terça-feira, 2 de março de 2021

LET IT BLEED!!!

 "And in my world of temptation
I will wait for you
I'll show you all the pleasures
There's so much we can do
Don't be afraid my darling
Let me be your guiding light
Don't be afraid my darling
There's no reason for you to hide..."

(Bloody Pleasures - Blutengel)


O convite para escrever um textinho curto sobre Needle Play foi o estímulo que faltava pra eu escrever esse texto que está há anos guardado na minha gavetinha imaginária...

Se tem um substantivo que quase 100% das pessoas que me conhecem, atribuem a mim, é SANGUE. Domme Vampira, Rainha Sangrenta, essas são algumas das alcunhas mais musicais pelas quais sou chamada. E o motivo, é óbvio: A minha paixão por sangue.

Nesse post, eu quero trazer você pra um bate papo sobre as dores e as delícias de ter um fetiche tão marginalizado, ao menos, da forma que eu conheço. Visceral, repulsivo.  Não quero falar do sangue que escapa da bunda quando uma sessão de impact play se prolonga. O papo aqui é sobre FAZER SANGRAR. Isso é blood play: práticas que têm como objetivo, fazer sangrar DELIBERADAMENTEQuero falar um pouco sobre as técnicas que envolvem as diversas práticas que compõem esses chamados "jogos de sangue" e os protocolos que podemos utilizar pra torná-los mais "seguros" e prazerosos.

Mas, antes, permita-me te apresentar o meu mundo, e como foi que eu cheguei até aqui...


Capítulo 1 - O batismo de sangue

Em 1993, um filme estrelado pela Madonna explodiu em popularidade e escândalo, devido ao seu teor nada convencional. Em se tratando de Madonna, era de se esperar que viesse atrelado à muita polêmica, mas o tema era sensível demais mesmo à sociedade dos Anos 90, conhecida pelo politicamente incorreto: SADOMASOQUISMO.

Corpo em evidência (Body of evidence) fala sobre a relação sadomasoquista entre uma mulher acusada de assassinato e seu advogado. Se ela é inocente ou culpada, você só vai saber se assistir. Porém, essa cena aqui abaixo, é o início da minha história com o blood fetish.

Após quebrar uma das lâmpadas do estacionamento, Rebecca (Madonna), faz o advogado (Willem Dafoe) deitar sobre os cacos de vidro. Na visão de uma menina de 18 anos, o que poderia ser, em primeiro momento, repulsivo, se tornou úmido e latejante e culminou no meu primeiro orgasmo sem nenhum toque. Nenhum estímulo, além do visual, me fez escorregar no sofá, ofegante e perplexa, com o que tinha acabado de acontecer. 

Naquele momento, imersa numa espécie de transe, nascia a Morgana Vampira. Foi ali, no meu sofá, sozinha e diante da TV, que eu gozei e senti o cheiro e o gosto de um sangue que eu não podia tocar, mas eu sabia que até que as estrelas se alinhassem, e eu pudesse provar de verdade, eu iria permanecer com a sensação de que "tá faltando alguma coisa".



Algum tempo depois eu assisti a uma cena de cutting e quando eu vi o sangue escorrer, todos os meus sentidos se aguçaram de uma maneira que eu nunca tinha sentido. Como os animais da noite, como os filhos de Dracula. Não e à toa que me refiro ao Conde Tepes como "meu pai". Foi ali que eu coloquei a boca sobre cada um daqueles filetes, e me vi chapada de sobriedade. Os sons eram mais nítidos, os cheiros, inconfundíveis. O doce e inebriante aroma de ferro invadindo o ambiente, o gosto metálico na minha boca. Espasmos. Soluços. Gozo e choro, ali, amarrados um ao outro. Desse dia em diante sempre que possível eu bebia sangue. Anos 90, epidemia de HIV/AIDS bombando mundo afora e eu ali, curtindo as minhas vampirices como se não houvesse amanhã (e hoje, como pesquisadora na área de doenças infecciosas, eu vou dar a vocês vários motivos pra NÃO FAZEREM ISSO! Mas, isso é outro capítulo).

Chegaram os anos 2000 e com eles, Sistinas (https://sistinas.com.br/). A cidade dos vampiros eróticos, cujas ruas desertas e soturnas, sempre abrigaram freiras lascivas e seus amantes, os seres mais sedutores que a mente humana já criou. Vampiros por toda parte, com seus arroubos de um tesão agressivo, doloroso, cheiro de sexo, os cabarés, as esquinas dos encontros furtivos, as torres das catedrais sendo guardadas por mil demônios. Era ali que eu queria estar. Era dali que eu fazia parte. Foi por todas as ruas de Sistinas que eu caminhei noites a fio. Foi a Sodoma dos Vampiros me ajudou muito a construir a sensualidade e o magnetismo de alguém cuja história se mistura em vários tons escarlate. 

Num piscar de olhos, estamos aqui, mais de vinte anos depois. Hoje, tenho algumas play partners que me dão a honra de provar seu sangue nas nossas cenas de cutting, needle e spanking. E é sobre esses espetáculos de prazer e dor que eu vou falar daqui pra frente.


Capítulo 2 -  O que é Blood Play?

Como eu já disse lá no início, Blood play são práticas que têm o objetivo de fazer sangrar deliberadamente. A sua base é a violação da pele e o surgimento do sangue. Nós sabemos que durante o impact play, dependendo do artefato usado e do tempo de duração, é bastante comum a ruptura da pele e o sangramento. Porém, nessas situações, podemos dizer que o ato de sangrar é uma CONSEQUÊNCIA, e não A CAUSA. 

Algumas técnicas são bem conhecidas no contexto do Blood Play, como o Needle play (jogos com agulhas e objetos perfurantes, como piercings), o Cutting play (jogos com objetos cortantes, como bisturis), o impact play com perfurocortantes (spikes e pequenas lâminas adaptadas nas pontas dos floggers ou mesmo a confecção de um "flogger" de arame farpado e, claro, o meu amado ralador, que tive o prazer de ser uma das pioneiras da técnica (e sempre que posso promovo banhos de sangue dignos de filmes do Tarantino) e Scarification (difere em alguns aspectos técnicos do cutting) e eu vou abordá-los mais adiante. 


Capítulo 3 - Segurança

Em primeiríssimo lugar, é preciso ter em mente que práticas que envolvem fluidos corporais, especialmente sangue, são consideradas EDGE PLAY, tanto pelos riscos físicos quanto pelos riscos emocionais. Aqui eu vou abordar os aspectos de minimização de riscos FÍSICOS comuns à todas as práticas de blood play.

Antes da gente passar pras "exigências laboratoriais", é preciso fazer uma boa anamnese do bottom. Pessoas da área de saúde costumam ter facilidade com essas questões, por força da profissão, mas não é um bicho de sete cabeças pra quem não é da área. É importante saber o histórico clínico de quem vai sangrar, e abaixo estão alguns pontos chave a serem considerados:

  • Diabetes - diabéticos podem ter maiores dificuldades de cicatrização e são mais pré-dispostos à infecções
  • Anemia ou qualquer outra condição sanguínea crítica - Incapacidade de coagulação, como hemofilia, prejudica o estancamento de uma possível hemorragia. Sendo assim, essas pessoas não estão no grupo daqueles que podem praticar blood play
  • Portadores de Hepatites, HIV ou demais infecções transmitidas pelo contato com fluidos corporais - Por motivos óbvios.
Identificados e eliminados os fatores de risco, é hora dos exames. Eu, particularmente, peço a todas as pessoas que vão praticar blood play comigo, que me apresentem exames de glicemia, hemograma e testes não reativos para IST's. Essa é uma condição imprescindível para que eu possa praticar.

Cortes, furos, feridas de forma geral, podem virar focos de infecção. Portanto, são necessárias algumas medidas para minimizar essa possibilidade, como o uso de equipamentos de proteção.

As luvas, idealmente estéreis, são indispensáveis. Uma vez calçadas as luvas, o Top vai iniciar a assepsia do local, com algodão ou gaze ESTÉRIL, embebidos em álcool 70º ou degermante hospitalar (clorexidina) . Agulhas e lâminas devem ser ESTÉREIS e DESCARTÁVEIS, demais artefatos, idealmente esterilizados em estufa ou, ao menos, embebidos em álcool.

Após a cena, nova assepsia do local deve ser feita, agora, suplementada pelo uso de água oxigenada. Pomadas cicatrizantes e compressas frias podem ser bons aliados.

Muitos praticantes usam máscaras e óculos de proteção, e eu concordo que esse é o ideal. Porém, no meu caso, eu dispenso esse tipo de equipamento de proteção pois parte do meu fetiche está justamente em "sentir" o sangue.

Locais altamente vascularizados como genitais, e/ou com enervações, como as partes posteriores dos joelhos, anteriores dos cotovelos e virilha, são zonas proibidas, devido ao risco de danos sérios causados por uma prática mal executada. O risco de MORTE é real na prática de cutting em regiões de grandes artérias (virilha, pescoço). O rosto também deve ser evitado, especialmente a região próxima aos olhos pelo risco, óbvio, de lesão ocular. Coxas, bumbum, seios (eu prefiro evitar needle nos mamilos devido ao risco de mastite), braços, abdome, são locais permitidos e muito prazerosos!


Vermelho: PROIBIDO; Amarelo: MUITA ATENÇÃO; Verde: OBAAAAAA, Tá liberado!!!

 
Outras medidas de segurança indispensáveis: 

  • Interação constante com o bottom, para que desconfortos, dores e angustias que não façam parte da cena sejam evitados. Não esqueça que ansiedade e medo podem vir à tona durante essas práticas. Cheque palidez, batimentos cardíacos, suor frio e demais indicadores de desmaio;
  • Acomodar o bottom em local confortável e bem iluminado. O Top precisa enxergar bem o que vai fazer;
  • Organizar o espaço, especialmente se a cena for pública. Delimite um "espaço de cena" para evitar esbarrões e acidentes;
  • Utilizar lona ou plástico para forrar o local. Dependendo da quantidade de sangue, acredite... você vai ter um trabalho ingrato pra limpar;
  • Conselho pro TOP: Esteja SEGURO e CONSCIENTE do que você vai fazer. Não faça porque "todo mundo faz", "porque é muito foda fazer sangrar" e bla-blá-blá. Faça porque você tem TESÃO em fazer e SABE o que tá fazendo. Se não souber, procure ajuda de quem sabe.


Capítulo 4 - Deixa de enrolação e fala logo sobre as práticas!!!

Needle Play - Consiste no uso de agulhas hipodérmicas (abaixo da pele), são utilizadas para perfurar a pele do bottom. Essas agulhas podem ser encontradas em diversos calibres diferentes, e quanto menor o calibre (G - "gauge), maior o diâmetro, como você pode ver na tabelinha a seguir:

Eu costumo utilizar as agulhas com calibres entre 20-23G, porém, isso vai depender, obviamente, da resistência do bottom à dor, da integridade de sua pele, e da "arte" que o Top quer desenvolver. Abaixo, três bottoms diferentes, a primeira, iniciante, na qual utilizei agulhas 22G, mais curtas e finas. Na segunda, uma bottom experiente que suporta com tranquilidade agulhas 21G. Na terceira e quarta, uma bottom com a pele mais "grossa" e que, devido à necessidade de ancorar as penas, me permitiu o uso de agulhas 18G.



Fotos: Lucas Gibson e Morgana

Antes de iniciar a prática, cabe ao Top organizar a sua cena para que tudo ocorra da forma mais segura possível. É necessário um recipiente de descarte das agulhas, idealmente uma descarpack (Caixinha amarela de papelão própria para descarte de perfurocortante). Caso não seja possível, a boa e velha garrafa PET cumpre o papel.

Deve ser realizada a assepsia da pele do bottom com álcool 70º ou desinfetante hospitalar à base de clorexidina. Em seguida, deve ser observada a posição da perfuração. 
Needle é praticado na camada mais externa da pele, a epiderme. Por essa razão, o ângulo de penetração da agulha é, NO MÁXIMO, de 15º (seta). Na verdade, quando nós "pinçamos" a pele, a agulha fica praticamente paralela à prega. Lembre-se que, em caso de penetração mais profunda e no ângulo incorreto, o risco de atingir vasos sanguíneos (retângulo) é real e por essa razão existem alguns lugares "proibidos" às perfurações.

É importante lembrar que,  no caso de agulhas de maior calibre, o bisel deve estar SEMPRE para cima, pra evitar que a tensão da pele exerça pressão sobre a agulha e a expulse, fazendo com que 1) a pele rasgue; 2) a agulha transpasse a pele do bottom e perfure o dedo do Top, aumentando exponencialmente o risco de transmissão de infecções (círculos vermelhos). Para agulhas mais finas a posição do bisel é irrelevante, porém, EU prefiro posicionar para baixo.





Para remover corretamente a agulha, a pele deve ser novamente pinçada, caso esse método tenha sido utilizado para a perfuração, evitando acidentes provocados pela tensão do tecido. A agulha deve ser retirada em movimentos rápidos e firmes, e em seguida, deve ser feita nova assepsia do local.

Uma vez que a agulha esteja na pele do bottom, o Top pode provocar diversas sensações. Girar e apertar a agulha pode causar sensações intensas de dor, prazer, medo... Isso vai ficar a cargo dos envolvidos e de que tipo de jogo eles preferem jogar. Perfurar dois locais e uni-los com fita, coloca na roda o espectro BD (Bondage e Disciplina) e pode ser usado em treinamentos aliados ao Fear Play.


Cutting play - Cutting nada mais é que cortar. Podem ser cortes pequenos, grandes, sem forma ou desenhos, mas o mais importante a saber é COMO e ONDE cortar. 

O instrumento mais adequado para a prática de cutting é o bisturi cirúrgico. Facas afiadas e lâminas do tipo "gilete", podem ser utilizadas. No entanto, estiletes, devido à sua instabilidade devem ser evitados para garantir a regularidade dos cortes.

O bisturi possui diversos tipos de laminas, próprias para cada tipo de cabo 3 ou 4, (proporcional ao tamanho das lâminas). É importante saber essas diferenças, pois existem lâminas designadas para grandes incisões, cortes de músculos, de tecidos moles e tudo isso interfere na mobilidade e segurança do corte. Laminas para corte de pele são curvas, entre os números 20-24 (Eu prefiro a 23). Para desenhos mais delicados, recomendo o uso de lâmina 15 em cabo 3.



A forma padrão de segurar o bisturi é com o dedo indicador sobre a porção dorsal da lâmina. Dessa forma, podemos controlar a pressão sobre a pele que é um tecido mais duro.



Pessoas mais experientes no uso desse instrumento podem arriscar fazer alguns desenhos. Basta utilizar lâminas menores, como mostrado acima e segurar o bisturi como um lápis, o que permite a sua manipulação sem usar o pulso. Assim, podemos fazer incisões delicadas sem pressão sobre o tecido.



Como nas perfurações, os cortes são superficiais e atingem apenas as camadas superficiais da pele. Eu classifico o risco de dano, ao fazer cutting, muito MAIOR que na prática de needle, então, todos os cuidados com a segurança devem ser redobrados. Vale reforçar o risco de MORTE REAL no caso de cortar mais profundamente e atingir uma veia de grande porte ou artéria (parte interna da coxa e braços, virilha, pescoço, pulsos).

Áreas muito vascularizadas devem ser evitadas por iniciantes, porque o próprio volume de sangue pode atrapalhar a visualização do corte. O ideal é praticar em áreas com gordura e músculos, e nesse quesito, as nádegas são o padrão ouro.  O primeiro corte deve ser o mais superficial e suave possível, para que possamos "sentir" o tecido. Quanto mais superficial, mais fácil a cicatrização, e aqui, é importante lembrar que pessoas com tendências à queloide devem evitar esse tipo de prática. Cortes sobre cortes devem ser evitados. O risco de cortar mais fundo um local que já está lesionado é grande e aumenta a possibilidade de infecções. 
Fotos: Lucas Gibson

Durante e pós sessão, é preciso se certificar que o sangramento foi controlado. Aplique gaze estéril (se necessário, faça uma compressa fria) e limpe com álcool ou solução degermante. Como parte de um aftercare bem feito, esse ferimento deve ser periodicamente acompanhado até completa cicatrização.

Duas coisas importantes sobre o aftercare pós cutting: Não é incomum que os bottoms tenham sensação de desmaio. Além de toda a adrenalina da sessão, algumas pessoas são realmente sensíveis à menor perda de sangue, ou mesmo, à simples visão do sangue escorrendo. E, por falar em adrenalina, manter um cobertor por perto é uma boa pedida, já que algumas pessoas podem ter picos de frio intenso devido à descarga desse neurotransmissor. Não descuide da hidratação, e espero ao menos uns 15 minutos pra movimentar a pessoa.

Uma "variação" do cutting é a escarificação (Scarification). Essa técnica, comumente vista em processos de modificação corporal, combina cortes em camadas mais profundas, raspagem da pele, abrasão e queimaduras (branding/burning). Como não sou adepta da prática, prefiro pular as especificações técnicas e deixar pra quem sabe 😉

Nota mental: não tem nada mais gostoso que elevar o cutting a uma categoria de fear play. Passar o parte cega da lâmina pelo corpo do bottom vendado, pode promover sensações indescritíveis. Ele não vai saber se está sendo cortado, se será cortado, o quanto será cortado. É uma experiência de entrega e confiança total no Top.


Impact play com objeto perfurocortantendente - Floggers com spikes nas pontas, floggers de arame farpado e o meu queridinho, o RALADORRRRR!!!!!! A imaginação é sem limites quando se trata de utilizar objetos que, no dia a dia, não têm nada a ver com sadomasoquismo, e que se tornam verdadeiras obras de arte quando bem utilizadas.

Vou falar rapidamente da "técnica" do ralador, que é algo simples mas que os anos de prática já me deram alguma "manha". Os melhores raladores são aqueles de quatro lados (os que têm ralo fino, grosso, fatiador), porque dão mais estabilidade que os raladores simples (aqueles curvados que só têm o lado fino pra "ralar coco"). 

Quando for bater, atenção à posição das mãos. Segure pela haste e faça movimentos ritmados com o punho, evitando mexer demais os braços. Isso vai cansar e pode fazer com que o bottom seja cortado por acidente, caso o lado do "fatiador" seja aplicado sobre a pele. 

Se você for um Top como eu que fica inebriado por sangue, pode se preparar pra machucar as suas mãos e nem se dar conta. Com o impacto, o ralador vai literalmente se desmanchando nas mãos e o fato dele se soltar das hastes pode machucar. Então, atenção redobrada!

Use uma lona ou plástico pra forrar o chão, cobrir paredes, e todos os lugares que você não quer que fique literalmente lavados de sangue. Por menos que o bottom sangre, a quantidade de sangue num spanking com ralador é absurda (pode comprovar abaixo e essas fotos não foram tiradas nem na metade da play).



Fotos: Lucas Gibson

Minhas play partners relatam pouca dor, apesar do espetáculo visual sugerir dor intensa. Todas me disseram que arde, e que a região fica quente e levemente dolorida nos dias seguintes. Isso faz parte do processo inflamatório e em pouco tempo já está solucionado. Eu recomendo, como já dito anteriormente, a aplicação de compressa fria e uma pomada cicatrizante. No mais, é só diversão.

Todas as fotos mostradas aqui, estampam momentos de muita felicidade, gozo e diversão. Por trás de cada uma dessas cenas, houve muita negociação, bate papo, explicações técnicas, exames médicos e, sobretudo, CONSENTIMENTO. Blood play, como qualquer outra prática nesse vasto mundo do BDSM, tem como premissa, a consensualidade.

Beijos da vampira

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