito e os vir cada vez mais arrepiados, e ir descendo, devagar, pra aumentar a sua vontade... Só aí vou te tocar. Vou segurar, com firmeza e dçura, em movimentos ritmados, ora lentamente, ora bem rápido, pra te levar ao limite do orgasmo. E vou parar. Você está terminantemente proibido, meu anjo, de gozar sem a permissão da sua dona.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enquanto você estiver comigo, D., seu corpo é meu. Eu sou dona das tuas dores, e dos teus prazeres. Sou dona de todos os teus fluídos, do teu suor, da tua saliva, do teu sêmen. Nada mais pertence a você. Cabe a mim, e na hora que eu quiser, te devolver. Quando a sua adrenalina estiver no máximo, e a tua boca estiver seca, é nesse momento que eu vou passar a língua nos teus lábios e enfiar na tua boca, e te beijar até matar a sua sede. Teu suor vai escorrer entre os meus dedos agarrados no teu cabelo, e com esses mesmos dedos eu vou me tocar, e quando eu gozar você vai lamber um a um... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sentiremos prazer juntos. A cada gemido teu, a cada tentativa de falar, amordaçado, balançando a cabeça, cego e nu, eu vou lembrar que vivemos no meio de pessoas tão decentes, perfeitas e vencedoras, que somos nós dois, dominadora e submisso, aqueles que aceitaram a puta que vive dentro da gente. E deitado na cama, ainda sentindo os espasmos de um orgasmo que te foi negado, eu vou tirar a venda pra você me ver, entre as suas pernas, lambendo os dedos pra te tocar, e com a boca salivando, passar a língua debaixo pra cima, de cima pra baixo, numa cadência infinita, e abrir a minha boca, sedenta de você, do teu gosto, e te chupar bem gostoso, com força, olhando nos teus olhos, deixando que você veja a puta que existe dentro de mim e que te quer, inteiro, te babando, te engolindo, até você gozar na minha boca, no meu rosto, nos meus seios, e depois, quando eu te abraçar, esfregando meu corpo no seu, vou te devolver todos os teus fluidos, tua saliva, teu sêmen e teu suor...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O quarto agora não tem mais apenas os nossos perfumes. Cheira a sexo, a todo esse desejo latente por tanto tempo. Depois do teu orgasmo continuarei sugando você, sugando as suas forças, te deixando inerte, exausto, chorando, pra você repousar no meu colo. Deitado nele, você vai entender finalmente o que veio buscar, e perceber que eu te levei muito, muito além. Essa vai ser a algema que você não vai querer tirar tão cedo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Te escrevo, meu amor, como se você estivesse aqui, do meu lado. Escrevo com uma mão no teclado e a outra dentro da calcinha, e se demorei mais do que de costume, é porque tive um excelente motivo. Gozei pensando em você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Te prepara. Tenho fome e sede de você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-15257652724584679652014-03-03T22:16:00.001-08:002014-04-03T21:44:18.557-07:00AFTERCARE<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Texto retirado do site iFetiche, bastante pertinente aos cuidados com o submisso após a sessão...</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Aftercare é um elemento muitas vezes esquecido no BDSM. Pensamos muito sobre o que vai acontecer durante a sessão e às vezes nos esquecemos sobre o que acontece depois, sobre o desfecho da cena. No entanto o aftercare é um componente mais importante do que pode fazer uma cena memorável e prazerosa.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em termos gerais, aftercare é que o tempo após as chicotadas e castigos, quando Dominante e submisso ficam de igual para igual. É um momento de calma, reflexão e tranquilidade, onde o corpo e a mente pode se ajustar e assim dissipar a intensidade de uma cena.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não há definição do que está envolvido ou quanto tempo leva. Algumas submissas que eu tive simplesmente faziam as malas e saiam com apenas uma palavra dita. Outros já precisava de mais. Um submisso que era muito próximo levava alguns dias para voltar ao "normal" . E não vamos esquecer que, por vezes, dominadores também podem precisar de tempo também.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O aftercare é principalmente sobre reafirmação e segurança. Após a cena terminar o submisso pode estar pânico, físico ou emocionalmente, podem duvidar se o que ocorreu foi agradável, ou precisam apenas saber que são amados. Seja o que for que eles precisam, o dominador deve fornecê-lo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Minha recomendação é para terminar a cena por completo em primeiro lugar. Tirar a roupa de látex, tirar a coleira, guardar os chicotes e idealmente, deixar o lugar onde tudo aconteceu, pelo menos por alguns minutos. Ele quebra o vínculo com a cena e sinaliza um início do retorno ao "normal" . Podemos, então, se acalmar e relaxar e começar a falar sobre o que aconteceu.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conversar permite que o submisso expresse o eles estão sentindo, o que gostaram, o que eles não gostaram. Faça uma sondagem com perguntas abertas, e permitindo que o submisso fale livremente, isso pode ajudá-los a verbalizar o que pode estar sentindo e dar sentido aos sentimentos. Ouvir é uma habilidade essencial na qual dominadores precisam ser bons.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Alguns elementos de contato físico são importante para proporcionar conforto e segurança. Não subestime o poder de um carinho. Abraçar tem um efeito calmante, facilmente reforçado por um balanço suave.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ocasionalmente, a intensidade da emoção que se acumula só pode ser liberada em lágrimas. Se isso acontecer o melhor a fazer é abraçar o submisso, abraçando e dando-lhes espaço para chorar. Isso não só proporciona-lhes a garantia do que eles estão sem dúvida buscando, isso também significa que você não está olhando para eles, o que facilita com que que a emoção escape.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E o aftercare não termina com um aperto as mãos, quando a pessoa vai embora, ou com o fechar da porta. Textos, e-mails e ligações depois é interessante. Mas dê também espaço para reflexões. A emoção vai ter diminuído e ai surge ma oportunidade de aprender com o que aconteceu. Costumo pedir para que em algum momento (quando ela achar pronta pra tal) a submissa me escreva um e-mail contando o que achou, o que gostou e o que odiou e quais os pensamentos dela sobre e eu não deixo de responder dizendo também as minhas impressões.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De certa perspectiva, aftercare é um momento em que o dominador coloca o seu poder sobre o submisso de lado, e se envolve como uma pessoa normal. A cena acabou e o jogo terminou, por isso, é hora de colocar os cuidados com o submisso acima de tudo. Não importa o que aconteça, o que eles dizem ou como eles respondem, que é a vez deles se expressarem e não carregar com eles coisas ruins.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se bem feito , aftercare reforça o vínculo entre dominador e submisso. Ele mostra ao submisso que é cuidado e respeitado por quem e o que eles são. Isso, na minha opinião e experiência, devem levar o relacionamento a níveis mais profundos e duradouros."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fonte: http://www.ifetiche.com.br/v1/index.php/catedra-bdsm/177-aftercare</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAENWTRyeUUwZtQ_WMyud2KGp66bk-ne22PicVdjAVLT9Hw5fWNXyaRMjrsT43VMYO1PirZm2mUZT8Jh4Ys9uhQDGi0M0c0B0EXile0PvgGchLKs5D1SJoVQm0ZcstsQFhiF1gryPGZlPg/s1600/images+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAENWTRyeUUwZtQ_WMyud2KGp66bk-ne22PicVdjAVLT9Hw5fWNXyaRMjrsT43VMYO1PirZm2mUZT8Jh4Ys9uhQDGi0M0c0B0EXile0PvgGchLKs5D1SJoVQm0ZcstsQFhiF1gryPGZlPg/s1600/images+%25285%2529.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-36990155504300711722013-11-18T09:35:00.002-08:002020-12-20T15:03:01.282-08:00Permita-me surpreendê-la<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Aquela tinha tudo pra ser uma
sexta feira como outra qualquer, a não ser pelo sonho que a havia despertado,
agitada, ofegante e molhada – e não era só de suor... Uma inquietação tomou
conta dela, e aquela agitação crescia, até que ela se levantou da cama, tomou
um banho e começou a se preparar pra ir trabalhar. O dia seria cheio –
experimentos, alunos, artigos científicos, mas mesmo sem entender bem o motivo
que a levava a abrir uma gavetinha especial, ela pegou a maletinha que guardava
com expectativa praquela ocasião mais que especial, e a colocou dentro da
bolsa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">O dia transcorreu dentro da
normalidade, mas a inquietação não a deixou em paz. Fazia muito tempo que não
falava com seu “eleito”, e na verdade, achava que tudo o que ambos haviam
alimentado durante todos aqueles meses, nunca sairia do papel. Até que num dado
momento da tarde ela foi presenteada com as suas rosas virtuais, que deixavam
seu dia sempre mais alegre. Mas aquele dia era diferente. Era O DIA. Ele, que
sempre havia prometido surpreendê-la, perguntou, com sua alegria natural de
menino, se ela tinha programado algo pra noite, porque finalmente, essa noite
seria a noite deles...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Todas as coisas que haviam dito,
todas as conversas densas, cheias de sensações, passaram pela cabeça dela numa
fração de segundos. “Não, to livre hoje”, foi tudo o que conseguiu responder.
Combinaram meio que às pressas o horário que se encontrariam e o local, e
incrivelmente, toda a ansiedade que dominara seu dia, desaparecera. Era a <i>Domme</i> que começava a aflorar e fria,
metódica e racional, analisava todas as coisas que precisavam ser feitas pra
que a noite fosse inesquecível pra ambos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“Merda! Não tenho nada aqui pra
decorar o nosso cantinho, mas pelo menos trouxe meus brinquedos.” E, naquele
momento, se deu conta de que ele estivera presente a noite inteira no sonho que
a acordou pela manhã, e acreditou, mais uma vez, que esse menino estava mesmo
predestinado a fazer com que as coisas acontecessem – desse certo ou errado – e
que a afinidade deles era mesmo perturbadora...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Antes de chegar ao local
combinado, comprou umas coisas, meio que de improviso, e correu pra chegar meia
hora antes, pra dar tempo de preparar tudo. Não tinha sido exatamente como ela
havia imaginado, mas afinal, que graça tem a vida se não tiver adrenalina e
improviso?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Quando ele finalmente bateu à
porta, ao contrário de tudo o que havia planejado, ela não conseguiu deixar de
sorrir pra ele, e lhe dar um longo e aconchegante abraço. Parecia que tudo
havia conspirado pra que o encontro deles fosse natural demais, sem as
obrigatoriedades de contratos e regras. O abraço e o perfume dele rapidamente
acenderam todos os alertas, e ela rapidamente assumiu o papel que ele esperara
por tanto tempo. Abriu lentamente cada botão da camisa dele, olhando-o nos olhos,
o mais profundo que pode, tentando ler os seus sinais. Quando ela jogou a
camisa no chão, o corpo dele já mostrava, na tensão de cada músculo, nas
pupilas dilatadas, na respiração ofegante, e, óbvio, dentro das calças, que ele
estava mais do que pronto pra se entregar a ela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Eles, que já haviam repassado
roteiros e fantasias mais de um milhão de vezes, se deixaram levar por toda
aquela atmosfera... Música, vinho e velas (que ela havia conseguido na última
hora), deram os tons da noite. “D., vc sabe o que eu quero de você”, ela disse,
com a voz firme e doce, sem deixar por um minuto sequer, de olhar fundo nos
olhos dele. “Sim, senhora”, ele respondeu, com aquela voz grave, meio rouca,
que a deixara enlouquecida por mais de uma vez. E se ajoelhou, de calça, sem
camisa, baixou a cabeça em reverência à sua dona, e estendeu, timidamente, as
mãos para serem amarradas por ela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela tirou da maletinha uma corda
pequena, vermelha, já preparada num nó de forca. Colocou-se bem à frente dele,
passou a mão pela nuca, e segurou o cabelo, já molhado de suor, encostando a
cabeça dele no seu umbigo de forma que ele, ajoelhado, pudesse sentir seu
perfume doce, e seu cheiro de mulher. Ele, obediente, com as mãos esticadas,
não disse uma palavra. Ela colocou as mãos dele dentro do círculo que o nó
formava, e puxou, prendendo com força, impedindo-o de tocá-la de qualquer
forma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Naquele momento, parecia que o
tempo havia parado pra presentear, submisso e dominadora, com a beleza daquele
quadro. Ele, excitado demais pra conter os gemidos, olhava pras próprias mãos,
meio que sem acreditar que finalmente estava acontecendo. Os olhos dela
brilhavam, ao observar o contraste da corda vermelha com a pele branca dele, e
a entrega, que ela começava a presenciar e tinha certeza de que ainda era
mínima, que muitos limites seriam rompidos naquela noite...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“De pé, D.”, ela ordenou, e foi
prontamente obedecida. “Agora, dê o seu jeito de tirar a calça”. Ele, com os
olhos baixos, mexia os pulsos, tentando afrouxar um pouco a corda, enroscava
nervosamente os dedos, enquanto ela andava ao redor dele, passando o chicote
pelo pescoço e peito, nuca e costas, e, pra aumentar ainda mais a tensão dele,
vendou-lhe os olhos. “Agora você vai contar até dez comigo. Se não conseguir
tirar essa calça, vai começar a contar as chicotadas. Um, dois, três,
quatro...” Obviamente que ele não foi feliz na primeira tarefa, e ela não
sabia, na verdade, se havia sido sem querer ou de propósito, mas não fazia
diferença, pois chegara o momento que castigar aquele submisso rebelde que
sequer sabia se despir. “Pode começar a contar”, e quando ele disse “um” ao
mesmo tempo ela ouviu o chicote estalando nas costas dele. O castigo durou até
a sexta chicotada, quando ele finalmente conseguiu, suado e ofegante, tirar a
calça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">A visão daquela samba canção
preta, que ela parecia já conhecer de longa data, contrastando com a pele já
mais vermelha que branca, nas costas e nos punhos, nublou, por um momento o
julgamento da dominadora. Ela também já estava excitada demais com tudo o que via,
sentia e tocava, cada detalhe despertava nela uma vontade de tocá-lo, de lamber
cada pedacinho das costas dele que ardia, mas ela sabia que muito ainda os
aguardava. “D., você sabe que merece ser castigado, não sabe? Você tem sido
rebelde, relapso, e, principalmente, tem ditado muitas regras até aqui.” Como
não restasse mesmo outra alternativa, ele respondeu, baixinho “Sim, senhora.
Perdão, senhora”. Mas ela estava mesmo determinada a fazer com que ele
aprendesse a ser o submisso que ela queria que ele fosse. “Eu disse pra você
durante todo esse tempo que aqui, trancado comigo, você ia aprender a ser
submisso de verdade. Ajoelha.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele se ajoelhou novamente,
amarrado e vendado, e quando deu por si ela já havia passado pelo pescoço dele
o cinto, e puxava, como se fosse uma coleira. Sentiu que ela se afastava, e
ouviu um barulho de saco plástico, o que foi suficiente pra que ele começasse a
pedir, por favor, pra que ela não o sufocasse. “Cala a boca, escravo. Eu não
quero ouvir a sua voz, e se você me desobedecer, o castigo será ainda mais
dolorido!”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Como ele não parava de resmungar
e choramingar, ela pegou a mordaça e, segurando o rosto dele pelas bochechas, o
forçou a abrir a boca. Ele se debatia, tentava resistir, e falava, implorava e
choramingava, e aquele jogo entre a caça e a caçadora fazia aumentar o desejo
que os sufocava. Por fim, ela conseguiu colocar a mordaça em sua boca, e
puxando com força, prendeu bem preso atrás da cabeça. Deu dois tapas de leve no
rosto dele. “Ca-la-do”, falou, pausadamente. “Agora você vai ser conduzido até
o cantinho do castigo, e vai ficar por lá até aprender como deve tratar a sua
dona. Você tem sido indolente, folgado, imprestável e eu tive paciência demais
com as suas vontades. Agora chega.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">E o levou até um canto do quarto,
puxando pelo cinto e ele ficava ainda mais bonito se arrastando, desengonçado,
mudo e cego, amarrado e choramingando. Ela mexeu novamente no saco plástico e
pode sentir o arrepio que percorreu o corpo dele. Puxou carinhosamente os
cabelos molhados dele, se aproximou do ouvido e disse pra ele ficar calmo.
Perguntou se ele confiava nela e ele assentiu, e então pode ouvir o barulho de
alguma coisa sendo espalhada pelo chão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele não conseguiu ver o que era,
mas pode sentir os joelhos sendo esfolados pelo que pareciam ser pedrinhas.
Então se lembrou de uma conversa que tiveram sobre castigos, em que ela havia
mencionado que o colocaria de joelho sobre pedrinhas de aquário. As lágrimas já
escorriam, involuntariamente, dos olhos dele, molhando a echarpe de seda que
ela usara pra vendá-lo. “Você sabe por que está de castigo, D.?” Ele balançou a
cabeça em negativa, e sentiu que ela se colocava atrás dele, e pode sentir
também as cerdas frias do chicote. “Não? Você não sabe? Vou te dizer alguns
motivos, então.” </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">As pedrinhas ralando o joelho
dele, o chicote roçando as costas, foram tornando crescente e quase
insuportável o desespero dele. “Bom, pra começar, você me deixou esperando por
você mais de uma vez, e isso é inadmissível pra uma <i>Domme</i>. Você acha isso certo, D.?” Ele fez que não com a cabeça e
ela disse, cinicamente, que já que ele havia admitido seu pecado assim, tão
facilmente, que a chicotada ia ser leve. Mal deu tempo pra ele assimilar essa
informação, tamanha aflição que as pedrinhas provocavam, e sentiu a chicotada
nas costas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“Em segundo lugar, você tem se
comportado como um menino mal-educado. Não se despede da sua dona, simplesmente
desaparece quando estamos conversando, e isso me irrita demais. Você pretende
repetir isso, daqui pra frente?” Ele fez que não, mais uma vez, mas ela
resolveu achar que ele tinha hesitado algum tempo antes de responder. “Por
causa da sua indolência, você vai apanhar de novo, e não se esqueça de me
agradecer.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Mais uma chicotada, lágrimas
escorrendo, pedrinhas machucando os joelhos, a perna inteira, dor, sofrimento,
e humilhação. Era realmente aquilo que ele viera buscar? Por mais que ele
negasse, o corpo não negava o desejo. Ele estava excitadíssimo, quente e
latejante, preso naquela samba canção, e sabia que precisava suportar tudo
aquilo pra alcançar a redenção só ela podia dar. O poder que ela exercia sobre
ele era soberano, ele poderia simplesmente fazer o gesto de segurança que tudo
pararia, mas não queria, ele precisava ter os seus limites rompidos por ela pra
usufruir de todo o prazer que ela podia lhe dar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“Por fim, D., o seu pecado mais
grave: despertar esse tesão perturbador em mim. Inicialmente eu nem tocaria em
você, e abri essa concessão porque imaginar a sua pele, branca, adornada por
essas cordas vermelhas, dentro dessa samba de seda preta, me deixavam fora de
mim. E os dias foram passando, e você com todo esse seu jeito de bom moço foi
me provocando, provocando, até que eu percebi que sentiria necessidade de ser
tocada por você. Nós conhecemos os limites rígidos um do outro, e quando eu dei
por mim, tinha que escolher entre meu limite e o meu desejo. Isso foi uma falta
grave e você tem que responder por ela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele, exausto e dolorido, meneou a
cabeça no que pareceu ser um sim. Ela pediu que ele se sentasse, o que lhe deu
certo alívio, pois não havia sinal do chicote nas costas, mas ao mesmo tempo,
como ela havia dito que esse era seu pior pecado, ele temia pelo que viria pela
frente. Mal deu tempo de perceber que ela o estava deitando, com as costas já
marcadas pelo chicote, sobre as incômodas e dolorosas pedrinhas de aquário...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ardia. A vontade que ele tinha
era de gritar, correr, bater nela até, quando ela disse que o sal das pedrinhas
ia ajudar a cicatrizar as costas. “Porra, que dor!” foi tudo o que conseguia
pensar com clareza, porque ao mesmo tempo em que quase se arrependia de estar
ali, uma força muito maior do que ele o impelia a ficar. Quanto mais ele se
debatia, e resmungava, mais doía, e aos poucos ele foi percebendo que o quanto
antes se rendesse, a dor cessaria. Sentiu que ela se aproximava dele, sentada
no chão e apesar do medo, uma onda de tranqüilidade tomava conta dele “São,
seguro e consensual. Eu posso fazer com que ela pare a hora que eu quiser.
Mas... eu não quero.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela tirou a mordaça de sua boca
sob a promessa de que ele não gritaria. Soltou a echarpe de seda que lhe
cegava, e ficou, de frente pra ele, esperando q ele se sentasse. Chegou a rir
da cara de dor que ele fez quando se sentou, e percebeu que as malditas
pedrinhas lhe estavam grudadas nas costas. “Levanta, eu vou soltar as suas mãos
porque agora eu preciso de você de quatro, de cachorrinho, andando por esse
quarto.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Quando ele ficou de pé, ela deu
mais uma volta ao redor dele, e tirou, pedrinha por pedrinha, das costas dele.
Cada marca daquela representava o mundo deles dois, a entrega, a submissão, a
capacidade de suportar dor e humilhação por prazer, os limites, a confiança, e
enquanto pensava nisso, mal se dera conta de que estava beijando as costas
dele, passando a língua, quente e ágil, desde o bumbum até o pescoço, e
abraçando-o por trás, passava as unhas pelo peito e pela barriga dele, até o
elástico da samba, que puxava, provocante, deixando à mostra a prova de que a
brincadeira deles era séria... Ficou de frente pra ele, na ponta dos pés, e
puxando-o pela nuca, o beijou. Ele abriu a boca e retribuiu passando a língua
nos lábios dela, deixando-a ainda mais excitada. Ela cravou as unhas no pescoço
dele, e eles se beijaram, sabe-se lá por quanto tempo, as línguas se
entrelaçando, chupando, mordendo, as mãos amarradas, inertes, sem poder tocar
nela, e por um momento foram apenas homem e mulher, não dominadora e submisso.
Só que ambos sabiam o que queriam um do outro, e cabia a ela conduzi-los ao
êxtase, e assim foi feito. Ela respirou fundo, mordeu-lhe os lábios, e lambeu
toda a extensão do corpo dele, da boca até os joelhos esfolados, passando por
“ele”, indócil dentro da samba canção, e dando uma mordidinha de leve sobre o
tecido. “Ainda não chegou a hora de tirar com o dente. Agora eu vou soltar suas
mãos e você vai ficar de quatro, meu cachorrinho.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">A simples lembrança dos joelhos
sobre as pedras lhe provocava arrepio, mas ele sabia que tinha ordens a
cumprir. E se colocou à frente dela, de quatro, cabeça baixa, esperando o cinto
que lhe servia de coleira, mas não foi o que ela passou em volta do pescoço
dele, era uma coleira mesmo. “Vem que eu vou te mostrar no espelho como você é
um cachorrinho lindo.” E foi puxando-o até um espelho de corpo inteiro, que
mostrava a mulher de pé ao lado dele, vestida com uma blusa preta transparente
que deixava quase à mostra os seios bem guardados na <i>lingerie</i> de renda também preta, com um olhar frio, impassível, mas
ao mesmo tempo transbordando de desejo por ele. Atordoado por se ver ali,
humilhado por ela, que o aproximava do espelho, ele finalmente entendeu o que
ela pretendia. E lia, em letras prateadas na coleira preta, o nome dela.
MORGANA.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela ordenou que ele ficasse de
joelhos e, sussurrando, disse no ouvido dele: “Agora você é meu, D. Definitivamente
meu. Sou eu quem vai te prender, te soltar, ou não. Sou eu quem vai te lamber,
te morder, te beijar, te excitar, levar você ao limite, e deixar você gozar, ou
não. Sou eu quem vai bater, mas também, sou eu quem vai curar a sua dor. Você é
meu, e vai ser a cada dia mais, até que eu não vou precisar mais de amarras pra
dominar você. Você vai se submeter pelo simples prazer de ser meu submisso.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele se olhava no espelho e não
acreditava no que via, nem no que ouvia, mas menos ainda no que sentia. Sentia-se
humilhado, ridículo, de cueca samba canção, todo ralado, de coleira com um nome
fictício que o impedia de se mover, como se estivesse preso com correntes. Via
a mulher ao lado dele, baixinha, gordinha, de simpáticos olhos cor de mel que
num passe de mágica se tornavam frios como gelo, com os cabelos pretos caindo
sobre a tatuagem que tinha no ombro, via seus <i>piercings</i> brilharem no espelho e não acreditava que quanto mais
irracional isso parecia, mais queria estar ali, com ela, e ser submetido aos
caprichos dela. E percebeu que havia mergulhado com ela tão fundo, que já não
podiam mais emergir...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“D., acorda! Você é realmente um
submisso imprestável e sonhador. Disperso e indolente, mas eu vou cuidar disso.
De joelhos, porque agora você vai venerar os meus pés.” E mais uma vez ele
sentiu a dor e a lembrança das pedrinhas voltou a incomodar “Inferno! Que horas
ela vai me amarrar? Ela sabe o quanto eu quero isso, mas eu também sei que quem
manda aqui é ela. Merda!” </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Colocou-se de frente a ela,
reverente, e tirou bem devagar o sapato preto de salto que ela usava.
Beijou-lhe os pés delicadamente, acariciou os dedos, lambeu um a um, e percebeu
que gostava disso. Repetiu o ritual com o outro pé, sugando-lhe os dedos, louco
de tesão, quando ela colocou os pés sobre o colo dele, assustado, se retraiu. “Calma,
eu não gosto de CBT, você sabe disso. Eu só vou fazer um carinho em você com os
pés.” E dito isso, começou a masturbá-lo, com os pés, sobre a cueca de seda.
Ele jogava a cabeça pra trás, e arfava, o corpo se contraía e quanto mais ela
olhava pra ele, mais gostava do que estava vendo. Ele transpirava desejo por
todos os poros, e com ela não era diferente. De repente, ela parou de
acariciá-lo e ficou de pé, pegou uma garrafa de vinho que esperava por eles,
abriu e despejou sobre os seios, e deixou escorrer até as pernas. Colocou a
venda nos olhos dele e disse: “Lambe, D. Eu quero ver o que você sabe fazer pra
dar prazer à sua <i>Domme</i>, mas você ta
proibido de me ver gozar. Pode começar!”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele abraçou as pernas dela e
começou a sorver, gota por gota do vinho que ela havia derramado. Passava a
língua sobre os pés dela, e subia, devagarzinho, até chegar aos joelhos. Deu
meia volta e começou a beijar a parte de trás, porque sabia que ela gostava
disso, subindo pelas coxas até chegar ao bumbum, e deu uma mordida de leve,
afinal, ela era a dominadora e por muito menos poderia castigá-lo. Mas resolveu
encarar a ousadia, e foi bem sucedido. Ela suspirou fundo e gemeu, indicando
claramente que estava gostando, muito. Ele a virou de frente pra ele e começou
a lamber a parte interna das coxas, sem deixar uma gotinha sequer de vinho
escorrer. Parou quando chegou “nela”, porque não sabia mesmo o que fazer, o que
ela esperava. Ficou de pé e abriu dois botões da blusa dela, e nesse momento
ela pensou que ele nascera pra profissão que exercia, porque,mesmo sem
enxergar, tinha talento com as mãos. Segurou de modo firme, e delicado, os
seios dela e passou a língua sobre eles. E entre eles, e lambeu, e beijou, e
mordeu, simplesmente porque não agüentava mais de vontade de gozar. Ele estava
explodindo, e sabia que ia ser breve, e tinha que se segurar por causa dos
castigos que viriam se ele gozasse sem a permissão dela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela segurou o rosto dele, se
aproximou mais uma vez do ouvido e disse: “Agora você vai tirar a minha
calcinha, porque eu vou te amordaçar com ela.” Ele se abaixou devagar,
segurou-a pela cintura e tirou, mais devagar ainda, a calcinha dela, que tinha
o cheiro do perfume que ela usava. Estendeu a mão pra que a sua <i>Domme</i> pegasse a sua futura mordaça,
quando ela o segurou pela nuca, do jeito que adorava, se sentou na cama, abriu
as pernas e ordenou: “Me faça gozar”. E ele se aproximou, puxou-a pra beira da
cama e enfiou o rosto entre as pernas dela, beijando, lambendo, chupando com
força, e devagar, e a língua dele explorava aquele cantinho escondido que não
estava, de jeito nenhum, no <i>script</i>
pra ser explorado, mas, como já concordamos anteriormente, a vida é feita de
surpresas e algumas podem ser muito boas. E ela gemia, gritava, xingava e batia
no rosto dele, e segurava o cabelo e fazia com que ele enfiasse a língua ainda
mais fundo nela. E ele pode sentir o tremor das suas pernas, ouvir os seus
gemidos e sentir o seu gosto, quando ela disse: “D., gozei.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele havia finalmente aprendido a
ser um bom submisso, e merecia sua recompensa depois de tanto sofrimento e todo
prazer que havia dado a ela. “Senta ali, naquela cadeira, e põe os braços pra
trás.” E ele caminhou, ainda extasiado, tateando as paredes, vendado e
impregnado pelo perfume dela, se sentou na cadeira e obediente, pôs as mãos pra
trás. Ela pegou duas amarras de plástico e prendeu bem firme as mãos dele, e
amarrou-lhe os braços com metros e metros de corda, pelos cotovelos - “<i>Elbow bondage</i>, amour” - e derramou sobre
o peito dele um óleo perfumado. Prendeu os pés com mais duas tiras nos pés da
cadeira e disse: “Por enquanto, chega de dor, mas abre a boca!”. Ele abriu a
boca sem oferecer resistência, ela chupou a língua dele, com força, e deu uma
mordida e disse, com a cara mais sacana do mundo: “Gosto bom”. Colocou a
calcinha de renda em sua boca, enquanto ele se debatia, ensaiando a rebeldia, e
ela pôs sobre os lábios dele quatro faixas de <i>silvertape</i> vermelha, pra combinar bem as cores. O som era abafado,
mas ele gemia, e se contorcia sobre a cadeira, e ela começou a espalhar o óleo
sobre o peito dele, e barriga, e passava as unhas, e ele jogava a cabeça pra
trás, de novo, e ela sentia o corpo desfalecer vendo o quando ele estava
excitado. Puxou um pouquinho o elástico da samba, e enfiou as duas mãos dentro
da cueca de seda. O óleo fazia com que suas mãos deslizassem sobre “ele”,
ágeis, quentes, e ela podia sentir o quanto pulsava, latejava, e sabia que ele
estava muito, muito próximo do orgasmo: “Eu não deixei você gozar, D.” </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Parou de tocá-lo, e tornou a
lamber seu corpo. Ele se debatia, exausto, chorava, resmungava, porque já não
suportava mais aquela tortura. Privação do orgasmo era demais pra ele, o
deixava esgotado, irritado, agoniado, e quanto mais ele demonstrava essa insatisfação,
mais ela provocava. E ela dizia ao pé do ouvido que queria mais lágrimas, mais
gritos, mais desespero. Ela ria dele, debochava dos seus vãos esforços em se
soltar. Disse que iria embora, que voltaria de manhã pra soltá-lo. Tirou a
venda dele pra poder se deleitar com o medo nos seus olhos, e quanto mais ele
chorava, mais impassível ela se tornava. Humilhava e torturava, sem elevar a
voz. Dominado estava e dominado permaneceria, até que ela se cansou daquele
espetáculo e cortou as tiras, ordenando que ele se deitasse de bruços sobre a
cama.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele seguiu, derrotado, sem
nenhuma esperança, e se jogou na cama, de bruços, Ele sentou sobre as penas
dele e amarrou-lhe os braços pra trás, unindo aos tornozelos, em <i>hogtied</i>. Devia confessar pra si mesma
que poderia ter um orgasmo só em vê-lo naquela posição. Imóvel, amordaçado e
vendado, ela sentia a raiva que vinha dele, que ele não agüentava mais, e mais
ela queria. Pegou as velas espalhadas pelo quarto e tornou a castigar as
costas, o pescoço e a bunda. Jogava a parafina derretida na parte de trás das
coxas dele, e ele gritava, e quanto mais ele se contorcia, mais ela derramava,
bem devagar. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Esse tormento levou minutos
incontáveis, até que ela deitou ao lado dele na cama, e ficou em silêncio até
ele parar de chorar, de gritar e se debater.
Quando ele se acalmou, ela chegou bem pertinho, desatou os nós que o
prendiam e puxou o seu menino pro colo. Ele, vendado e amordaçado, dolorido, se
jogou, exausto sobre os seios dela. Ela pegou mais um pouco de óleo, e passou
no corpo dele, nas costas, com cuidado, nas pernas, nos ombros, massageando,
beijando com ternura, até, e pediu pra que ele se deitasse de barriga pra cima.
Afastou as pernas uma da outra, e os braços, e o prendeu em “X”, de leve,
porque a essa altura ele já não esboçava nenhuma reação. Passou a língua nos
mamilos dele, completamente arrepiados, e mordeu. Foi deslizando sobre o corpo
dele banhado de óleo, e quando chegou na cintura, mordeu o elástico da samba
canção. Foi descendo, devagar, observando a ereção dele, e todos os músculos do
corpo que pareciam se contorcer ao mesmo tempo, até chegar aos pés, e jogou
longe o short. Subiu lambendo as pernas dele, a parte de dentro das coxas,
mordendo, enquanto ele tentava, falsamente, se soltar, porque a última coisa
que queria naquele momento era sair dali. Começou a tocá-lo, devagar, e ele
gritava alguma coisa incompreensível, mas que ela sabia que era bom. E ele
suava, gemia, e ela aumentava o ritmo, segurando com as duas mãos, e diminuía a
velocidade e segurava com mais pressão, e quando nenhum dos dois agüentava mais
aquela atmosfera densa e sexual, ela passou a língua, e abriu a boca, e
colocou-o, inteiro, até se sentir sufocada, e lambeu, chupou, sugou, passou os
dentes de leve, deixando seu submisso ainda mais submisso às suas vontades,
dominado pela sua especialidade, pelo que ela mais gostava – e sabia – fazer. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Alternando as carícias com as
mãos e a boca, ela tirou a fita dos seus lábios, mais por capricho do que por
compaixão, porque queria ouvir claramente os gemidos dele. Mas ele não deixou
de se surpreender quando ela, mais uma vez chegou ao pé do ouvido dele e
perguntou: “O que você quer de mim, D.?” Por uma fração de segundos ele teve
dúvida do que responder, porque não sabia se tratava-se de prazer ou castigo,
mas resolveu arriscar: “Eu quero...ver você”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">A dominadora calmamente tirou-lhe
a venda dos olhos, e se colocou entre as pernas dele mais uma vez. Olhou o mais
fundo que pode nos olhos dele e disse: ”Olha pra mim. Você vai ver tudo, agora”
e mordeu o lábio, e passou a língua “nele”, percorrendo todos os centímetros
que tinha pra dar prazer. Abriu a boca, e engoliu inteiro, de cima pra baixo,
de baixo pra cima, e quanto mais olhava pro seu submisso, ora com os olhos
fixos nela, ora fechados, jogando a cabeça pra trás e gemendo, mais ela aumentava
o ritmo, e sabia o quão próximo ele estava de gozar nela, em seu rosto, em sua
boca, sobre seus seios, e também sabia que essa seria a maior prova de
submissão, mas DELA pra ELE, e por alguns instantes, isso a incomodou na alma.
Mas também sabia o quanto ele havia suportado pra estar ali, o quanto ele tinha
se dado pra ela, lembrou dos olhos dele no espelho admirando a coleira com o
nome dela, e o quanto isso era uma troca. Percebeu que o dominaria pra sempre,
se também se doasse pra ele. Olhou nos olhos dele e disse, baixinho: “Goza”. E
ele fechou os olhos, lindo, jogou a cabeça pra trás e deu um último gemido, de
prazer, de entrega, de tudo, e explodiu num orgasmo intenso, longo, e exausto,
finalmente relaxou. Ela, extasiada pela beleza do espetáculo que acabara de
assistir, levantou, devagar, e prendeu os cabelos negros, grudados no suor do
seu pescoço e percorreu os quatro lados da cama pra lhe soltar, com cuidado, os
pés e as mãos. Limpou o cantinho da boca, deu um beijo nele e fez carinho em
seu cabelo. Deitou, ao seu lado, e em silêncio, pegaram no sono.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF5n9ci91lNQRtNObN-exBtmg4TAnINdZ7zbztTPFy0G_35N6cSRYCv_by_bdoJuhwLKhByY4PBFp0PIcecnxMfVmH6mfctuFRFVYTLRxuD__2H5EdXSRJ99YzmjXe2MAbuqxtWhitnn0o/s1600/2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF5n9ci91lNQRtNObN-exBtmg4TAnINdZ7zbztTPFy0G_35N6cSRYCv_by_bdoJuhwLKhByY4PBFp0PIcecnxMfVmH6mfctuFRFVYTLRxuD__2H5EdXSRJ99YzmjXe2MAbuqxtWhitnn0o/s1600/2.jpg" width="225" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gwyWnR5oGnwBRIKpvRPR_TaZmTImXfMhNY3kpN0aVIIHKRlmlh_xLXmOuTlsjW5ogqUKY8yvHybpw46Iwlx5veXbdDGRWHDgRUt63U3cRmL4IpAHFuiUQ5lQakPzXJRJK3_R-G-hLnPc/s1600/13081159_hairybb-com-divinebitches-com-kink-com-micah-andrews-and-chanel-preston-the-premature-ejaculator.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gwyWnR5oGnwBRIKpvRPR_TaZmTImXfMhNY3kpN0aVIIHKRlmlh_xLXmOuTlsjW5ogqUKY8yvHybpw46Iwlx5veXbdDGRWHDgRUt63U3cRmL4IpAHFuiUQ5lQakPzXJRJK3_R-G-hLnPc/s1600/13081159_hairybb-com-divinebitches-com-kink-com-micah-andrews-and-chanel-preston-the-premature-ejaculator.jpg" width="320" /></a></div>
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Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-63950830771570828682013-10-03T19:19:00.001-07:002020-12-20T14:56:23.504-08:00Nosso conto de fadas<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Essa minha necessidade louca de escrever ainda vai me colocar em maus lençóis... De tanto descrever, e claro, fantasiar como seria a minha primeira sessão BDSM com D., eu escrevi um conto erótico pra tentar dimensionar, nem que fossem dez por cento, de tudo o que eu tenho vontade de fazer com ele...</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela chega ao quarto do motel e olha o ambiente ao redor. </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">Confere as cadeiras, pesadas, e os lençóis, brancos e impecáveis onde deitará o homem que ousou </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">despertar essa força quase visceral dentro dela, depois de tantos anos... Coloca pra tocar a trilha </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">sonora gravada especialmente pra esse encontro– Slave to love é a primeira música – e sente o </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">coração bater, descompassado, e o corpo todo ser dominado por um sentimento de torpor, até que </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">desperta dos seus devaneios e se lembra que tem que começar a preparar a cena.</span></div>
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<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Começa a tirar da bolsa todos os acessórios que serão usados naquela noite. Acende as velas, coloca-as </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">em pontos estratégicos do quarto pra criar uma iluminação especial, porque especial é o mínimo </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">que ela quer de tudo isso. Acende um incenso, de ópio, pra relaxar, e relaxa ainda mais acendendo </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">um cigarro, que fuma olhando pela janela enquanto abre um botão da blusa preta transparente, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">revelando lingerie de renda comprada especialmente pra esse encontro. “Ele gosta de preto”, pensa, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">e morde o lábio pintado de vermelho sangue, fechando os olhos, num momento de profunda </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">excitação.</span></div>
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<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Então põe sobre a cama tudo aquilo que ele quer. </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">“São sempre eles os grandes manipuladores que nos fazem </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pensar que somos nós quem comandamos, quando na verdade, somos atores do espetáculo de dar </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">prazer a eles”. E o seu submisso merece tudo aquilo o que veio buscar. Prazer, humilhação e dor. Ele </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ousou tirá-la do casulo de sua tranquilidade e começou a despejar doses cavalares de adrenalina em </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">suas veias. Ele a seduziu como bom moço que é, sempre disposto a servir e deixar que ela fizesse o </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">que quisesse com ele. Ele se dispôs a entregar-se por completo, porque sabia que era isso que ela </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">mais desejava e que não conseguiria resistir aos seus apelos de “faça o que quiser comigo”. Isso, pra </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">uma predadora, é uma oferta irrecusável. E ele sabia disso.</span></div>
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<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Sete horas. Uma batida na porta e o sangue gela. E ferve. As bochechas coradas, sua marca </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">registrada, já não incomodam mais, tamanha tempestade de emoções que ela está sentindo. Abre a </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">porta e ele vem, seu cheiro invade o quarto e o sorriso dele ilumina a cena. Quando ele se aproxima, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pra dar dois beijinhos no rosto e aquele abraço aconchegante, ela dá dois passos pra trás, olha </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">friamente em seus olhos e não diz uma única palavra. “Somos muito compatíveis”, ela repete </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">mentalmente uma frase que ele havia dito em uma de suas conversas, e torce pra que ele tenha </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">entendido o recado.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">E é óbvio que ele entendeu. Nesse exato momento ele coloca a mochila no chão e se ajoelha, em </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">posição de reverência, com a cabeça encostada nos joelhos, aos pés dela. E assim ficam os dois, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">naquela atmosfera em preto e branco, a dominadora experimentando o poder sobre seu submisso e ele aguardando as ordens. “Tira a camisa”, ela diz. E ele responde “sim, senhora”, e começa a tirar, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">lentamente, permitindo que ela observe – e deseje – cada centímetro da pele branca em que ela quer </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">deixar as suas marcas...</span></div>
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<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“Fica de pé”, ela ordena. “Agora, dispa-se, mas não por inteiro”. Ele esconde um sorriso de satisfação, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">afinal, não pode sorrir largamente pra ela sob a pena de receber um castigo, mas experimenta a </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">sedução que exerce sobre ela, quando percebe seus olhos fixos na samba-canção preta de seda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">“Agora é que o jogo começa, D. Mas antes a gente precisa estabelecer as palavras e os gestos </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">de segurança. Enquanto puder falar, amarelo pra diminuir o ritmo e vermelho pra parar </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">imediatamente. Amordaçado, amarrado e vendado, você vai ter que confiar em mim. Porque eu vou </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ter que aprender a ler o teu corpo, e você vai ter q se esforçar pra emitir sinais claros pra mim...”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">A atmosfera do quarto é densa, como se eles pudessem pegar o desejo com as mãos. Respiração </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ofegante, coração acelerado e aquela sensação, de frio na barriga, que ambos curtiram por meses </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">antes de concretizarem essa fantasia. Então ela ordena mais uma vez que ele se ajoelhe, mas dessa </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">vez, com o tronco ereto, e pega o cinto preto sobre a mesinha. “Vem cá, meu bichinho de estimação. </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">Não foi pra isso que você veio?” e prende o pescoço dele como se fosse uma coleira. “De quatro, que </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">agora você vai beber aguinha no pires, como um bom animalzinho adestrado.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">E ele segue engatinhando, sendo conduzido por sua dona, que observa, atenta, cada músculo do </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">corpo dele que se contrai, de ansiedade, de dúvida, mas não de medo. Ao menos não agora. “Bebe. </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">Lambe a água bem devagar como se fosse o meu corpo”. E ele lambe a borda do pires, e sorve a </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">água como se fosse sagrada. “Agora você vai levantar, beijar e lamber meu pescoço. E quando eu </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">disser ‘chega’, você se senta nessa cadeira, com as pernas abertas e de costas pra mim.” Ele </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">murmura um tímido “sim, senhora” e se aproxima dela, devagar, abraçando-a por trás e, inebriado </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pelo perfume dela, passa a língua ainda gelada da água que acabara de beber em sua nuca e beija, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ternamente o pescoço da sua dominadora. Quando o corpo dele começa a dar sinais claros de </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">excitação, ela diz “Chega. Não se esqueça de que você não é nada pra mim, nós estamos aqui para o </span>meu prazer, e não pro seu. Sente-se.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele puxa a cadeira e se senta de frente, com as pernas abertas, abraçando o encosto. Numa fração </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">de segundo dirige o olhar pra sua Domme e ela vê, mas encara isso como uma provocação, e não </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">como um descuido, já que ela sabe o quanto ele quer ser vendado. “Como é que você ousa olhar pra </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">mim sem que eu ordene? De agora em diante, você não vai ver mais nada.” E com essa frase, que é </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">mais um prêmio do que uma punição pra ele, ela pega a echarpe preta de seda, se coloca atrás dele, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">deixando que o delicado tecido da camisa e os seios guardados pela renda preta rocem as costas </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">dele, que deixa escapar um suspiro de prazer. E cuidadosamente coloca a venda em seus olhos, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">dando duas voltas pra garantir a privação da visão, e amarra bem forte atrás da cabeça, não sem </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">antes enfiar os dedos sob seus cabelos e morder, longa e lentamente, o pescoço, tão livremente </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">oferecido a ela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela caminha até a cama e pega um saquinho de onde tira algumas braçadeiras, dessas de plástico, e </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">olha para a o seu menino, indefeso, em posição de total entrega. Prende cada um de seus pés aos </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pés da cadeira, e como ele continua abraçado ao encosto da cadeira, ela pega seus braços e os </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">coloca perpendiculares, um sobre o outro, e passa uma braçadeira sobre cada punho, prendendo </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">duas vezes, que é pra deixá-lo bem imóvel. “Abre a boca”, e o faz engolir a mordaça preta que por </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">muito tempo povoou a imaginação dele. Prende com cuidado atrás da cabeça e sussurra em seu </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ouvido: “Agora você é meu, teu corpo é meu, tuas sensações são minhas. Tua dor é minha, e não </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">adianta gritar porque eu não vou parar.” E pega o chicote, e o estala no ar, pra provar daquela </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">sensação de poder há tempos esquecida, e que ele, inadvertidamente, quis experimentar...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">As tiras do chicote sobre a pele branca das suas costas a hipnotizavam. A cada marca, a vontade de </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">passar a língua quente, como as leoas fazem com seus filhotes machucados, tomavam conta dela, e </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">cada músculo do seu corpo se contraía de prazer, ao ver que ele sentia aquela dor e ainda assim </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">queria estar ali, queria estar preso, queria estar com ela. E não souberam quanto tempo durou todo </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">esse frenesi, os corpos pegando fogo, de desejo, e o dele, também pelo carinho especial que acabara </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">de receber. Então ela, não resistindo mais a vontade de tocá-lo, morde, de leve a sua nuca e passa a </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">língua pelo pescoço e ombros, e desce até as costas, percorrendo cada pedacinho, enquanto, como </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">uma menina travessa, beliscava por cima da samba canção aquela bundinha que ainda ia apanhar </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">muito naquela noite... E essa deliciosa tortura continuou por um tempo que nenhum dos dois </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">conseguiu mensurar, eram mordidas, arranhões, lambidas e beliscões, e ele se contorcia, numa falsa </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">vontade de se soltar, enquanto ela sussurrava palavras em seu ouvido que lhe traziam um misto de </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">prazer e temor, mas no fundo ele já sabia que estava escravizado àquilo tudo, e queria. E queria </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">muito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela o deixou por alguns instantes enquanto arrumava a cama, preparando cada detalhe pro melhor da </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">festa que ainda estava por vir. Depois, sentou-se na cama, de frente pra ele, e ficou observando o </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">homem, o menino, o submisso que estava à frente dela e pensou no quanto ele estava certo quando </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">disse que faria de tudo pra agradá-la. “E não é que ele tá conseguindo?” Enquanto isso, ele ainda sob </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">o efeito de toda a adrenalina que tinha inundado o ambiente, ainda tentava se soltar, e ela ria, e dizia </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">que a vontade dela era soberana e que ele só iria sair dali se chorasse, como um bebê, um ridículo </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">bebê indefeso que dependia dela pra fazer suas vontades. Ele esperneou, tentou protestar, e ela, com </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">arrogância e deboche dizia: “Fala mais alto que não ouço você”. Ele se debatia sobre a cadeira, e </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">quando as braçadeiras começaram a apertar demais por causa dos seus movimentos, não teve jeito. </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">As lágrimas caíram e ela foi, piedosa e altiva, soltar os pés e mãos do seu submisso, e beijou seus </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">olhos molhados de lágrimas quentes e salgadas, que escorriam pela face e seguindo o curso das </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">lágrimas beijou-lhe o rosto e, tirando a mordaça, passou a língua em seus lábios e depois explorando </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">cada centímetro da sua boca, explodiu num beijo que terminou com a mordida mais deliciosa que ela </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pode dar, e pela qual esperou tempo demais...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">A imagem dele vendado, de samba canção preta, com as costas, punhos e tornozelos cheios das </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">marcas daquela briga em que ambos eram vencedores, era linda. Ela desviava o olhar, numa tentativa </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">quase desesperada de controlar o tesão que sentia por ele naquele momento. Então, ela o tomou </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pelas mãos e o conduziu até a cama. Antes que ele deitasse, ela ordenou: ”Dispa-se”. E fez com q ele </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">deitasse de bruços, deixando à mostra as costas que ela mordera e chicoteara, e a bunda (ah, que </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">bunda!) que ela pretendia fazer o mesmo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Depois de muito improviso, ela recolocou a mordaça e conseguiu prender suas mãos e pés em “x”, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">deixando-o completamente exposto e vulnerável a todas as suas vontades. Abriu um estojinho que </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">estava dentro da bolsa e tirou dele um objeto metálico, e passou sobre as marcas que o chicote havia </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">deixado em suas costas. Ele se contorcia, de prazer, de medo, mas ao mesmo tempo em que se </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">sentia anulado e vulnerável, sabia que, naquele momento, ninguém podia lhe dar mais segurança que </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ela. Ele ouviu o barulho do frigobar sendo aberto e já imaginou o que viria pela frente, e sentiu o gelo </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">percorrendo seu corpo, desde a planta dos pés até a cabeça. Ela passava os cubinhos devagar, até </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">que o frio se tornasse quente e o quente se tornasse dor. Pelos tornozelos, pela panturrilha, pelas </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">coxas... quando chegou ao bumbum ela se demorou mais, porque ainda não havia curtido o suficiente </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">uma das partes mais desejadas do corpo dele. Subiu às costas, enquanto ele se contorcia, se debatia, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">querendo se soltar e fugir daquela tortura insuportável e deliciosa, e quando ela perguntou se ele </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">queria mais e ele assentiu com a cabeça, ela o lembrou mais uma vez que o prazer era dela, e não </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">dele, e por isso, ele merecia, sem dúvidas, ser castigado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Tirou as sandálias de salto, sentou-se sobre as pernas dele e deu a primeira palmada na bunda. Os </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">cinco dedos de sua mão ficaram marcados, e quanto mais ele se debatia, e ela ouvia seus gritos e </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">gemidos abafados pela mordaça, mais ela batia. E depois de um tempo que pareceu uma eternidade </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pra ele, ela novamente perguntou “Quer mais?” e ele, como bom submisso que era à sua </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">dominadora, fez que não. Assim, ela já sabia q era a hora da recompensa e pra contrastar com o </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">carinho gélido, ela beijou e lambeu seu corpo, num percurso quente, úmido e latejante de todas as </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">mucosas...</span></div>
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<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ele ainda de bruços, marcado e dolorido por tudo a que havia sido submetido, e ela, tomada pela </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">certeza de que a dominação era a alma dela, corria no sangue dela, e sabendo que o que mais </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">prende um submisso é a vontade de estar com a dominadora, decidiu dar a ele o presente que ele </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">tanto queria. Soltou as mãos e pés, e ordenou que ele ficasse parado e quieto, e juntou seus braços </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">pra trás, amarrando os punhos e depois os cotovelos, e, tornozelos, e os uniu aos punhos atados num </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">lindo e perfeito <i>hogtied</i>. Obviamente que, como ele já sabia que o prazer era dela, as chicotadas </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">agora foram mais intensas, mas nada que ultrapassasse qualquer limite rígido.</span></div>
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<span face="'Trebuchet MS', sans-serif"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Imersa num delírio quase irracional, ela percebeu que a música agora era One, do U2. Curiosamente,</span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">Bono Vox dizia: “<i>You ask me to enter, but then you make me crawl. And I can't keep holding on to </i></span><i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">what you got. When all you got is hurt</i><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">.” E riu. Não pôde deixar de achar graça porque era exatamente </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">aquilo o que estava acontecendo...Enquanto isso, ele se debatia, cada vez mais, então ela se </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">aproximou dele e disse: “Você queria ser dominado por mim, você queria ser meu. Agora eu sou sua </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">dona e você é o capacho que vai fazer tudo, absolutamente tudo o que eu quiser, porque você não é </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">nada além do meu objeto de prazer.” E ele, mais uma vez, assentiu com a cabeça, numa entrega </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">linda, que ia ser inesquecível pra eles dois...</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ela pegou a tesoura pra desfazer as amarras, e enquanto cortada e liberava as pernas dele, passava </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">as unhas pela parte interna das coxas, depois beijava, e mordia, e o via se contorcer de prazer. Ele </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">grunhia, gemia, e a cada gemido abafado mais ela lambia e beijava, e arranhava, prolongando </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">indefinidamente essa tortura, ciente de que ele queria mais, e mais ela fazia. Depois soltou os braços, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">e fez com que ele deitasse, nu, de barriga pra cima, e tornou a prendê-lo pra poder fazer o que bem </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">quisesse com aquele corpo de desse dia em diante, pertencia a ela. Observou cada músculo do seu </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">corpo contraído, num misto de prazer e dor, e viu o quanto ele estava excitado. Aproximou-se dele, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">mordeu de leve o lóbulo da orelha e disse, em tom de ameaça “Se você gozar vai ser severamente </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">castigado.”</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Levantou- se da cama e pegou algumas velas que estavam presas ao chão. Passou a língua sobre </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">seus mamilos, rígidos, e mordeu. Depois, se sentou devagar ao lado dele e começou a despejar a </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">parafina derretida sobre seu peito desprotegido, e a cada gota ele se debatia, e urrava, e ela podia </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ver, por baixo da echarpe que lhe vendava os olhos, algumas lágrimas. Pra ela, isso era como uma </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">medalha, porque sabia que ele suportava tudo aquilo porque queria estar ali. Soltou seus braços e fez </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">com que ele sentasse, então, se sentou sobre ele e colocou sua cabeça entre os seios dela, pra que </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ele sentisse o perfume que iria povoar suas memórias por muito tempo. Depois, soltou seus pés, e, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">se apoiando no encosto da cama, fez com que ele recostasse sobre o corpo dela, e então derramou </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">sobre ele um óleo perfumado e cuidou de cada pedaço daquele corpo que tinha sido entregue a ela </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">de uma forma tão voluntária e perfeita, esperando que ele retribuísse com a massagem que tanto </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">havia prometido.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif">Cada toque dos dedos dele no corpo dela geravam eletricidade. Os ombros, o pescoço, a nuca, as </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">costas, ele, mais do que ninguém, sabia onde tocar e o que fazer. A tensão, a agressividade, a </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">intensidade daquela mulher que há pouco o machucava, foram se dissipando e transformando em </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">carinho, e ela se virou pra ele, o olhou dentro dos olhos, afinal, a dominadora se fora, e lhe beijou </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">ternamente o rosto. Eles se abraçaram em um abraço infinito e aconchegante, levantaram da cama e, </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">enquanto ele se vestia, ela fumou mais um cigarro. Então, eles bateram a porta, desceram e de </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">despediram, em mais um longo e lento abraço, daqueles que não dá vontade de se soltar, e </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">disseram, juntos: “Te vejo no skype!”</span></div>
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Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3805422780592376346.post-50013031941585380102013-10-03T13:36:00.001-07:002020-12-20T14:50:12.775-08:00No reino da Morgana<div style="text-align: justify;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Quantas noites em claro são necessárias pra admitir a necessidade que temos de alguma coisa? No meu caso, muitas. Na verdade, anos de noites em claro, me perguntando se o que eu sentia era fruto da minha imaginação, e das minhas lembranças, ou se era realmente algo inerente à minha natureza, do qual eu nunca iria conseguir fugir...</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Minha primeira experiência com dominação aconteceu bem cedo, e escolher de que lado do chicote eu queria estar, foi por acaso. Meu namorado à época pediu pra amarrar as minhas mãos, a título de dar uma apimentada na relação. Eu, que tenho uma personalidade forte, perspicaz, controladora e autoritária, por natureza, ingenuamente cedi a esse pedido... Foram os minutos mais longos da minha vida, e uma agonia que parecia infinita tomou conta de mim. Estar ali, frágil, submissa às vontades de outra pessoa, que me comandava, que ditava meu ritmo, foi, pra mim, um sofrimento. "Não gostei, me solta", foram as únicas palavras que eu consegui falar. Mas senti uma vontade quase irresistível de fazer o inverso, prender as mãos dele, comandar, e fiz a proposta...</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">No momento em que me vi amarrando suas mãos na cabeceira da cama, eu percebi que era aquilo que eu queria fazer, desde sempre. Era aquela relação de poder que me excitava, era a vulnerabilidade do outro, era comandar com os olhos que fazia meu coração bater muito, mas muito mais forte. Não me parecia estranho, errado, nem nenhum desses adjetivos que a gente vê por aí, quando se trata de BDSM (o famoso acrônimo para <i>Bondage</i>/Disciplina - Dominação/Submissão - Sadismo/Masoquismo). Parecia eu. E ERA eu.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Me descobrir sádica foi um pouco mais complicado... Por mais que eu tenha uma cabeça aberta, livre de preconceitos, de rótulos e convenções, perceber que infringir dor à alguém te dá prazer, pode ser de pirar em alguns momentos. Explorar o limite, a degradação e as misérias de outra pessoa pode parecer realmente doentio, e pra não ultrapassar a barreira entre o prazeroso e o patológico, eu comecei a criar as minhas próprias regras. Isso moldou muito a <i>Domme</i> que sou hoje, e, parafraseando uma pessoa que caiu de pára-quedas na minha vida pra fazê-la girar 180º, me tornou "lúdica".</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: trebuchet;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Bom, mas antes, muito antes dessa pessoa surgir, eu me casei. Há quase dezesseis anos atrás... </span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif">Meu casamento foi um divisor de águas na minha vida. Eu queria ser mãe, eu queria sossegar, eu queria poder repousar meu coração inquieto e a minha cabeça, atormentada, no colo de alguém. E naquele momento, eu aprendi uma coisa que jamais havia feito na vida: CONCESSÕES. É extremamente complicado, doloroso até, pra alguém acostumado a comandar, abrir mão dessa sensação de poder. Mas eu abri, em nome de tudo o que eu mais queria na vida, e aprendi a ser feliz, mesmo que a felicidade tivesse sabor de baunilha ;)</span></span></div>
<span style="font-family: trebuchet;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif"></span><br />
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Sempre fui insone, noturna, e durante todos os anos do meu casamento, de vez em quando, eu arriscava deixar a loba colocar um pouco as unhas de fora, e ia bater papo na internet. Algumas noites me divertia, outras me frustrava, numas achava graça e em outras eu tinha nojo... Achava que ou eu tinha virado baunilha de vez ou a galera tava muito pirada, e não gostava daquilo. E sempre pulava fora. Até que um belo dia, encontro no chat um "menino", dez anos mais novo que eu, com o nome de SubNovo27. Ele me deu boa noite, e engrenamos um papo muuuuuuuito bacana, que explicitava que nós dois tínhamos tanta coisa em comum que valia a pena dar uma esticada pro skype e continuar o papo.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Mal sabia eu que mais madrugadas insones estariam por vir. O que ele tinha que depois de tantos anos, eu já pensava de novo (e de novo, e de novo...) em dominar alguém? Que tipo de consequencia isso ia trazer pra minha vida, porque eu jamais havia dominado alguém com quem eu não tinha intimidade sexual. Dúvidas, tantas, que parecia que eu nunca tinha feito isso, mas ele conseguiu me fazer ultrapassar uma por uma, até tomar a decisão de que se ele queria ser dominado por mim, eu iria dominá-lo.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Dominação, pra mim, não é unilateral. Leio fóruns, vejo blogs, e, quase numa totalidade absurda, vejo dominadores tratando seus submissos como lixo. Dominadores que dizem que se quisessem realizar desejos de alguém seriam submissos... Acho isso triste, e absurdo, porque pra mim, o submisso é alguém que tem que ser cuidado. Ainda ontem falei com ele sobre isso, e afirmei a minha convicção de que o submisso gosta mais da ideia de estar sendo castigado do que da dor em si, e isso ainda é um assunto delicado entre nós... Ele é, segundo sua própria definição, "soft", e eu, "hard", mas ainda temos que aprender a andar antes de correr nessa estrada (ele odeia essa frase que eu vivo repetindo!!). O submisso tolera pela fantasia, aguenta pelo desejo de satisfazer. É uma entrega linda. O olhar de medo, de menino assustado, o corpo vermelho, e a obediência depois, compõem uma cena maravilhosa, que só quem é dominador, entende o que eu tô falando.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Muito provavelmente, só ele e eu iremos ler esse blog. Estamos nos descobrindo, amadurecendo a ideia, e eu, desempenhando o papel mais importante dentro dessa nossa história, que é conquistar a confiança dele. Sinto uma necessidade real e verdadeira dessa entrega, que é uma troca, e eu quero muito fazer valer a pena.</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;">Pra você, D. Com carinho e umas boas palmadas na bunda,</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Morgana</span></div>
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<span face="Trebuchet MS, sans-serif"><br /></span>Domme Morganahttp://www.blogger.com/profile/10688733129991016080noreply@blogger.com1